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sábado, 30 de julho de 2011

UMA TOMADA DE CONSCIÊNCIA



     Ao ler o jornal digital de 'O Globo' logo cedo, deparei-me com a notícia que dá conta das dificuldades entre o Presidente Obama e o Congresso Americano em chegar a um acordo que possibilite ao país resolver a grave questão de sua dívida pública.
     O mundo inteiro está aguardando tal desfecho, e espera-se que o mesmo se dê positivamente, fazendo com que os Estados Unidos evite praticar o que chamam de calote na dívida que possui atualmente e que se encontra em níveis preocupantes.
     Todos estão aflitos porque, se tal ato acontecer, refletirá em todo mundo, trazendo transtornos, dificuldades e prejuízos a muitos países que detém créditos com eles, inclusive o Brasil.
     Lembro-me de uma frase que era pronunciada em tempos passados que dizia mais ou menos o seguinte: "O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil". E muito se discutiu sobre isso. Como sempre, em quaisquer situações, há sempre aqueles contrários aos fatos. E lembro de ter lido/ouvido uma outra afirmação: "Nem tudo o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil".
     Nunca senti simpatia por eles. Tenho grande admiração em suas produções artísticas, que penso serem imbatíveis, mas nunca concordei com o famoso American Way Of Life. Até muito pelo contrário. Tenho uma tremenda aversão a tal coisa. Acho-os arrogantes, prepotentes, interesseiros, etc...
     Não concordo, por exemplo, com a presunção deles em se considerarem os donos do mundo. Dizem que combatem o terrorismo internacional mas penso que eles são os maiores terroristas do planeta. Promoveram muitos atos violentos no mundo inteiro nesses últimos tempos.
     A história dá conta dos muitos atos arbitrários por eles cometidos. Podemos nos lembrar das invasões ao Vietnam, ao Iraque e ao Afeganistão, onde mataram milhares de pessoas com a desculpa de pôr fim a terroristas e ditadores dessas e de outras nações. Mas no final, como sabemos, tudo não tinha procedência. E tudo ficou por isso mesmo, até hoje.
     Existem milhares (quiçá milhões) de pessoas que se sentem dependentes dos americanos. Eu seria um presunçoso se me visse como o único que não. Sei que existem, também, milhões delas que são contrários a eles. O povo árabe, por exemplo. Também uma boa parte da Europa não se coaduna com os modos e ações dos americanos.
     De minha parte, estou assistindo de camarote ao tal desfecho dessa situação da dívida americana. Sei que pagarei uma parte do preço dela. Isso em função da dependência alheia. Mas tirarei isso de letra, como se diz popularmente. E explico: considero-me o que chamam de um sujeito bom pra toda a obra. Sou do tipo daqueles que pegam pra fazer e não daqueles que pagam pra fazer. Não me sinto nenhum pouco menos do que algum americano. Gostaria de ver isso na maioria do povo brasileiro mas o que observo e verifico é ,exatamente, o contrário.
     O nosso país é possuir de todos os recursos de que o mundo precisa para se desenvolver. No entanto, vivemos produzindo aquém do que precisamos como, também, exportamos matéria prima que dá emprego ao povo lá fora e desemprega o povo aqui dentro.
     Um outro aspecto que já abordei num dos artigos que coloco nesse blog é o fato de ver as multinacionais estrangeiras que estão em nosso país, prestarem um serviço de péssima qualidade e cobrar valores absurdos e todos se submetem sem protestar ou pestanejar.
     Tenho comigo o seguinte: no dia em que o brasileiro tomar consciência do que é produzir e trabalhar, tomaremos posse do resto do mundo. Trabalhar quer dizer, produzir. Através de dois aspectos, podemos medir o nosso desempenho: produtividade e aproveitamento.
     Gostaria de estar ainda vivo quando isso acontecer !!!

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