UM DOMINGO PARA RELAXAR

              Para quebrar esse clima desagradável proporcionado pela bandidagem carioca nesses últimos dias, vou dissertar sobre um tema mais positivo: a música.
          Confesso que eu mesmo derrapo no que podemos citar de estrangeirismo. Possuo um acervo muito grande de disco de vinil, os famosos bolachões, aproximadamente uns 3.000. E diga-se de passagem, não me desfaço deles de jeito nenhum. No Brasil, já não há produção desse tipo de material. No entanto, na Europa ainda existe a produção deles. E a comercialização, também.
          E já que citei o termo estrangeirismo, quero aqui redimir-me do meu pecado, pelo menos. Tenho admiração por muitos artistas brasileiros que penso que se os mesmos tivessem um apoio maior por parte dos produtores ou donos de gravadoras, fariam tanto sucesso lá fora quanto os mais famosos artistas internacionais de sucessos fazem.
          A figura maior do nosso universo artístico brasileiro chama-se Chico Anísio. Sem sombra de dúvidas um dos maiores artistas mundiais que por ter nascido no Brasil e falar português (é claro!) e não inglês, só tem mercado interno e não externo. Por isso não alcançou sucesso mundial, como muitos que lá fora nasceram. Penso ser desnecessário tecer mais loas a respeito dele. Por isso, vou citar dois outros artistas nacionais que deveriam ter e ser mais respeitados e idolatrados pelo povo brasileiro: Moacir Franco e Rolando Boldrin.
          O primeiro, não fica e nem ficaria atrás de nenhum artista famoso, nacional e internacional, que conhecemos. Moacir é um monstro sagrado, um fenômeno sem igual, um ser extraterreno. É cantor, é ator, comediante, escritor, produtor e um ser extraordinário. Muito simples, sem nenhuma arrogância, dono de uma simplicidade sem limites, e verdadeira. Deveria ser mais reverenciado pelo público brasileiro. Se fôssemos ficar dissertando sobre este artista, ocuparíamos muito espaço neste artigo, bem como o tempo dos leitores que nos prestigiam com suas leituras.
           Já sobre Rolando Boldrin, também é muito fácil de falar. Ele, também, é um dos artistas mais completos que há por aí. Possui uma naturalidade muito marcante, é engraçado, músico e faz-se de comediante em muitas oportunidades. É um apresentador de mão cheia. Não tenta ser mais do que o apresentado em seus programas, dirigindo as entrevistas com muita objetividade e tranquilidade. Também é um homem-show. Sem contar que sua marca maior é apresentar, transmitir e difundir a cultura musical brasileira, aquelas músicas que chamamos de raíz, oriundas daquelas pessoas do interior que algumas vezes, conotamos, desagradávelmente, como caipiras.
           O brasileiro tem muito a agradecer a Rolando Boldrin pelo trabalho incansável que promove na difusão da nossa cultura sertaneja. É uma pena que a juventude brasileira talvez nem o conheça (pelo menos a maioria). Perdem grande oportunidade de conhecerem a essência de nossos valores regionais. Uma pena.   
           Mas como hoje é domingo, é um ótimo dia para quem tem internet, buscar nesses sites musicais, alguns sucessos desses dois monstros sagrados brasileiros.
           Façam bom proveito.

