Marcadores

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

LARGAR OU NÃO O OSSO? EIS A QUESTÃO

    Essa problemática envolvendo o Egito, me vem à idéia determinadas situações relativas à pessoas que se apegam ao poder e não o querem largar de jeito nenhum.
    Aplica-se a ditadores, presidentes de países e de instituições (particulares e públicas) e, até, síndicos de prédios.
     Não há um de nós que não conheça um ou mais casos de pessoas que estão apegadas ao poder e,
mesmo não tendo uma condução positiva e/ou favorável àquilo que estão gerindo, recusam-se a largar o comando da situação em que estão.
     Em geral, quase todas essas circunstâncias, estão levando aquilo e aqueles que estão sob o comando dessa gente, para uma situação insustentável e, às vezes, para um desfecho desagradável e sofrido. Mas eles, os donos do poder, não estão nem aí para o fim da questão.
     No caso de um país, em geral as coisas sempre terminam mal. Com prisões de pessoas e mortes. Mas a postura daquele que tem o domínio da situação (e da força), acaba por criar todo esse revertério que costumamos ver, nesses casos.
     Alguém poderia me dizer que Freud explica isso. Mas eu tenho cá minhas dúvidas. Até porque já andei estudando certos assuntos, os quais não são críveis para alguns que se consideram céticos com relação a eles (os assuntos). Esses assuntos envolvem o aspecto espiritual.
     Com relação a esse tema, do que já li, ouvi e vi, cheguei à algumas conclusões e análises, que não cabem aqui discutir. Há uma complexidade muito grande nisso, que envolve uma série de argumentações de ambos os lados. Eu costumo dizer que, diante de, aproximadamente, sete bilhões de pessoas que dizem existir nesse planeta, quem ou qual de nós pode se arvorar em dono da verdade absoluta? Dentre as centenas ou milhares de credos, religiões e seitas, qual delas pode se considerar em ter o domínio dessa verdade?
     Mas sei que quase todas elas (as religiões), não são favoráveis a esse predomínio absoluto de um (ou alguém) sobre todos. Isto é, praticamente, quase que uma unanimidade. Nenhum povo ou pessoa quer ser dominado por algo ou alguém, infinitamente. 
     E para que voces tenham certeza do que exponho, posso afirmar que conheço dois casos de pessoas que se apegaram ao poder e não o querem largar de jeito nenhum. Um caso é o da síndica do meu prédio, que já está há mais de 15 anos no poder, mesmo com ferrenha oposição à ela; outro caso é o de uma Instituição Espiritual que frequentei por alguns anos, e hoje já não mais, onde o presidente da casa está lá há uns 40 anos. Esse, no caso, se apossou daquela instituição e até dinheiro do seu próprio bolso lá coloca. Mas não pode evitar que a casa caia daqui a algum tempo, haja vista que a gestão é ultrapassada e vem encarando sérios problemas de ordem financeira e que só se resolverá com a sua saída ou, na melhor (ou pior) das hipóteses, mudar o seu comportamento com relação à posse egoísta da casa, porque muitos dos irmãos que lá frequentavam, se retiraram da mesma e outros o estão fazendo, gradativamente. 
     De resto, é buscar entender tais comportamentos e esperar por soluções rápidas, práticas e com desfechos sempre positivos para ambos os lados.    

Nenhum comentário:

A HORA DO DESFECHO SE APROXIMA

     É, parece que estamos perto do desfecho dessas situações esdrúxulas que foram criadas no país por um personagem que andam denominando d...