Esta semana mais uma vez tivemos um grande figurão do nosso país envolvido em irregularidades com relação à dirigir alcoolizado e com a habilitação vencida. Nada mais do que um Senador da República. E, para que o parágrafo esteja completo, temos a dizer o nome dele: Aécio Neves.
Segundo as reportagens, ele foi parado em uma ação da polícia carioca e teve seus documentos retidos e só não teve o veículo também porque o mesmo foi levado por um motorista de táxi, contratado para levar o carro até a residência do infrator.
Um acontecimento como esse era para ter uma repercussão muito maior porque envolve um Senador da República. A nação deveria se manifestar exigir que o mesmo fosse para Brasília pedir sua própria renúncia no Congresso Nacional, de imediato. Afinal a quem é destinado a fazer leis, cabe, principalmente, exigir que ela se cumpra em sua essência máxima. E, também, tem que dar o exemplo em cumpri-las.
No caso desse personagem, foi cometido um ato grave e criminoso e ele tem que arcar com as responsabilidades pertinentes a esse mesmo ato.
Mas a situação não para por aí. Logo veio o Governador do Rio de Janeiro, Sr. Sérgio Cabral, solidarizar-se com o Senador, considerando tal ato de pouca gravidade.
Infelizmente é com essas pessoas que o Brasil convive. Com pessoas sem nenhum preparo psicológico, profissional, técnico e, principalmente, moral. Ambos só estão na política por intermédio de avô (no caso de Aécio Neves) e pai (no caso de Sérgio Cabral).
Nenhum dos dois teriam alcançado o grau que alcançaram se tivessem buscado por eles mesmos tal empreitada. E, infelizmente, o universo político brasileiro está repleto de casos idênticos. Podemos citar os filhos do Sarney, o neto do falecido Antonio Carlos; o filho do César Maia, além de muitos outros que estão lá no Congresso Nacional, nas Assembléias Legislativas e nas Camaras de Vereadores espalhadas por todo o território nacional.
Diante disso, o que podemos esperar dessa gente a não ser aquilo a que estão acostumadas a fazer? Legislam em causas próprias, montam verdadeiros esquemas de corrupção, locupletam-se mais e mais a cada dia que passa. E o povo, é, o povo fica aí em sua pacata posição, vendo os horrores acontecerem sem tomar nenhuma atitude para se livrar dessa gente. Aliás o povo até que faz alguma coisa, sim! Espera surgir uma boquinha para ele. E, enquanto ela não aparece, deixa os imorais tomarem conta de tudo.
Daí que, além da pergunta que entitula esse artigo, podemos fazer uma outra indagação: "FAZER O QUÊ?"
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