EU PENSO QUE TENHO DIREITO

          A propósito do artigo anterior, gostaria de colocar algumas considerações sobre o mesmo assunto: O terror provocado pelos bandidos nas favelas do Rio de Janeiro.
          Ontem à noite vendo um oficial da PM tentando explicar aos jornalistas as ações policiais referentes a esse episódio, ouvi dele afirmações muito lúcidas e determinantes. O oficial informava e esclarecia a todos as manobras que a policia vinha efetuando, acrescentando que era uma questão de tempo o desfecho de tal situação na cidade. Ao mesmo tempo, acrescentou que os bandidos estavam com seus dias de domínio contados em virtude de não possuírem condições de enfrentar a polícia de igual para igual porque esta, além de um contingente maior e mais preparado, tinha outros recursos que os bandidos não possuem, tais como: logística, abastecimento de alimentos e armas para a tropa, treinamento técnico e físico dos soldados, armas, equipamentos e veículos preparados para quaisquer operações e confrontos.
           E eu vejo isso da mesma forma, concordando com o oficial em gênero, número e grau. Mas, contudo, quero aqui colocar a minha opinião sobre os procedimentos executados pela polícia.
      - A operação deveria ser completa. As tropas deveriam invadir a favela e abafá-la. Não deveria permitir a saída de ninguém que não comprovasse situação regular no que tange à moradia no local, identificação pessoal através de um documento de identidade, se possível prova de um trabalho profissional.
      - Já de agora, aproveitando essa situação desesperadora, exigir dos políticos que estudem, analisem e coloquem em prática acabar com favelas em nosso estado, quiçá em nosso país.
            Infelizmente, existem pessoas que se aproveitam de certas situações para firmar suas existências nelas. Certos políticos só sobrevivem com o uso da demagogia, da hipocrisia e da desfaçatez em fazer apologia da favela. Vivem tentando convencer ao povo ignorante que a favela é um lugar como outro qualquer. Puro engano e absurdo.
             Quem conhece o funcionamento de uma favela, sabe muito bem que o que vigora aqui fora no asfalto, como dizem, é muito diferente do que vigora lá na favela. Esta possui regras e leis próprias, onde quem manda são os bandidos que estão lá. E os traficantes se assenhoraram dessa situação e dessas áreas, ditando suas regras e não permitindo que o poder público quase lá não penetrasse. O resultado de tudo isso está nesses últimos acontecimentos que temos assistido pelos veículos de informações.
             É público e notório, e de conhecimento de todos, que a formação de qualquer favela se deu e se dá por um moviemento marginal, fora da lei. Aquelas áreas foram invadidas por aquelas pessoas que lá se estabeleceram, daí que furtam água e luz, bem como não pagam nenhum dos impostos a que estão sujeitos as demais pessoas que possuem seus imóveis fora da favela.
             Só isso já seria um fator importante para que as autoridades buscassem retirar todos os que moram na favela, encaminhando-os, a princípio, para o lugar de onde vieram.
             E é de conhecimento de quase todos que a maioria das pessoas que vivem em favela, não são os miseráveis que muita gente pensa que são. Uma grande parte tem seu trabalho, emprego, salário mensal, mas possuem um fator negativo, qual seja, não sabem o que é degradação nem cidadania plena. Por isso vivem naqueles lugares.
             Infelizmente, como já foi aqui colocado, existem pessoas que se locupletam daquelas que moram em favela. Por isso fazem movimentos junto à sociedade, buscando apoio para o que eles acham uma coisa normal quando, qualquer pessoa com um mínimo de discernimento sabe que tudo isto é um verdadeiro engôdo. Todos devemos morar dignamente, em locais de fácil acesso, ter o documento legal do imóvel, recolher e pagar os impostos devidos, dentre outras obrigações.
              Por fim, quero acrescentar que fico estarrecido com o que estou assistindo nesses últimos tempos: a sociedade civil está sendo obrigada a arcar com os custos de um movimento absurdo que é o beneficiamento das favelas com dinheiro público, dinheiro este que os cidadãos contribuintes pagam através de seus impostos, sendo que, como já citei, a maior parte dos moradores das favelas tem seus empregos e seus salários (muitos tem carro, casas de dois andares com esquadrias de aluminio e ar condicionado) mas não pagam um centavo de imposto para fazerem jús às melhorias que estão alcançando.
              Este artigo é a minha manisfestação particular e a expressão da minha indignação, daquilo que penso ser um desrespeito a todo cidadão que cumpre com suas obrigações neste país. 

SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER !!!

