Em pouco tempo uma parte do mundo viveu uma reviravolta política e social. O fato iniciou-se 17 de dezembro em Tunis, capital da Tunísia. Isso porque um homem de 26 anos, após ter seu veículo de trabalho confiscado pela polícia, fazendo-o com que se imolasse, atirando fogo às próprias vestes, morrendo no dia 4 de janeiro deste ano.
Com isso, a população dois dias depois, em19 de dezembro, mobilizou-se em favor de direitos sociais, principalmente a manutenção do emprego no país, pondo em prática um protesto que redundou na derrubada do governo tunisiano, promovendo a queda do atual presidente, Ben Ali.
Logo a seguir, eclodiu outro movimento no Egito, onde Osni Mubaraki já governava o país por 30 anos, vendo seu governo e regime desmoronar com a mobilização do povo egípcio, fazendo-o com que deixasse o país e se refugiasse em outra nação.
Mas isso não parou por aí. Ontem e hoje, outro movimento popular, este na Líbia, tenta imitar as ações dos povos tunisiano e egípcio e se mobiliza para derrubar seu governante, também. Este é o nada menos combatente Muammar Kadafi.
Esses fatos, além de muito interessantes, nos deixa a impressão de ser uma ação orquestrada. Seria muita ingenuidade pensar-se que tais acontecimentos se deram de modo natural. Eu arriscaria dizer que tal mobilização popular tem o dedo dos Estados Unidos. Mas isso só saberemos e teremos certeza daqui a 50 anos.
Mas eu quero chegar a um determinado ponto após esta minha explanação sobre os acontecimentos citados: dizer que seria bom que o povo brasileiro também promovesse um "dia de fúria", contra os políticos indecentes, imorais e sem vergonhas que temos lá no Congresso Nacional. Gente que foi denominada como "300 Picaretas", pelo ex-presidente Lula, quando foi deputado federal lá pelo ano de 1988.
Eu afirmo que já naquele ano ele se equivocou com o número dos picaretas no Congresso. Do que tenho lido, ouvido e visto, afirmo, com segurança, que existem lá, sim, uns 450. Sem medo de errar.
É gente da pior espécie e que mudou a essência do mandato popular e seus direitos. Transformaram seus mandatos em verdadeiras orgias financeiras e de todo privilégio pessoal, auferindo valores escamoteados que chegam a montante incalculável, fora do previsto há anos atrás, para uma remuneração de um parlamentar em nosso país.
Por isso, penso ser quase impossível eles voltarem aos padrões anteriores de remuneração parlamentar, sendo necessário por parte do povo, colocá-los para fora de lá, queiram eles ou não.
E eu, sem pretensões de tornar-me líder de qualquer movimento, gostaria de ver, pelo menos esse, ser respondido pelo povo brasileiro para tentarmos colocar uma parte das mazelas nos eixos, realinhando o rumo da decência, do apuro, da probidade e da justiça, em novos trilhos de sentido e movimento.
No caso, precisaríamos de um novo Duque de Caxias para gritar bem alto: "SIGAM-ME OS QUE FOREM BRASILEIROS"
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