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quarta-feira, 27 de abril de 2011

" "NUM TÔ NEM AÍ !!!" "

     E por falar em repetições de acontecimentos, já que abordei esse tema no meu artigo anterior, deparo-me, mais uma vez, ao abrir o site do jornal O Globo dessa quarta feira, com uma manchete alarmante: "Mais da metade do Conselho de Ética do Senado deve explicações ao STF".
   Mas a surpresa maior se dá em ver estampada na reportagem o nome do sr. Renan Calheiros (PMDB-AL) como um dos 15 nomes a fazer parte desse Conselho. E, para completar a tragédia, o jornal informa que, pelo menos, 8 dos componentes desse mesmo conselho estão com processos na justiça, no STF. Não é engraçado isso?
   Aí ficamos nós, pobres mortais, estarrecidos com tais notícias e ver, sem poder fazer quase nada, esses elementos legislarem na casa principal de leis em nosso país.
   Daí, é que entendemos porque as leis brasileiras possuem muitos furos e concedem atenuantes aos criminosos. Elas são feitas por, no mínimo, 500 picaretas, como bem disse em 1988 o ex-presidente Lula da Silva. Só que, naquela data, ele se equivocou com o número dos picaretas, afirmando só haver lá uns 300.
   Mas o estarrecimento não para por aí. É que o povo, mais uma vez, fica inerte, "vendo a banda passar" sem fazer nada. Ninguém reclama, ninguém protesta e, muito menos, se mobiliza para por fim à tantas mazelas. Hoje seria um bom dia para que todos criassem o nosso "Dia de Fúria", como bem se deu lá no Oriente Médio e em parte da África. Mas, estamos cansados das festas de Momo e temos que nos preparar para as Festas Juninas que, logo logo, estarão aí para nós.
  Com esse marzão, esse solzão, essa loura gelada, vamos querer mais o quê? Deixem os caras prá lá!!!!
   

"AS ÁGUAS DE ABRIL..."



     Mais uma vez o fato repetiu-se: a chuva de anteontem na cidade do Rio de Janeiro causou vários problemas à população carioca. Desde enchentes, desmoronamentos de pedras e encostas e, por fim, o caos no trânsito da cidade.
     Coincidentemente, mais uma vez se deu no mês de abril. Se o famoso Tom Jobim fosse vivo, talvez fosse necessário mudar o título de uma de suas canções mais famosas: 'Águas de Março". As chuvas mais complicadas nesses últimos tempos têm se dado no mês de abril, como já disse.
     E, para variar, os jornais estampam em suas páginas principais as fotos dos locais mais atingidos pelas chuvas. Um deles, como já bem sabemos, é a Praça da Bandeira, onde a água consegue alcançar mais de um metro de altura, atingindo carros e, principalmente, invadindo as lojas do local, causando prejuízos financeiros aos proprietários dessa área.
     Também as criticas são ferrenhas contra o Prefeito e todas as pessoas envolvidas com tais problemas na gestão da Prefeitura. Mas um fato nos chama à atenção: é que tais acontecimentos se dão todo ano. Quase sempre na mesma data, hora e local. Não haveria nem necessidade da imprensa se dirigir para lá a fim de  registrar o acontecimento. Ficaria mais cômodo e mais barato publicar as mesmas fotos do(s) ano(s) seguinte(s) e pronto.
     E, com isso, os mesmos blá, blá, blás são ouvidos pelos contribuintes, nas explicações que são dadas pelas autoridades locais. Em geral atribuem à culpa às intempéries climáticas, porque fica mais fácil as justificativas. 
     É óbvio que os culpados são todos ou são muitos dos que residem na cidade. Além da dificuldade da água escorrer para o mar, principalmente se este estiver em horário de cheia, observa-se após as águas baixarem, que muitos detritos estão expostos pelas ruas junto com o lamaçal. Desde animais mortos à muita sujeira, móveis velhos, pneus usados, ou seja, todo tipo de cacarecos que não deveriam estar ali se a população tivesse o comportamento que deveria ter.
     Pode-se, também, verificar a imprudência das pessoas. Principalmente daquelas que estão em seus carros nesse horário e que acabam ficando retidas  em pleno mar de águas, causando, para si e para seus veículos, grandes prejuízos, também. Com o risco de morrerem, um fato que aconteceu com um homem nessa última chuva nesse local.
     Agora, é esperar pelo próximo ano e aguardar que tudo se repita, de novo.

sábado, 23 de abril de 2011

VAMOS MALHAR O JUDAS !!!


