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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ESSE FILME TAMBÉM JÁ PASSOU

      E tudo continua como dantes no quartel de abrantes. Dizem que depois da tempestade vem a bonança, não é? Mas, também, vem a safadeza, a imoralidade, e até a covardia.
      E ao que estou me referindo, perguntariam vocês?

      Estou me referindo às notícias que foram veiculadas na imprensa, dando conta de que mais uma vez a distribuição das contribuições das pessoas para atender aos atingidos pela tragédia das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, foram desviadas de seu fim maior: atender a todos os fragelados das águas.
      Foram surpreendidas pessoas cometendo vários delitos na distribuição daquilo que foi conseguido junto à população, para tentar diminuir o sofrimento daquela gente. Além de tentarem tirar proveito da situação, ainda tivemos pessoas desperdiçando, e até tentando destruir, materiais que seriam dirigidos e entregues ao povo necessitado daquelas circunstâncias.
      E o chocante é que isso acontece em todas as tragédias envolvendo pessoas e materiais destinados àquelas mesmas pessoas. Há sempre um insensível ou estúpido a cometer esse mesmo tipo de ação. Por certo, nem Freud conseguiria entender - e muito menos explicar - tal tipo de comportamento dessa gente.
      Mas, como é sempre assim, só nos cabe aguardar o próximo verão e as próximas chuvas dessa época, e ficar preparado para ver tanta gente sendo atingida por fatalidades e tragédias e, também, presenciar esse mesmo tipo de comportamento dessa mesma gente desajustada e criminosa. É só esperar!!!

O EXEMPLO VEM DE CIMA

      Nesses últimos dias a imprensa mundial tem batido forte na pessoa do Primeiro Ministro Italiano, Berlusconi. Pegaram em seu (dele) pé e não estão querendo largar de jeito nenhum.
      Como dizem, jogaram toda a coisa no ventilador, e de uma só vez. Acusam-no de várias ações negativas, principalmente de escândalos sexuais (e até pedofilia)
      Ora, quem acompanha as notícias internacionais já sabe de há muito tempo dessas mazelas desse personagem. Existem outros escândalos dele, envolvendo sujeiras financeiras e econômica na Itália. E é de se admirar que uma pessoa dessa ainda alcance o cargo de maior importância num país. 
       Mas o espantoso disso tudo é saber que, de acordo com o que a imprensa publicou, a metade, 50%, do povo italiano é favorável à permanência e à pessoa desse homem. Isso sim é que é espantoso e alarmante. Diante de tudo o que se falou e mostrou através de toda a imprensa, uma pessoa como essa já deveria estar atrás das grades há muito tempo.
       São por situações como essa que já não se pode prever onde o mundo irá parar. Os jovens que estão aí, assistem a tal tipo de situação e vão se espelhar em quê? Nessas imundícies e escândalos? É coisa assustadora, mesmo.
        E é por isso que eu fico aqui no meu canto à cada dia mais incomodado com o que vejo, ouço e leio. E penso que vocês também.

UM ESPANTO !!!

      O ano novo está aí e eu, aqui, querendo decolar e não consigo. Não tenho tido coragem e vontade de sentar-me à frente do computador para desenvolver os textos, o que tanto gosto de fazer. Talvez isso seja em função da diversidade de temas e eu acabe sendo atingido pela negatividade da maioria deles, não correspondendo às minhas perspectiva de articulista ou cronista (presunção e pretensão à parte).
      É uma gama muito grande de temas e assuntos que chega a embaralhar a mente de quem acompanha diáriamente o cotidiano do mundo e das pessoas. Por exemplo, a condenação da professora que mantinha relação amorosa e sexual com uma aluna de 12 ou 13 anos. Segundo a imprensa noticiou, ela foi condenada à doze anos de prisão, ou cadeia, como queiram.
      De minha parte, quem deveria acompanhar essa professora na prisão seria o pai e a mãe da aluna. Então, como é que os pais permitiram que tal fato acontecesse? E, nesse caso específico, a mãe declarou saber dessa relação algum tempo depois de ela iniciada. Me parece que não possuía nenhuma autoridade sobre a filha que, apesar de nova, já se achava capaz de viver sua vida da forma como deseja ou desejava. Isso está muito comum nos jovens e adolescentes de hoje.
       Tudo isso eu considero como uma aberração desses nossos dias. Como é que pode uma professora praticar tal ação? Logo uma professora! Mas é claro que esta ocorrência não é e nem será isolada. Por certo, existem muitas outras situações iguais à essa pelo país, quiçá pelo mundo, com certeza.
       Infelizmente, são os tempos modernos. Tal situação está enquadrada dentro dos parâmetros da violência, que é uma das questões mais discutidas em nossos dias. No caso, esta é uma forma de violência, também!