           Desde que me tornei um adulto, sempre tive a convicção de que muitas coisas absurdas que estão aí, deve-se, exclusivamente, à certas leis que vigoram em nosso país.
        A Constituição de 1988, sofreu várias mudanças em relação à que vigorava até aquela data, alterando muitos artigos antes existentes e criando outros que foram muito discutidos pelo Congresso Nacional.
        Um dos que passaram a vigorar desde essa nova Constituição, foi o que trata e dá às pessoas como cidadão, estando elas num plano igual umas às outras, no que consiste no direito de ir e vir, sem ser incomodado pela polícia, estando ou não documentada ou em atividade profissional ou não. No popular, como dizem, a polícia não pode nem abordar determinado cidadão, desde que esse não esteja em flagrante delito, permitindo que qualquer pessoa vague pelas ruas da cidade e do país, sem ter que justificar suas andanças como andarilho, sem rumo ou destino.
        Ora, é quase uma estupidez a adoção desse critério. Como pode uma pessoa viver jogada pelas ruas, sem endereço fixo ou sem possuir uma ocupação profissional? Ao mesmo tempo, como vive ou viverá tal pessoa, sem ter uma fonte de renda, para manter-se a si e as seus, desde que um pai ou mãe, cuja responsabilidade de gerir a vida dos filhos é um dever imperativo que a própria sociedade exige de cada um de nós?
         Desde então, consolidou-se e homologou-se (não necessáriamente nessa ordem) a profissão de vagabundo. Qualquer pessoa pode perambular pela vida à fora, sem ter que justificar-se a nenhum órgão de segurança ou afim, e viver por aí, que não poderá ser detido,salvo se em flagrante delito.
         Daí que propagou-se a tão falada atividade de camelôs pelas ruas das cidades, e isto, pelo país inteiro, sem exceções.
         Também, por desdobramentos, surgiram os guardadores de carros avulsos, mais conhecidos como flanelinhas; uma outra atividade muito ativa, também, nas cidades são os catadores de lixo em carrinhos; os lavadores de parabrisas de carros; e, por fim, os verdadeiros marginais, que não precisando se justificarem profissionalmente, agem livremente pelas ruas, a qualquer hora do dia ou da noite. E, a cada dia que passa, esse contingente vai aumentando sem que seja controlado tal absurdo pelo poder público.
          Então, nesses últimos dias, vêm ocorrendo ações do que chamam crime organizado, colocando fogo em ônibus e veículos particulares, em quase todas as regiões da nossa cidade, causando, com isso, um tremendo terror nas pessoas que andam e trafegam por ela, de acordo com as suas necessidades profissionais ou de uma simples locomoção de um lugar para outro.
          E eu aqui me vejo (e me acho) no direito de protestar sobre todas essas mazelas, afirmando com segurança que o Congresso Nacional é um dos responsáveis pelo que está aí acontecendo, em função de ter criado uma legislação Constitucional, que dá direitos ao que há de pior em termos de pessoas, cujos procedimentos são, sempre, andarem fora da lei e causarem problemas e dificuldades àqueles que trabalham e pagam seus impostos, esperando que os mesmos lhes retornem como serviços públicos que atendam às necessidades básicas de uma população, quais sejam: saúde, transporte, educação e segurança pública, dentre outras.
          E cabe aqui cobrar de cada cidadão que exija, também, seus direitos constitucionais junto ao Congresso Nacional para que faça valer uma lei que ponha fim a todo esse revertério que aí está e mudar uma lei que, na verdade, criou monstros ao invés de trazer soluções para os problemas antes existentes.
          E tenho dito!   