     Hoje é sábado de Aleluia.
   Nas décadas passadas a garotada se juntava para malhar o Judas. Aliás, também os barbados participavam dessa empreitada.
   Era o dia em que o pessoal se desforrava daquelas pessoas, geralmente vizinhos, com as quais tinha rixa durante o restante do ano.
   Aí, pegavam roupas velhas e faziam um boneco recheado de trastes para que fosse pendurado num poste na rua onde pretendiam avacalhar àqueles de quem não se gostava. Incluía-se aí cartazes com dizeres ou piadas sobre aquelas pessoas que eles escolhiam para chacota. A brincadeira em alguns casos era até pesada. Faziam citações a respeito das pessoas escolhidas para serem denegridas junto aos demais vizinhos. No caso, dava até polícia nesse dia. A coisa não era assim tão amistosa quanto muitos imaginavam. Muitas das vezes as inimizades se acentuavam entre as pessoas envolvidas de um lado ou de outro da malhação do Judas.
    A bem da verdade, de acordo com o que a situação de indecência e imoralidade se apresenta em nosso país, a população deveria escolher para Judas, hoje, alguns personagens que estão por aí em nosso cotidiano. E o rol se estenderia à muita gente e à muitas atividades. Por exemplo: a classe política; os médicos que só se preocupam com dinheiro e não com o atendimento correto dos pacientes; os professores que não se aplicam nem se interessam em qualificar adequadamente seus alunos; aos policiais corruptos e desonestos, dentre muitas outras classes profissionais. A população deveria malhar toda essa gente, sem contemplações.
    Infelizmente, esta mesma população acha-se inerte, engessada, ou como se tivesse anestesiada contra todas essas mazelas públicas. Até quando, não se sabe. Ainda não será dessa vez. Mas tomara que não tenhamos que esperar muito. Se não, será tarde e não adiantará mais nada. Como diziam os antigos:
"INÊS ESTÁ MORTA"

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PROBLEMAS, PRÁ QUE TE QUERO ???


    Há muito tempo venho conjeturando (eu gosto muito desse termo conjeturando), a respeito de um tema que está se apresentando hoje, quinta feira,  feriado, Dia de Tiradentes. Só que este dia coincidiu com um outro feriado, Sexta Feira da Paixão. Então, deu no que popularmente se chama de feriadão.
   Acontece que quando se dá um fato deste, já no dia anterior ao feriadão, na parte da tarde, muito gente já se lança na estrada, tentando correr dos engarrafamentos que se darão no primeiro dia do feriadão, onde a maioria das pessoas buscará esta mesma estrada, iniciando sua viagem ao seu ponto de destino para gozar das delícias desse período.
   Por isso, vemos acontecer uma série de coisas, desde gargalos nas principais saídas das cidades, bem como muitos problemas com os veículos das pessoas e também com elas no decorrer da viagem ao tão sonhado descanso.
   Na maioria das vezes leva-se muito mais tempo para se percorrer tal caminho do que num outro período fora do feriado. Até acontece de muitas pessoas terem graves problemas na estrada e isso chega a invalidar todos os esforços delas em gozar do descanso pretendido, causando-lhes, isto sim, muitos dissabores e até prejuízos financeiros.
   Mas o engraçado disso tudo é saber que essas mesmas pessoas são as que mais reclamam da vida e das dificuldades dessa mesma vida. Em geral lastimam-se por falta de dinheiro e de situação complicada com relação à dívidas. Mas quando chega um feriadão desses, o que interessa é o lazer. É deixar a esquentação de cabeça e tudo o mais que lhes agonia, e partir para o tão sonhado descanso merecido.
   Mas, aqui, eu perguntaria aos queridos leitores: não é muito engraçado isso? Assistir-se à essas pessoas lastimarem-se o tempo todo ao nosso redor, chorando mágoas o tempo inteiro e até verificar os credores que correm atrás dessa gente  o ano inteiro e vê-las, serelepes, se mandarem rumo ao feriadão como se tivessem suas vidas na maior das tranquilidades do mundo. Com suas contas em dia e normalizadas.
   Há uma brincadeira de algumas pessoas com relação à essa gente onde dizem: "são as pessoas que vendem o almoço para comprar a janta"; ou então: "são as que comem sanduíche de pão com pão"
   Depois que criaram esse tal de dinheiro de plástico, ficou muito mais fácil adquirir-se aquilo que se quer, mesmo não se tendo condições de pagar a conta ao final do prazo. Daí que as orgias financeiras das pessoas alcançaram um patamar extremo, em muitos casos colocando-as em situações desesperadoras. E, talvez, seja por isso que os bancos e as instituições financeiras, a cada ano que passa, exibem balanços e resultados altamente rentosos, com apresentação de lucros extraordinários. Mas essas pessoas que entram numa situação como essa parecem não enxergar tal situação, por que são elas que proporcionam à essas mesmas instituições, tais benefícios.
    Então, minha gente, é não esquentar a cabeça. É ir adiante, sem ligar pra nada, gozar a vida da melhor maneira possível e deixar os pepinos para serem resolvidos lá adiante porque, por certo, Deus ajudará a todos.
    Go ahead!!!!!!!
   