sábado, 22 de janeiro de 2011

OS TEMPOS MUDARAM

      Com o início de 2011, chegou ao fim o Governo Lula.
      Após oito anos de gestão o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva passou adiante a faixa de Presidente da República para a Sra. Dilma Roussef.
      Se fosse em outro país este fato não teria tanta relevância quanto no Brasil. Mas aqui, devido às muitas confusões que tivemos em décadas passadas, este fato deve ser destacado por vários motivos. O Primeiro deles é que foi quebrada uma hegemonia do poder econômico/financeiro na escolha de um presidente da república. Um operário, vindo lá do nordeste, após muitas tentativas, conseguiu alcançar o tão sonhado e mais importante cargo de presidente do Brasil.
      Só este fato já pode ser considerado como um acontecimento fenomenal e que poucas vezes aconteceu na história política mundial. Lembro-me de dois casos: um nos USA, quando foi eleito um lenhador (Abrahan Lincoln) e na Polônia, outro operário,  Lech Walesa. 
      Como sabemos, o Sr. Lula enfrentou uma verdadeira batalha campal até conseguir sua eleição à presidência do país.. Em todos os pleitos anteriores ao da sua vitória, chegou a ser tachado de vagabundo e analfabeto, lembro-me bem disso e penso que os leitores também.
       Mas, enfim, quando alcançou o poder maior, conseguiu com méritos promover resultados políticos, econômicos e sociais invejáveis, como ele sempre ressaltava, "nunca antes na história desse país" serem alcançados. Um dos mais importante foi acertar as contas com o tão famoso FMI. E também tratou como um igual ao presidente da maior potência mundial, os USA. Só com esses dois fatores já poderia ser considerado o maior presidente que o país possuiu. Mas existem muitos outros ítens que o colocam no patamar de um Estadista.
       Para mim, o fator mais importante nisso tudo é ver uma pessoa sem nenhuma formação técnica ou superior, galgar ao cargo de maior importância de uma nação, quebrando todas as regras do que se pode chamar de profissionalidade. Ou seja: uma pessoa que jamais havia governado um município, um estado, logrou êxito de chegar à presidência de um país, o Brasil. Com isso, passou por cima de uma série de preconceitos, tais como: social, educacional, cultural, profissional, dentre outros. Deixou para trás um monte de doutores, executivos e afins. Diríamos popularmente que ele os colocou nos chinelos.
       Com isso, deixou configurado que ninguém pode se achar tão importante só porque, bafejado pela sorte, conseguiu um título de doutor, através de uma formação superior, em detrimento de outros menos favorecidos por essa mesma sorte, mas com grande capacidade natural e laboral, que o impulsione a alcançar  níveis altos de gestão de cargos, seja em áreas privada ou pública.
       E é necessário que aqueles que tenham formação superior nesse pais, não venham se achar os maiorais, subestimando àqueles que não as tenham, mas que possuam grandes capacidades intelectuais derivadas do que chamamos empirismo. E eu confesso-lhes, sentir-me regozijado com tal acontecimento (o Sr. Lula, presidente do Brasil).
       Infelizmente, para dissabor nosso, o Partido dos Trabalhadores, logo ao alcançar o poder, cometeu ações nefastas que quase chegaram a manchar a performance extraordinária do Sr. Lula da Silva. Porém, penso que isso pode estar dentro daquilo que se podia esperar: a elite e o poder econômico deste país fariam de tudo para neutralizar a vitória e o sucesso daqueles a quem sempre dominou  por centenas de anos, até à vitória do Sr. Lula da Silva.
       Agora é esperar o desfecho de todos as ações e processos envolvendo aqueles que foram acusados de crimes financeiros e políticos no início da gestão do Partido dos Trabalhadores, à partir da vitória e eleição do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva. 