CONJETURAS VIII

          A complexidade humana é infinita. Cada pessoa que existe nesse planeta tem características próprias e bem definidas.
          Existe uma Fraternidade no Rio de Janeiro que desenvolveu um estudo muito profundo, a respeito da individualidade de cada um de nós. Este estudo consiste numa tese baseada na Doutrina Espírita da reencarnação. Mas não entraremos no mérito da questão, propriamente dita, pois não queremos causar polêmicas com um assunto tão complexo como esse. Apenas pegaremos carona nesse trabalho, para tentar explanar nossas considerações nesse texto.
          Assim sendo, afirmamos que a cada uma das pessoas existentes no planeta Terra, foi-lhe concedida pelo Criador características próprias, como já citamos. Estas características são no plano físico, mental e espiritual. Também lhes atribui características profissionais. Ou seja: cada um de nós já nasce com aptidões determinadas ou determinantes para uma ou mais profissões ou atividades laborais.
          Segundo esse mesmo estudo, nenhuma pessoa pode se considerar mais ou menos capaz de uma outra, haja vista que no percurso evolutivo, todos teremos que iniciar num mesmo degrau e, consequentemente, com as vidas que tiver nesse planeta (as reencarnações), evoluirá a cada vez, galgando a escada que existe e que explica como se dá o processo da reencarnação, explicando ponto a ponto esse processo. E, a cada vez que reencarnar, adquirirá novas características como citado acima. 
           Isso, de certa forma, explica as diferenças que existem entre as pessoas em nosso mundo. Mas alguns fatores influem nesse processo que é a origem de cada um em uma determinada família com situações definidas em termos financeiros ou patrimoniais. Esse detalhe favorece a alguns nesse processo, em geral beneficiando-as em suas existências terrenas e em determinadas vidas. Mas é necessário ressaltar que as características individuais são determinantes para a sua existência em cada vida que tiver nesse planeta. Isto posto, entramos no assunto desejado.
           Percebemos que existe uma diferença entre comportamentos e procedimentos entre as pessoas na Terra. Profissionalmente constatamos diferenças de qualidades em cada uma delas. Este fato pode se dar por diversos motivos. Um deles é o meio em que a pessoa vive. Mas isso não é fator absoluto porque, se uma pessoa nasceu em família pobre e desestruturada, na regra deveria se tornar uma pessoa de poucas possibilidades ou capacidades e, isso, sabemos que não acontece em regra.
           Mas existe um fator muito importante e determinante que mostra a diferença de caráter, comportamento e postura entre as pessoas: a índole. E nisso é que podemos analisar com mais facilidade os diversos procedimentos entre cada um de nós. O meio influenciará determinantemente, desde que a pessoa tenha uma índole má se esta pessoa frequentar ambientes negativos durante sua vida. Mas também não pode ser considerado como fato absoluto porque às vezes uma pessoa é de ótima origem, pertencendo à família de situação financeira/patrimonial regular e descamba para o mal em suas atitudes. Bem como também, pessoas nascidas em ambientes totalmente degradados, conseguem vencer tais dificuldades e enveredam pelo que há de melhor em termos sociais, profissionais e comportamentais. E, aqui, é que afirmamos a complexidade humana.
            Certos fatores costumam influenciar as pessoas para o bom ou mau caminho. E aí é que elas devem ter a percepção de fazer a melhor escolha para si. Os resultados futuros estarão diretamente definidos de acordo com essa escolha. E, dependendo dela, seu futuro pode ser positivo ou negativo, eis a questão.
            Mas existe um fato que deve ser observado por cada um de nós nesse processo: no mundo, sempre haverá a necessidade de existirem profissões que arcarão com o que podemos chamar de "carregar o piano". São aquelas profissões que exigem da pessoa muito sacrifício, dor e sofrimento. Sempre haverá a necessidade de existir pessoas para arcar com essa situação. Então, para que se possa escapar de tais circunstâncias, faz-se necessário uma situação sine qua non: o estudo.
            Toda e qualquer pessoa  que pretender subir na vida deverá estudar. E quanto mais o fizer mais se elevará, tendo a condição de poder escolher sempre o que há de melhor em atividades profissionais para ganhar dinheiro na vida e tê-la em padrões extraordinários. É óbvio que num país como o nosso é um fator excepcional o estudo, por diversas razões. Mas fica a nosso critério tal possibilidade. Sempre haverá um jeito de vencer os obstáculos em nosso caminho. Mas aí, a índole deve ser a melhor possível. 
     

COLOCANDO LENHA NA FOGUEIRA !!!