   

terça-feira, 19 de abril de 2011

AONDE VAMOS PARAR ?


     Esta semana mais uma vez tivemos um grande figurão do nosso país envolvido em irregularidades com relação à dirigir alcoolizado e com a habilitação vencida. Nada mais do que um Senador da República. E, para que o parágrafo esteja completo, temos a dizer o nome dele: Aécio Neves.
   Segundo as reportagens, ele foi parado em uma ação da polícia carioca e teve seus documentos retidos e só não teve o veículo também porque o mesmo foi levado por um motorista de táxi, contratado para levar o carro até a residência do infrator.
   Um acontecimento como esse era para ter uma repercussão muito maior porque envolve um Senador da República. A nação deveria se manifestar exigir que o mesmo fosse para Brasília pedir sua própria renúncia no Congresso Nacional, de imediato. Afinal a quem é destinado a fazer leis, cabe, principalmente, exigir que ela se cumpra em sua essência máxima. E, também, tem que dar o exemplo em cumpri-las.
   No caso desse personagem, foi cometido um ato grave e criminoso e ele tem que arcar com as responsabilidades pertinentes a esse mesmo ato.
   Mas a situação não para por aí. Logo veio o Governador do Rio de Janeiro, Sr. Sérgio Cabral,  solidarizar-se com o Senador, considerando tal ato de pouca gravidade.
   Infelizmente é com essas pessoas que o Brasil convive. Com pessoas sem nenhum preparo psicológico, profissional, técnico e, principalmente, moral. Ambos só estão na política por intermédio de avô (no caso de Aécio Neves) e pai (no caso de Sérgio Cabral).
   Nenhum dos dois teriam alcançado o grau que alcançaram se tivessem buscado por eles mesmos tal empreitada. E, infelizmente, o universo político brasileiro está repleto de casos idênticos. Podemos citar os filhos do Sarney, o neto do falecido Antonio Carlos; o filho do César Maia, além de muitos outros que estão lá no Congresso Nacional, nas Assembléias Legislativas e nas Camaras de Vereadores espalhadas por todo o território nacional.
   Diante disso, o que podemos esperar dessa gente a não ser aquilo a que estão acostumadas a fazer? Legislam em causas próprias, montam verdadeiros esquemas de corrupção, locupletam-se mais e mais a cada dia que passa. E o povo, é, o povo fica aí em sua pacata posição, vendo os horrores acontecerem sem tomar nenhuma atitude para se livrar dessa gente. Aliás o povo até que faz alguma coisa, sim! Espera surgir uma boquinha para ele. E, enquanto ela não aparece, deixa os imorais tomarem conta de tudo.
    Daí que, além da pergunta que entitula esse artigo, podemos fazer uma outra indagação: "FAZER O QUÊ?"

sexta-feira, 8 de abril de 2011

TRAGÉDIA DOS ESTUDANTES DE REALENGO !!!!

TRAGÉDIA !!!!!!!!!!!!




SEM COMENTÁRIOS!!!(1)


SEM COMENTÁRIOS !!!!(2)


SEM COMENTÁRIOS !!! (3)


SEM COMENTÁRIOS !!! (4)


SEM COMENTÁRIOS !!! (5)
  


SEM COMENTÁRIOS !!! (6)


SEM COMENTÁRIOS !!! (7)


SEM COMENTÁRIOS !!! (8)


SEM COMENTÁRIOS !!! (9)


SEM COMENTÁRIOS !!! (10)


SEM COMENTÁRIOS !!! (11)


SEM COMENTÁRIOS !!! (12)

terça-feira, 5 de abril de 2011

AS MINHAS IDAS E VINDAS POR ESSE MUNDO DE DEUS.