DE VOLTA ÀS CONJETURAS

     Esta semana ouvindo o rádio do carro, deparei-me com uma entrevista de alguém envolvido com a área pública de meio ambiente relativo à pessoas e lugares em que elas vivem.
   O tal expert afirmava que ficava muito mais barato investir em prevenção do que arcar com a recuperação total ou parcial dos lugares já destruídos ou prejudicados com os acontecimentos trágicos, como esses que se deram no Rio de Janeiro na região serrana, abrangendo os municípios de Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, dentre outros.
   É óbvio que tal afirmação não tem lá muita profundidade, haja vista que é uma afirmação do que chamamos de óbvio ululante. Imagina, o investimento que seria usado apenas para manter intacta certa região, quando, agora, haverá a necessidade de uma intervenção muito mais profunda do que se fosse apenas para a manutenção daquela área.
   Eu, sem querer dar uma de mal intencionado, fiquei aqui remoendo os meus miolos e neurônios e cheguei à conclusão do seguinte: Por exemplo: para fazer a manutenção normal e corriqueira de uma região, sem nenhum acontecimento trágico, seriam investidos, a princípio, a importância de , digamos, R$100.000.000,00 (cem milhões de reais). No entanto, agora com a tragédia consumada, serão necessários, digamos, R$1.000.000.000,00 (hum bilhão de reais).
   Convenhamos: será muito mais vantajoso para os malandros de sempre, desviarem uma parte da verba sobre esse último valor, ao invés daquele primeiro valor. Certo? Então, é por isso que quase nunca essas pessoas que estão, aí, responsáveis pela manutenção do meio ambiente e das vidas das pessoas desse mesmo meio, se preocupam em resolver e garantir a integridade dos cidadãos contribuintes deste município e do nosso país, antes que as tragédias se dêem. Infelizmente isso sempre aconteceu e acontecerá no Brasil. Pelo menos até o povo tomar consciência de suas próprias responsabilidades e escolher os candidatos ao poder legislativo de forma mais consciente e seletiva, não votando nos malandros de sempre, como já citado antes.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

É PRECISO RESGATAR A DIGNIDADE

     Lá pelo início da década de 60, no século XX, acreditem se quiserem, eu fui, acompanhado de minha mãe, meus irmãos e um nosso amigo, quase parente, em viagem de trem para Aracaju. Meus pais eram oriundos de Sergipe, de uma cidade chamada Lagarto, que situa-se, aproximadamente, 80 kms. da capital.
    É óbvio que, pela passagem do tempo, poucos são os momentos que me recordo dessa viagem. Só sei que levamos uns bons dias. Até porque foi uma viagem cheia de baldeações, que quer dizer, passar de um trem para outro em determinada estação.
    E isto se deu em várias oportunidades. A primeira delas em Belo Horizonte. A explicação para esta baldeação foi por motivo de troca de bitola. Ou seja, os trilhos a partir do Rio de Janeiro até Belo Horizonte, usavam a mesma medida. No entanto, daí para a frente era o que chamavam de bitola estreita. Isto quer dizer que o espaço entre os dois trilhos da estrada era menor do que aquele no percurso entre Rio e Belo Horizonte.
    Uma outra coisa que me lembro foi que o tipo de trem em que embarcamos no Rio de Janeiro até Belo Horizonte, era o que podíamos chamar de trem especial. Com seus bancos (ou poltronas) acolchoados, oferecendo um conforto melhor aos passageiros. Mas daí para a frente os trens não possuíam nenhum conforto, oferecendo aos passageiros bancos de madeira, sem a menor cerimônia. Mas isso não chegou a nos abalar.
    Então, a viagem se deu em vários trechos de baldeação. O primeiro, como já foi dito, do Rio até Belo Horizonte. Daí fomos para Montes Claros, no norte de Minas Gerias, pela razão simples de que o nosso quase parente (José), pretendia, na passagem, visitar um seu tio, o qual não via há longo tempo.
    Em seguida, de Montes Claros, fomos parar em uma cidade chamada Monte Azul, já na Bahia. Naquela época, aquela cidade não passaria de um povoado, tal o seu tamanho. Mas foi lá que tivemos que pernoitar mais uma vez na viagem. Tenho lembrança de alguns episódios engraçados nessa parada mas, para poupar espaço e o tempo dos leitores, deixarei para narrá-los num dia futuro em que pretendo desenvolver um livro sobre a minha humilde vida.
    A parada seguinte já foi na capital do estado da Bahia, Salvador. Como havia tempo para algumas perambulanças, tive a oportunidade de ver, lá, os famosos ônibus elétricos, que ainda não haviam na cidade do Rio de Janeiro e que, logo, seriam emplantados aqui, também.
    O final de nossa viagem foi numa cidade sergipana chamada Salgado, a meio caminho de Aracaju, que ficaria mais perto do nosso deslocamento até ao nosso final, que era a cidade de Lagarto.
    Apesar dos vários percalços durante a tal viagem, para mim e meus irmãos foi pura diversão e magia. Encarar uma viagem ferroviária de 2.000 kms., naquelas condições, só poderia ser uma tremenda bravura de nossa parte. Mas digo-lhes o seguinte: se me fosse dada a chance de repetir tal epopéia, confesso-lhes sem a menor dúvida: faria tudo novamente.
    Mas todo esse preâmbulo, é para dizer que fico com o coração partido, toda vez que passo sobre os trilhos de trem que eram usados pela Estação Leopoldina, no final da Rua Ceará,  próximo da Praça da Bandeira e do Canal do Mangue, que hoje estão abandonados, bem como a própria Gare da Leopoldina, por irresponsabilidade e desrespeito desses homens públicos que aí estão. Jogaram no lixo milhões e milhões de dinheiros, dinheiros que são nossos, dos impostos que pagamos, e que deveriam manter em uso tal trajeto ferroviário que, por certo, atenderia a milhares de contribuintes, trazendo conforto para eles em seus deslocamentos, para trabalho ou lazer.
    Mas, infelizmente, o brasileiro ainda não tomou consciência dos valores materiais, patrimoniais, sociais e financeiros que esses políticos que estão aí nos dilapidam e desviam em proveitos próprios e que a cada dia que passa mais aumentam e nos custam mais caros.
Fazer o quê???