           Há alguns anos atrás uma determinada mulher colocou em pauta certa tese/teoria, onde afirmava que a mulher não é (ou não pode ser) inferior ao homem.
         Diante disso, com argumentação determinada, conseguiu angariar outras mulheres e difundir mundo à fora essa situação. Daí, criou-se o que denominou-se FEMINISMO. Num dicionário este termo quer dizer: Teoria que requer igualdade de direitos civis e políticos entre a mulher e o homem. Até aí tudo muito bem.
         Acontece que, por razões diversas, tal conceito mudou quase tudo a partir daquela data. Senão vejamos:
     - Na natureza, científicamente comprovado está que o macho é mais forte e resistente que a fêmea. Dessa forma, o homem possui uma compleição física mais forte e resistente que a mulher, excetuando-se casos raros;
     - No reino animal, nenhum macho confronta-se com a fêmea, e vice-versa;
     - A existência de ambos os gêneros, completa uma razão de ser das espécies no planeta. Fosse diferente, não existiríamos nele.
     - Homem e mulher foram criados para se completarem e não para se confrontarem.
     - A existência de ambos é a razão de ser da espécie humana, mesmo a ciência tentando criar vidas (e falo em criar vida, propriamente dita) em laboratórios, sabemos bem que isso ainda é quase insustentável (vide a busca pelo elo perdido).
     - Cabe à cada gênero, tarefas específicas nesse processo.
       Com a criação do Feminismo, a situação da mulher sofreu uma alteração substancial na relação entre ela e o homem. A primeira delas foi a criação da pílula anticoncepcional, que proporcinou à mulher ter uma vida sexual mais frequente, fugindo aos padrões de antes. E não quero aqui relacionar tal fato com a religião - principalmente a católica em nosso país.  
         O comportamento geral da mulher foi modificado de forma extrema, em todos os sentidos. Uma das primeiras inciativas proporcionadas por esse movimento foi buscar sustentar-se por seus próprios meios. Isso, naturalmente, a fez entrar no que chamamos de mercado de trabalho  -  competição profissional (trabalho/emprego). Profissões que antes eram exclusivas dos homens, passaram a ser exercidas também pelas mulheres.
         Mas tal situação provocou, também, uma grande mudança no que tange à mulher dona de casa, mãe. Antes elas trabalhavam, por exemplo,como professora, em horário reduzido, tinham tempo de participar efetivamente na criação e educação dos filhos. Mas, com a busca por profissões diversas, foram obrigadas a se adaptarem às regras que antes eram destinadas ao homens (horário integral). Isto teve uma interferência brutal na relação entre filhos e pais.  Com isso, a educação dos filhos já não foi a mesma. A qualidade ficou prejudicada em função da perda de tempo para tal. 
          É bem verdade que os homens sentiram tais mudanças, podendo haver aí uma outra situação: estes limitaram seus poderes na criação dos filhos, deixando às mulheres uma parte maior de suas influências sobre os eles. E é possível, até, que esse predomínio tenha resultado no aumento do comportamento homossexual desses, nos dias atuais.
          Mas o interessante é o seguinte: há um número muito grande de mulheres que se aproveitam demais dos homens. Observa-se, por exemplo, em certos eventos, que as mulheres querem e aceitam benefícios, tais como: cavalheirismo por parte dos homens em se assentarem nos lugares mais cômodos ou bem colocados; pagar meia entrada em bailes; isentarem-se de pagar a conta do restaurante ou cinema; sempre contam com os préstimos do homem para trocarem os pneus furados de seus veículos, acrescentando-se, aí, que os mesmos também o desenguicem, caso estejam avariados numa estrada.
          Um outro fator muito frequente nessa relação é, quase sempre, exigir pensão dos homens,  mesmo possuindo condições próprias de se sustentarem, colocando-os sob a lei em casos do não pagamento dessa mesma pensão.
          Das análises que pude desenvolver sobre o comportamento da mulher em nosso cotidiano, verifico que toda mulher que se acha a tal é, na verdade, frustrada e infeliz. Em geral junta-se a homem fraco e limitado, onde poderão tentar impor suas pseudos potencialidades. Haja vista que, se se depararem com um homem de personalidade marcante, saberão que não conseguirão tal imposição. Dentro do que já pesquisei e analisei, também observei que toda mulher, quando foi exigida em situação de desespero ou decisão imperiosa, não teve outra alternativa a não ser a de contar com a ajuda masculina. Mas isso elas nunca confessarão, é claro! 
           Para ficar muito definido essa situação de potencialidade igual ou superior da mulher frente ao homem, afirmo, com segurança o seguinte: Caso se queira mesmo chegar à uma conclusão objetiva dessa situação (homem x mulher), deveremos fazer o seguinte: Colocar a mulher mais inteligente do mundo em confronto direto com o homem mais inteligente do mundo, também;  pegar a mulher mais veloz do mundo e colocá-la em disputa direta com o homem mais veloz do mundo; pegar a mulher mais forte do mundo e colocá-la em disputa também direta com o homem. Nisso, haverá a comprovação de que a mulher nunca irá se sobrepor ao homem na natureza, ficando definido de uma vez tal situação.
           E para encerrar esta assertiva sem propósito, quero deixar claro o meu entendimento: homem e mulher, como já coloquei antes, não estão aqui nesse planeta para se confrontarem e, sim, para se completarem e concretizarem uma situação bem definida na natureza que é a de formarem um casal e terem uma vida perfeita, feliz e duradoura. Diferente disso tudo que está aí,  é pura estupidez da espécie humana, principalmente da mulher, tal confronto. E tenho dito!

