Há muito tempo venho conjeturando (eu gosto muito desse termo conjeturando), a respeito de um tema que está se apresentando hoje, quinta feira, feriado, Dia de Tiradentes. Só que este dia coincidiu com um outro feriado, Sexta Feira da Paixão. Então, deu no que popularmente se chama de feriadão.
Acontece que quando se dá um fato deste, já no dia anterior ao feriadão, na parte da tarde, muito gente já se lança na estrada, tentando correr dos engarrafamentos que se darão no primeiro dia do feriadão, onde a maioria das pessoas buscará esta mesma estrada, iniciando sua viagem ao seu ponto de destino para gozar das delícias desse período.
Por isso, vemos acontecer uma série de coisas, desde gargalos nas principais saídas das cidades, bem como muitos problemas com os veículos das pessoas e também com elas no decorrer da viagem ao tão sonhado descanso.
Na maioria das vezes leva-se muito mais tempo para se percorrer tal caminho do que num outro período fora do feriado. Até acontece de muitas pessoas terem graves problemas na estrada e isso chega a invalidar todos os esforços delas em gozar do descanso pretendido, causando-lhes, isto sim, muitos dissabores e até prejuízos financeiros.
Mas o engraçado disso tudo é saber que essas mesmas pessoas são as que mais reclamam da vida e das dificuldades dessa mesma vida. Em geral lastimam-se por falta de dinheiro e de situação complicada com relação à dívidas. Mas quando chega um feriadão desses, o que interessa é o lazer. É deixar a esquentação de cabeça e tudo o mais que lhes agonia, e partir para o tão sonhado descanso merecido.
Mas, aqui, eu perguntaria aos queridos leitores: não é muito engraçado isso? Assistir-se à essas pessoas lastimarem-se o tempo todo ao nosso redor, chorando mágoas o tempo inteiro e até verificar os credores que correm atrás dessa gente o ano inteiro e vê-las, serelepes, se mandarem rumo ao feriadão como se tivessem suas vidas na maior das tranquilidades do mundo. Com suas contas em dia e normalizadas.
Há uma brincadeira de algumas pessoas com relação à essa gente onde dizem: "são as pessoas que vendem o almoço para comprar a janta"; ou então: "são as que comem sanduíche de pão com pão"
Depois que criaram esse tal de dinheiro de plástico, ficou muito mais fácil adquirir-se aquilo que se quer, mesmo não se tendo condições de pagar a conta ao final do prazo. Daí que as orgias financeiras das pessoas alcançaram um patamar extremo, em muitos casos colocando-as em situações desesperadoras. E, talvez, seja por isso que os bancos e as instituições financeiras, a cada ano que passa, exibem balanços e resultados altamente rentosos, com apresentação de lucros extraordinários. Mas essas pessoas que entram numa situação como essa parecem não enxergar tal situação, por que são elas que proporcionam à essas mesmas instituições, tais benefícios.
Então, minha gente, é não esquentar a cabeça. É ir adiante, sem ligar pra nada, gozar a vida da melhor maneira possível e deixar os pepinos para serem resolvidos lá adiante porque, por certo, Deus ajudará a todos.
Go ahead!!!!!!!
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