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sábado, 23 de julho de 2011

O TERROR UNIVERSAL

     Ao abrir o jornal virtual do 'O Globo' essa manhã, deparei-me com uma notícia que mostrava a ação de um atirador na ilha de Utoeya, na Noruega, dando conta do assassinato de mais de 80 pessoas, com o uso de arma de fogo. Este fato estarreceu aquele país, que considera este dia como o mais violento desde a Segunda Guerra Mundial.
     Diz-se que o homem existe há, no mínimo, 15 mil anos. Durante sua evolução deixou seus extintos animais e transformou-se no que chamamos um ser racional. Como diria um famoso personagem do programa Zorra Total, "Há controvérsias."
     Imaginem, um ser que se auto intitula 'inteligente', cometer tal barbaridade. Se Freud fosse vivo nesses dias atuais ficaria estarrecido, também. Provavelmente não encontraria nenhuma explicação, bem como quaisquer justificativas, para tais atos.
     No entanto, não precisamos ir tão longe para ver um fato como esse porque recentemente tivemos algo parecido numa escola pública no Rio de Janeiro, no Bairro de Realengo, onde outro desequilibrado colocou fim em uma dezena de crianças de idades aproximadas dos 13 anos, entre meninos e meninas.
     Mas tenho ficado muito estarrecido, também. Não há como explicar e/ou justificar uma ação como essa. Nem Freud o conseguiria. Poderia até aproximar-se disso mas ficaria estarrecido como todos nós o estamos.
     A cada dia que passa mais estarrecidos ficaremos, com certeza. O ser humano está perdendo a sua principal propriedade que é a humanidade. Tem se portado como um animal irracional durante uma grande parte do seu tempo. Isso pode ser verificado com muita exatidão quando estamos nas ruas das cidades e, principalmente, no trânsito.
     Alguém criou um aforismo muito interessante que diz: "O volante é um troféu de um herói sem valor". Mas o que parece é que existem milhões de pessoas que estão desejando o tal troféu. Dirigem de uma forma assassina, sem nenhuma preocupação com os demais que estão nas ruas e no trânsito onde elas estão. 
     Para quem é do Rio de Janeiro, chamo a atenção para um fato: Observar o modo como os atuais motoristas de ônibus dirigem. Não são pessoas sérias nem sóbrias que estão ali ao volante. São assassinos em potencial, dirigindo de uma forma agressiva e desrespeitosa, parecendo querer passar por cima de tudo ou de todos que estão às suas frentes, despreocupando-se e desrespeitando com as leis de trânsito existentes.
     Mas o universo de barbaridades é muito mais extenso que que possamos imaginar. Cito aqui o episódio de uma mulher que pariu na rua (isso é para causar espanto aos leitores, apesar de saber que a frase é correta mas o termo pariu lembra outra coisa). Um casal teve que fazer o parto da gestante em plena rua, com o auxílio de outras pessoas, porque o socorro solicitado não se fez presente na hora necessária.
      Muitos fatos envolvendo policiais cometendo assassinatos; professores em greve pleiteando salários melhores mas sem a preocupação de dar aulas aos alunos; bombeiros praticando arruaças e invadindo quartel general, abandonando seus postos de serviços, deixando a população mercê dos desastres; hospitais sem médicos e pessoas morrendo à míngua nas filas, sem qualquer atendimento; políticos roubando e desviando verbas públicas e ficando ricos, sem a preocupação de legislar a favor do povo.
       Mas é a isso que estamos subjugados. E, por certo, não nos livraremos disso nem tão cedo. O próprio povo quer assim. Cada um esperando a sua hora de se locupletar, também. Fosse diferente, já teria aprendido a votar, como disse o Pelé há tempos atrás.
      Cabe lembrar a todos que os aloprados do PT que foram os responsáveis pelo famoso MENSALÃO, estão aí em posições privilegiadas, continuando a praticar mazelas. As mesmas de sempre. E o povo, Ó, nem aí.

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