A "MUDERNIDADE"

          Algum intelectual criou um neologismo que aproveito para dar título ao meu presente comentário. Como não sei quem é, peço mil desculpas pelo uso do mesmo e autorização pra fazê-lo, livrando-me (ou tentando me livrar) do respectivo direito autoral: Muderno (mudernidade).
       Este termo foi criado com intenção jocosa àqueles que querem ser muito modernos, além da conta, principalmente num país que, ainda, é considerado de terceiro mundo (para alguns otimistas, país em desenvolvimento).
       Está nos jornais de hoje uma reportagem sobre o tráfego de aviões no Aeroporto Santos Dumont. A título de informação, este aeroporto foi fundado em 1936. É óbvio que, naquele tempo (ou naquela época), as aeronaves eram menores, mas muito mais barulhentas do que são hoje. E pra quem já é, no mínimo, um cinquentão, sabe muito bem que, hoje, essas aeronaves, sejam de que tamanho forem, apresentam um nível de ruído muito menor do que àquelas outras do século passado(e estou empregando esses termos, mais como gozação do que outra coisa).
        Voces imaginem, daqui mais um pouco, o referido aeroporto estará completando um século desde a sua instalação naquele lugar, mas, agora, nesses últimos tempos é que uma parte da população vizinha a ele tenta se manifestar contráriamente à existência do mesmo naquele lugar, bem como ao tráfego aéreo que este provoca durante a movimentação diária das aeronaves em trânsito.
         Daí que empreguei o título de "A Mudernidade" a esse meu artigo, atribuindo ao que podemos chamar de chilique dessa gente para a presente situação. Querer, agora, arrumar discussão sobre esse assunto é o que chamaríamos no século passado de "querer arrumar chifre em cabeça de cavalo"
         É o que dá, conceder o uso do aparelho celular, que funciona precariamente na maioria das vezes; ter uma banda larga horrível; possuir assinatura de tv a cabo que só dá aborrecimentos; comprar um carro pelo preço de uma pizza; recorrer aos serviços de telemarqueting desrespeitosos, dentre outras modernidades, é ser muito muderno para o meu gosto!


*Em tempo: criou-se aqui no Brasil uma idéia de que só temos direitos. As obrigações são secundárias e facultativas.

AS MUITAS COMPLEXIDADES DO COTIDIANO

          Estamos em pleno Século XXI. Este ano é o último ano da primeira década desse século. De acordo com o que estamos vivendo, o tempo está passando tão rápido que dá a impressão de que tudo é ou está tão recente que parece que foi ontem, como se diz costumeiramente.
          Dentre as milhares coisas que estão aí a nos brindar com suas supresas, temos a ressaltar a facilidade com que algumas pessoas conseguem convencer às outras, em muitas das vezes, com argumentações ou fatos corriqueiros, insustentáveis ou  sem quaisquer utilidades.
           Observo que é fundamental àquele que sustenta qualquer fato ou circunstância, adquirir a confiança daquele a quem se reporta. E constato que existem pessoas especialistas nesse assunto. E, aqui, não estamos nos referindo aos diversos tipos de vendedores de diversos produtos. Estamos falando de pessoas que vivem por aí a contar histórias, vantagens e otras cositas mas. Indivíduos  que se especializaram em convencer pessoas simples, ingênuas ou incautas.
            O interessante nisso é que há pessoas bastante nesse mundo para atenderem às necessidades dessa gente. Pessoas que se deixam levar com facilidade, caindo na lábia dos malandros. 
            Essas pessoas, como já foi dito, são absurdamente ingênuas e tolas. Não conseguem resistir àquelas que lhes enganam. E, além disso, ainda transformam tais figuras em gente respeitável. O maior contingente desse povo está no âmbito da política. Mas encontramos um número extenso, também, no radialismo e na televisão. Pessoas famosas, com currículo extenso mas com prática daquilo que chamamos de Agente da Desfaçatez. Praticam uma demagogia, um cinismo e uma falta de vergonha ilimitados.
            Até mesmo no universo religioso, o que tem de malandros convencendo incautos, aí, não está no gibi, para usarmos uma frase muito corriqueira e popular do nosso dia a dia.
            Em geral, praticam quase sempre os mesmos gestos e formas de falar: ou são mansinhos, risonhos, agradáveis; ou são agressivos, fingidos, parecem bravos e ferozes em suas explanações mas, no fundo, estão alí expressando suas veias artísticas.
            Uma das coisas mais desagradáveis nisso é que conseguem adquirir credibilidade junto aos incautos e, na maioria das vezes, alcançam sucesso, dinheiro e fama, enquanto que outras pessoas sérias, responsáveis e honestas vivem no ostracismo, sem nenhum reconhecimento de seus valores.
            E, para finalizar, é importante ressaltar que, em pelo Século XXI, como já foi dito, com essa parafernália eletrônica e informatizada, as pessoas continuam a ser enganadas. E de uma maneira muito fácil,diga-se de passagem.
            Assim sendo, será que Freud explicaria tudo isso?