EU JÁ VI ESTE FILME

     Como sabemos, existem em nosso país dois fatores que, com certeza, são os responsáveis por todas as mazelas e descalabros que se nos apresentam diuturnamente em nosso cotidiano: A IMPUNIDADE E A CORRUPÇÃO.
   No entanto, a meu juízo, existem muitos outros deles que também auxiliam a esses dois já citados, a perpetuarem no Brasil, essa coisa que chamamos de FALTA DE VERGONHA NA CARA.
   Se formos pegar as notícias acontecidas há dez anos atrás nesse mesmo período, observaremos, com certeza, que é puro replay. É um filme já visto. Também poderíamos classificar como café requentado.
   E é sempre a mesma coisa. As mesmas lamúrias, lamentações, atitudes e críticas. A imprensa noticiará da mesma forma que antes, mostrará as mesmas tragédias, entrevistará as pessoas e delas ouvirá a mesma coisa. Não aparecerá nenhum culpado pelos acontecimentos, muito menos algum ou alguém que responderá pela responsabilidade (redundância à parte)  que cabe, no caso.
   Só existirá um responsável por esses trágicos acontecimentos: DEUS.
   Foi Ele quem mandou a chuvarada que varreu a tudo e a todos nas áreas atingidas. Ninguém mais é o culpado. Ninguém!. Ledo engano. Não existem inocentes nesse processo, nesses acontecimentos. São todos culpados, sim!  Com uma diferença: uns por ação e outros por omissão. Se não, vejamos:
   É público e notório que certas áreas, lugares ou regiões geográficas de uma cidade, não devem ser ocupadas com o fim de moradia. Seja em barranco, beira de rio, baixadas ou onde representarem riscos desse ou de outro tipo de acontecimento. No entanto, quem os ocupa, sempre diz que não tem pra onde ir. E em geral essas regiões são invadidas pelo povo que ali se instala (pelo menos a maiorias delas), sem ter a posse regular desses espaços. No entanto, pode-se observar através de fotos, que muitas das pessoas que ali estão, não são os miseráveis que se dizem ser e nem o que a imprensa tenta transforma-los, em coitadinhos. E é óbvio, que mesmo assim, eu seria um leviano ou insensível, se expressasse repúdio à toda essa gente. Muito pelo contrário. Tivesse eu a oportunidade de contatá-los, e explicaria tim tim por tim tim certos fatos que deveriam atentar para não incorrerem nessas ações descabidas, irresponsáveis e inconsequen- tes.
    Mas isso é tarefa e obrigação de todo aquele que está incumbido de tomar conta dessas situações e que, como sabemos, por várias razões não o fazem, uma delas é a corrupção, e, também, por incompetência, negligência e pouco caso, tanto com suas funções, bem como com a vida daqueles a quem deveria proteger.
    Já tive a oportunidade de, num outro artigo, citar um verbo muito importante para aqueles que foram, são ou serão servidores públicos: o verbo IMBUIR. Faz-se mister que todo aquele que nesse universo adentra, ter o espírito imbuído do dever cumprido ou a cumprir. E tivessem eles o discernimento necessário para essa percepção, por certo nem passariam perto de tal serviço e tal função: SERVIÇO PÚBLICO. Ser servidor público implica muitas e muitas responsabilidades.
    Mas, o que acontece em nosso país é que um a um desses servidores nunca se responsabilizam pelas mazelas que existem nesse universo, bem como afirmam que os culpados são os outros e não eles próprios. E isso parece até uma brincadeira (de mal gosto, é claro!).
    Agora, é esperar pelo ano seguinte. Tudo o que se falar em ações de prevenção e realização concreta de eliminação desses mesmos problemas, serão pura retórica. Como nos anos anteriores.
É esperar para ver...infelizmente!


