Apesar de nunca ter estado na Europa, e através de reportagens, tenho conhecimento do modo como agem os habitantes das regiões serranas de lá. Todos nós sabemos que o clima durante o período de inverno na Europa é bastante rígido, apresentando temperaturas baixíssimas e provocando geadas que acumulam centenas ou milhares de toneladas de neve e gelo. O resultado disso é o que causam terríveis avalanches, soterrando vilas ou lugarejos inteiros, vez ou outra.
Daí que, numa ação bastante lógica e positiva, eles criaram o que chamam de brigadas. São pessoas e/ou grupos delas que se unem para ações rápidas contra esses acontecimentos.Em geral também agem de forma preventiva, buscando evitar certos acontecimentos que sabem ser possíveis de acontecer. Com isso diminuem os estragos que a natureza, através desses eventos trágicos, lhes causam.
Os brigadistas são pessoas da região ou da localidade, que não recebem remuneração para agir nas eventualidades, são de auxílio às forças oficiais e estão sempre preparadas para as ações necessárias quando elas se fazem presentes.
Em nosso país deveria ter esse mesmo tipo de comportamento por parte das pessoas que vivem e/ou residem nessas áreas que, quase todo ano, apresentam acontecimentos como esse da região serrana do Rio de Janeiro. De certo, se isso já existisse no Brasil, muitas das pessoas que pereceram nessa tragédia, estariam com suas vidas preservadas e, talvez, com suas propriedades intactas. Esse movimento tem que ter muita consciência por parte das pessoas que se proponham a desenvolvê-lo e ocupá-lo. A abnegação é fator preponderante nesses casos. É como um sacerdócio, podemos afirmar.Agora, é esperar para que a conscientização se faça presente nas mentes daqueles que são os responsáveis públicos pela manutenção do bem estar do povo e assistir a realização e concretização de todas as promessas por eles externadas através da imprensa.
É aguardar para ver.
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