O AVESSO DO AVESSO

          Ultimamente tenho me preocupado mais do que deveria. Ao mesmo tempo, fico me lembrando dos filósofos e suas filosofias. Penso muito em Sócrates, Platão, Aristóteles, na antiguidade, e em Kant, Hume, Rosseau, Robespierre, num passado mais recente, dentre muitos.
       E por que essa extrema preocupação e a citação desses filósofos? Muito simples a resposta: porque o conteúdo profundo que esses personagens desenvolveram em seus tempos, durante muito tempo surgiu como base para formar opinião entre todos, bem como norteou o comportamento da sociedade até pouco tempo atrás.
       No entanto, como já registrei em tópicos anteriores, os conceitos antes criados pelos citados e seus pares, hoje transformou-se num arremedo a tudo o que antes foi considerado como base para um comportamento exemplar de todo aquele que se considerasse um verdadeiro cidadão.
       Todos sabemos que termos como caráter, pudor, respeito, vergonha e  ética, são considerados termos abstratos, ou seja: sabemos que existem mas não os podemos ver. Acontece que nesses dias atuais, não estamos tendo condições de constatar  que esses mesmos termos existem. Pelo menos não estamos vendo suas práticas no exercício da cidadania. Até muito pelo contrário.
       Antigamente, pessoas que cometiam deslizes ou que passavam por situações vexatórias, ficavam com a cara vermelha. Amuavam-se por vários
dias, constrangidos pela situação que criavam. Mas isso não se vê atualmente.
Observa-se, sim, um descaramento absurdo daqueles que cometem gafes, atos vis, indecências e imoralidades. Com um agravante: as pessoas, hoje, ainda querem que encaremos tais absurdos com normalidade. Daí é que criou-se uma figura que está em evidência total em nosso cotidiano: o politicamente correto.
        Essas pessoas são o que podemos chamar de o que há de pior em termos de comportamentos inadequados e inaceitáveis. Agem de forma fria e indiferente a tudo aquilo que serviu de base de comportamento legal até poucos anos atrás. E, aqui, quero me reportar, de novo, aos filósofos anteriormente citados. Estejam onde estiverem, eles estarão se retorcendo, contorcendo e remoendo de ódio, por verem seus trabalhos, suas teses e teorias serem  subestimados e desrespeitados no tempos atuais.
        Mas constato o seguinte: todo mundo preocupa-se com os efeitos das ações que hoje assistimos e convivemos. Mas o principal seria preocupar-nos com as causas delas. Por que as coisas ruins estão acontecendo? Para poupar-lhes certos esforços, vou citar apenas uma, dentre muitas delas: a desagregação familiar. A família, hoje, é uma instituição totalmente falida. E era a base sólida que formava a capacidade de qualquer pessoa e a transformava em verdadeiro e autêntico cidadão.
         Contudo, não vejo sob uma ótica otimista, nenhuma perspectiva de melhora ou progresso na relação pessoal entre as pessoas nesses nossos dias. Gostaria de estar errado... 
           

HOJE TEM MARMELADA??? TEM SIM, SENHOR !!!