*A foto acima é uma reprodução do Jornal Destac desta data.

sábado, 1 de janeiro de 2011

EIS O 2011 JÁ NO AR !!!

    Enfim, já estamos em pleno ano de 2011.
    É o primeiro ano da segunda década do Século XXI.
    Estou aqui para explorar esse fato. A mídia, nos dias de hoje, gosta dessas coisas. Podemos chamar de efemérides. Mais uma, no caso. Mas o importante, além disso, é conscientizar as pessoas para as verdades da vida.
    Quem me acompanha nesse blog (já são mais de 650 leitores), já teve a oportunidade de ler que eu abordo sobre o que chama-se de "óbvio ululante". Ou seja, o comum, o trivial, o costumeiro...o pragmático, para usar um termo mais chic.
     Eu falo (escrevo) sobre o que todo mundo sabe. Mas com detalhe: quase ninguém percebe em seu cotidiano, as coisas que estão aí tão claramente mas que são imperceptíveis à maioria. Coisas simples que, se fossem percebidas por elas, resolveriam muitos dos problemas e das mazelas com as quais convivemos diáriamente. Querem um exemplo?: O horário.
     Nesses nossos dias de hoje, quase ninguém o cumpre. É um tal de sair por aí de uma forma destrambelhada, tropeçando e esbarrando em tudo que encontramos pela frente, atravessando as ruas sem nem olhar para o lado, praticando uma verdadeira roleta russa.Já prestaram a atenção nisso? Quanta gente morre ou fica mutilada por não tomar certos cuidados ao andar pelas ruas? O atraso no horário é um fator muito marcante para tais acontecimentos. Então, veja se consegue prestar atenção nesse fato. Passe a programar-se no seu dia a dia para não ser mais uma vítima disso. A sua integridade e saúde agradecem, antecipadamente.
     Outro fato marcante que atrapalha demais as pessoas é a inconsequência nos gastos financeiros. Evite gastos supérfluos e desnecessários, Coloque sua mão só onde pode alcançar. Se o seu salário não permite certos gastos ou certas compras, evite-os. Não se preocupe se o seu irmão, primo, colega ou vizinho comprou algo que você também deseja. Meça e pese as consequências desse abuso, digamos. Não vai adiantar nada você realizar seu ego se, lá na frente,terá que arrancar o couro do seu lombo para arcar com o compromisso da quitação dessa aquisição. Pense nisso. Nem tudo o que queremos ou pretendemos será possível realizarmos. Pelo menos num certo período de nossa vida. 
      É importante que tenhamos paz em nossa vida. Os múltiplos compromissos que firmamos (os financeiros, principalmente) são os responsáveis diretos pelas nossas inquietações e sofrimentos. E isto, em vez de tornar nossa vida mais confortável (as aquisições de tudo o que pretendemos), na verdade nos traz é mais  desconforto e intranquilidade. E o nosso espírito sofre muito com isso. É só você analisar a sua própria vida em tempos anteriores. Quanta situação incômoda você poderia ter evitado se tivesse tido um pouco mais de discernimento. Pense nisso.
       Mas existem muitas outras situações que nos trazem dificuldades de vida e que podemos nos desvencilhar delas. É só uma pequena análise em cada situação e resolvemos o problema. Só que eu não posso ocupar tanto espaço e, principalmente, o tempo dos leitores com elas, porque temos que ir à luta. Enfim, repito, o ano de 2011 já está no ar. Seja feliz!!! 

A HORA DO DESFECHO SE APROXIMA

     É, parece que estamos perto do desfecho dessas situações esdrúxulas que foram criadas no país por um personagem que andam denominando d...