Nesses últimos dias (tempos), andei pensando em abandonar esse blog.
Todos os acontecimentos os quais tomamos conhecimento, principalmente através da imprensa, deixa a qualquer um num estado de revolta, contrariedade. Mas logo somos tomados de desânimo e inanição. É como se fôssemos tratados com um produto anestésico e que isso, de certa forma, faz com que não tenhamos nenhuma reação com tudo que tomamos conhecimento. Forma-se, aí, uma situação paradoxal.
Diante de tudo o que ficamos sabendo, a reação natural de todos seria partir para o confronto, partir pra cima dessa gente e colocá-los, no mínimo, para correr. É muita imundície. São coisas e fatos estarrecedoras e parece que todos já estão ficando acostumados com tudo isso que está aí.
Para quem já leu alguns artigos nesse blog, deve ter reparado que eu me confronto (ou busco confrontar) com tudo aquilo (e com todo aquele) que foge à essência do que consideramos decência. Mas confesso que a cada dia que passa fica mais difícil tal comportamento. A luta além de ser constante e cansativa é muito desgastante em termos de consciência. É um fardo muito grande para quem pretende querer que o bem vença o mal.
Um dos principais pontos que observo nisso tudo é ver a imprensa fugir da essência a que deveria seguir. Buscar reportar os fatos e acontecimentos de uma forma simples, direta, verdadeira e autêntica, e não ficar omitindo, distorcendo, aumentando e, principalmente, criando contextos que possam alterar o conteúdo verdadeiro de qualquer reportagem. Mas é isso que eu mais observo nessa imprensa que está aí. Dentro de um texto, retiram um trecho ou um simples termo e criam um novo contexto, gerando discussões que modificam o teor inicial da reportagem.
Para mim o mais preocupante é ver que jornalistas, repórteres, apresentadores de televisão. radialistas e comunicadores de rádios, vivem criando situações divergentes com tudo aquilo a que deveriam apresentar em suas matérias.
Já existe um instrumento que pode coibir (ou impedir) essas ações. Já vi em alguns programas na televisão o uso de um equipamento que dizem reconhecer quando uma pessoa mente (ou foge à verdade). Daí que todos os programas de rádio e de televisão deveriam ser obrigados a usarem o tal equipamento.
Mas deveria ser criada uma regra (ou lei/regulamento) que fizesse com que as pessoas que fossem surpreendidas faltando com a verdade, deveriam ser retiradas ou impedidas de continuarem com seus programas.
Diante disso eu gostaria de saber quantos e quais dessas pessoas que estão aí seriam capazes de aceitar (e colocar) o tal instrumento em seus programas. Eu, de antemão, digo que nenhuma delas o faria. Sabem por que? Porque, na verdade, o que elas são é o que eu costumo chamar de AGENTES DA DESFAÇATEZ. A falta de vergonha, o cinismo, a hipocrisia, a demagogia...e a desfaçatez, são propriedades intrínsecas às suas expressões comportamentais. E isso tudo vem de uma forma subconsciente, automática em suas reações. Ou seja: já é a essência de suas reações comportamentais. Tudo flui com uma tremenda naturalidade.
Talvez esteja aí o xis da questão. Nada se resolve, nada se conserta, nada se define (e peço desculpa pelo que chamamos de uso supérfluo de palavras). E o engraçado disso tudo (se é que podemos achar isso engraçado) é ver que o povo adora isso tudo que está aí. E ainda bate palmas para essa gente. São seus ídolos.
E, para completar, ninguém mais se incomoda com uma classificação que o primeiro mundo nos impinge: que somos subdesenvolvidos; terceiro mundo.
Fazer o que?
NÊSTE ESPAÇO, ABORDAMOS TODO TIPO DE ASSUNTO. É OBVIO QUE ALGUNS NÃO SERÃO ACEITOS POR CERTAS PESSOAS. ENTÃO, PEDE-SE QUE COLOQUEM SUAS OPINIÕES E DISCORDÂNCIAS NOS COMENTÁRIOS DO BLOG.
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