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sábado, 22 de janeiro de 2011

DE VOLTA ÀS CONJETURAS

     Esta semana ouvindo o rádio do carro, deparei-me com uma entrevista de alguém envolvido com a área pública de meio ambiente relativo à pessoas e lugares em que elas vivem.
   O tal expert afirmava que ficava muito mais barato investir em prevenção do que arcar com a recuperação total ou parcial dos lugares já destruídos ou prejudicados com os acontecimentos trágicos, como esses que se deram no Rio de Janeiro na região serrana, abrangendo os municípios de Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, dentre outros.
   É óbvio que tal afirmação não tem lá muita profundidade, haja vista que é uma afirmação do que chamamos de óbvio ululante. Imagina, o investimento que seria usado apenas para manter intacta certa região, quando, agora, haverá a necessidade de uma intervenção muito mais profunda do que se fosse apenas para a manutenção daquela área.
   Eu, sem querer dar uma de mal intencionado, fiquei aqui remoendo os meus miolos e neurônios e cheguei à conclusão do seguinte: Por exemplo: para fazer a manutenção normal e corriqueira de uma região, sem nenhum acontecimento trágico, seriam investidos, a princípio, a importância de , digamos, R$100.000.000,00 (cem milhões de reais). No entanto, agora com a tragédia consumada, serão necessários, digamos, R$1.000.000.000,00 (hum bilhão de reais).
   Convenhamos: será muito mais vantajoso para os malandros de sempre, desviarem uma parte da verba sobre esse último valor, ao invés daquele primeiro valor. Certo? Então, é por isso que quase nunca essas pessoas que estão, aí, responsáveis pela manutenção do meio ambiente e das vidas das pessoas desse mesmo meio, se preocupam em resolver e garantir a integridade dos cidadãos contribuintes deste município e do nosso país, antes que as tragédias se dêem. Infelizmente isso sempre aconteceu e acontecerá no Brasil. Pelo menos até o povo tomar consciência de suas próprias responsabilidades e escolher os candidatos ao poder legislativo de forma mais consciente e seletiva, não votando nos malandros de sempre, como já citado antes.

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