     Como sabem, no carnaval deste ano andei passeando pelo Mato Grosso do Sul(com uma esticada ao Paraguai) e ao Paraná. Fui conhecer parentes que nunca antes havia conhecido, primos por parte de mãe.
     A primeira escala foi numa cidade do Mato Grosso do Sul chamada Rio Brilhante. Esta cidade fica aproximadamente a 160 kms da capital, Campo Grande. A viagem de avião foi quase tranquila porque na chegada, antes do avião aterrissar, chovia muito e dificultou o pouso, tendo o piloto ter que tentar por quatro vezes, só alcançando êxito nesta última tentativa. E o avião aterrissou com sucesso e segurança, promovendo, com isso, a nossa chegada ao fim da viagem. Logo a seguir os passageiros aplaudiram o piloto e sua tripulação pelo sucesso do pouso após esse pequeno susto por causa da chuva.
     Ao sair da área de desembarque encontrei com a minha prima e um amigo dela que se prontificou a leva-la ao aeroporto com o fim de pegar-me lá. A alegria foi múltipla de ambas as partes e deixamos registrada essa passagem através de fotos que foram feitas pelo amigo de minha prima, de nome Júnior Fernando.
     Daí, pegamos o carro no estacionamento e partimos em direção a Rio Brilhante com toda a chuva a que tínhamos direito. Choveu durante a metade do caminho mas a partir daí o sol se fez presente e estava uma linda tarde até chegarmos ao final da viagem.
     Uma das passagens mais engraçadas que aconteceram nesta viagem foi o fato de essas duas pessoas que me receberam, ficarem encarnando em mim durante toda a viagem, imitando-me (ou tentando) com o sotaque característico do carioca que é uma coisa inconfundível em matéria de sotaque. Confesso que não achei a mínima graça. Mas não manifestei contrariedade com eles por causa disso. Até porque um carioca jamais se sentirá diminuído por um fato desse, haja vista que somos reconhecidos pelo que chamam de sacanas. Não há ninguém no mundo que sacaneie as pessoas como os cariocas. E eu paguei o pato por todos eles nesta viagem ao interior do país e ser gozado pelo que aqui nós chamamos de caipiras (no bom sentido, é claro). E isso se deu por quase todo tempo que estive por lá. E eu, ao final, morri de rir deles, sem que eles soubessem disso. Imaginem, uma pessoa que nasceu na capital do país (quando eu nasci o Rio de Janeiro era o Distrito Federal) e viver todo esse tempo numa das cidades mais importante do Brasil ter que passar por isso. Só gargalhando: ha! ha! ha! ha!.
      Mas eu gostei de lá. A cidade, apesar de pequena, é uma excelente cidade para se viver. Possui aproximadamente 32.000 habitantes e é uma região muito rica em função da atividade agropecuária que se desenvolve por lá. Possui também uma característica interessante que é sua planura. E isto se estende a todo o Estado.
      Outro fato que aconteceu que, na hora, deixou-me surpreso, foi que ao acender o carvão destinado ao fogo onde assaríamos um churrasco patrocinado por mim, o meu primo, marido da minha prima, não gostou quando me propus a ventilar o fogo com um abanador, com o intuito de acelerar o desenvolvimento da chama. Ele e a prima quase me bateram por causa disso. Disseram que eu não entendia nada de churrasco nem de braseiro. E eu fiquei pasmo com o procedimento dos dois por causa disso. Ainda tentei ponderar que aqui para as nossas bandas também se faz muito churrasco nos fins de semana e de todo o tipo. E que tal procedimento era corriqueiro para nós, ou seja: abanar o fogo para reavivá-lo com mais velocidade.
      Mas não parou por aí: houve um dia em que o marido da minha prima estava voltando da rua com uma motocicleta e ao estaciona-la no fundo do quintal eu me propus a dar uma voltinha com ela, coisa básica. Qual não foi a reação deles, de novo. Reagiram como se eu nunca antes houvesse andado de motocicleta. E o meu espanto é que eles devem ter esquecido que eu possuo uma motocicleta (e nova, diga-se de passagem) já que a deles é velha e caindo as pedaços e, pior, com a documentação toda irregular. Também tentei ponderar com eles que quem vive numa cidade como o Rio de Janeiro e anda de motocicleta, jamais pode ter dificuldades seja lá onde for ou em qualquer país do mundo. Mas não adiantou, ficaram de cara feia por isso.
      E eu poderia ainda colocar outras passagens que aconteceram comigo nessa viagem mas vou deixar para outra oportunidade. Mas um detalhe me chamou a atenção em meus primos (mais na minha prima): senti e tive a impressão que eles quiseram se mostrar como se fossem mais do que são. E olha que eu estou acostumado a viajar para vários lugares onde tenho parentes e nunca passei por uma circunstância dessa. Inclusive, em Sergipe, onde vou e já fui por muitas vezes, tenho lá um montão de primos com nível superior e tal fato nunca se deu. Foi a primeira vez. Mas, como dizem, há sempre uma primeira vez, então pensem: eu sou uma pessoa bem  escolarizada, com uma cultura acima da média, com uma bagagem  profissional técnica e extensa, daí passar por tais circunstância, vamos e venhamos,  é de mais, não é?
      É óbvio que eu sendo quem sou, jamais levarei em conta tais circunstâncias. Tal coisa só serviu para embasar a minha existência em estudar o comportamento alheio, como bem podem confirmar os leitores deste blog, nos diversos artigos que já publiquei aqui neste espaço.
      A minha esperança é que eu possa retribuir-lhes aqui a estadia que lá gozei e que eles possam perceber a diferença de tratamento que receberão.
       É como se diz por aí: "a vida é uma escola"; e, como já citei anteriormente: eu sempre fui um bom aluno.
Vida que segue...

domingo, 3 de abril de 2011

A LEITURA NOSSA DE CADA DIA.

     Como sempre, estou a falar de pessoas. Ou melhor: do comportamento delas. Uma das coisas que mais observo é o fato de que poucas pessoas têm o hábito de ler. E, quando digo isso, estou a me referir à leitura de coisas úteis, produtivas, leituras que possam agregar valores a quem faz uso delas.
     Eu, quando menino, já lia . lembro-me que havia uma pessoa na minha vizinhança que também lia muito. Mas, nesse caso, as leituras feitas por essa pessoa não eram daquelas que já citei aí. Eram leituras de fotonovelas e coisas afins. Conteúdo de pouco valor no que tange à intectualidade. E isso não quer dizer que todo mundo tenha que alcançar uma intelectualidade extrema. Mas que a leitura, pelo menos, abra a mente dela e a coloque dentro de um padrão no que chamamos de pessoa culta.
     Eu penso que uma pessoa que nunca leu um livro não deveria nem abrir a boca e emitir opinião ou conceito, seja lá do que for. Partindo do princípio de que nós reencarnamos e tenhamos tido muitas vidas anteriores, adquirindo, com isso, uma bagagem muito grande de vida, mesmo assim, sem leitura de conteúdo uma pessoa não terá base para nenhuma conversa séria ou produtiva. Conversa que possa prender ou despertar a atenção das outras pessoas.
     Podem reparar que existe um fato que acontece por aí onde uma pessoa tem excelente articulação no modo de conversar. Mas se esta mesma pessoa não tiver cultura, por certo sempre falará o que chamamos de besteiras. E este fato quase sempre é ignorado por esta pessoa.
     Um outro fato que observo é que muita gente não gosta de conversar com pessoas muito cultas. Em geral sentem-se deslocadas e inferiores. Mas também existem casos de pessoas que, por serem muito cultas, abusam dessas condições, inibindo as outras com quem mantém diálogos. Há que se observar essas circunstâncias de lado a lado.
     Discute-se frequentemente sobre o hábito da leitura. Eu acredito que a maioria pode habituar-se a isso, sim. Mas sei, também, que existem pessoas que jamais adquirirão tal hábito. Quero acreditar que a natureza com a sua magnitude trate disso. Afinal, se todos se tornarem um intelectual, quem é que assumirá aquelas atividades mais pesadas, insalubres ou menos reconhecida pela sociedade?
     Mesmo assim, a leitura distrai, diverte, além de ensinar e educar a quem a pratica. E eu tenho a certeza de que se a metade das pessoas no mundo se habituassem à leitura, muita coisa seria melhor para todos.
    Então, vamos à leitura, minha gente!!!

A HORA DO DESFECHO SE APROXIMA

     É, parece que estamos perto do desfecho dessas situações esdrúxulas que foram criadas no país por um personagem que andam denominando d...