          A diversão predileta da garotada que está na casa dos enta (acima de quarenta anos), era o circo. É claro que hoje em dia ainda existe circo, mas é diferente daqueles tempos. A infinidade de brinquedos e brincadeiras nos dias de hoje é disparadamente maior do que naquela época. Hoje, a informática e a eletrônica desenvolveram bastante tipos de diversões, tanto para crianças quanto para adultos.
       Mas a citação ao circo nessa matéria é pra abordar sobre o palhaço Tiririca, que alçou-se candidato a deputado federal, pelo estado de São Paulo, sendo eleito com mais de 1.300.000 votos.
       Logo após as eleições, surgiu a polêmica da possível condição de analfabeto desse cidadão. A imprensa, como é de praxe, explorou ao máximo tal notícia, despertando ainda mais o interesse de todos por tal hipótese.
       A própria Justiça Eleitoral incumbiu-se de trazer à tona a discussão, afirmando que o mesmo deveria passar por um teste escolar, com o fim de dirimir quaisquer dúvidas sobre a condição de alfabetização ou não do candidato  eleito. 
       No entanto, gostaria de colocar para análise dos leitores o seguinte: alguém já pensou na possibilidade de muitos deputados eleitos em eleições passadas, principalmente os oriundos das regiões mais pobres do Brasil, terem sido eleitos e assumido seus cargos, sem ter condições de o terem feito, em função de serem analfabetos? De minha parte não tenho nenhuma dúvida de que isso tenha acontecido. E, até, desafiaria a imprensa (essa mesma imprensa que promoveu um tremendo estardalhaço em relação ao Tiririca) a buscar tais possibilidades, sabendo, desde já, que não adiantaria mais nada, haja vista o tempo que já discorreu desde àquelas épocas. 
       É óbvio se tal perspectiva do analfabetismo do Tiririca for real, a culpa tem que ser atribuída aos funcionários do TRE, pelo simples motivo de que deve haver clara exigência a um futuro candidato ao Legislativo, ser, obrigatoriamente , alfabetizado.
       E não tem muito tempo a imprensa carioca denunciou um aluno de uma faculdade da cidade, ter prestado vestibular na mesma sem ser alfabetizado.
       Mas aqui nesse país a seriedade não é instrumento muito usado por aqueles a quem caberiam usa-la. Inclusive um embaixador brasileiro na França, já falecido há alguns anos atrás, afirmou que "o brasileiro não era um povo sério", sendo tal afirmação atribuída, equivocadamente, ao Presidente De Gaulle. Para tanto, está anexado a esse artigo, recorte do Jornal O Globo, corroborando a minha informação, para desencargo de consciência.   

É SÓ MAIS UMA SEGUNDA-FEIRA

           Para variar, estamos em mais uma segunda-feira. 
       Quase sempre todos acordam meio desnorteados, buscando a lembrança do "que dia é hoje?". Isso é quase normal. Parece-me que acontece com todo mundo. Não sei se é bom ou ruim. Mas acontece.
       Então, é levantar-se da cama, assear-se e ir à luta. Partir para o batente que atrás vem gente!
       Diz-se que o domingo é dia de descanso, pura brincadeira! É o dia em que todos nós mais nos cansamos. É o dia, repito, que mais atividades a maioria se envolve, buscando dar vazão à sua ânsia de prazer e alegria. Então, haja fôlego e físico, o que uma grande parte não possui, haja vista a vida sedentária que levamos no nosso cotidiano. Mas  o que vale é viver. E vivamos enquanto podemos e queremos. Tem tanta gente querendo e não podendo, então, vamos lá!
       Mas teremos que enfrentar uma verdadeira guerra. A começar pelo trânsito louco que nos espera lá fora. É um verdadeiro "Deus nos acuda"! E a cada dia que passa a coisa fica pior. Inventaram aí um tal de "compre um carro pelo preço de uma pizza" e uma grande parte dos incautos acreditaram nisso. Aí, suas vidas viraram de cabeça para baixo. Não sobra dinheiro para nada, até muito pelo contrário, falta em quase todos os lados do orçamento. Então, é empurrar com a barriga o vermelho de um mês,para o outro. E Vamos que vamos! Depois que inventaram esse tal de dinheiro de plástico, o inferno financeiro se instalou na vida daqueles que se deixaram levar. E não tem retorno, é caminho sem volta. Aonde irá parar, só Deus sabe!
        O consolo é que "Deus protege aos cegos e aos ignorantes", e que a maioria seja protegida por Deus, nessas circunstâncias.
         E, por falar em segunda feira, deixa eu ficar por aqui porque também vou ter que encarar o batente...boa segunda feira a todos.
       

MAIS VIGIAR DO QUE ORAR

          Esse artigo é destinado àqueles que adentram à internet com o intuito de pedir ajuda às pessoas, principalmente nas salas de bate papo e do famoso MSN.
          A intenção não é criticá-las. É, sim, chamar a atenção para certos detalhes que elas já deveriam saber, evitando, com isso, situações perigosas para si, bem como decepções e/ou constrangimentos.
          Como sou freqüentador dessas duas maneiras de uso da internet, posso dizer que já assisti a muitas situações envolvendo pessoas e momentos de desespero, desacerto, frustração, revolta, dentre outras coisas mais.
          E sendo uma pessoa consciente, equilibrada e voltada para o que há de melhor para o mundo, sempre agi com a maior dignidade quando me foi possível aconselhar, esclarecer ou informar àqueles que buscaram socorro em algum momento na internet.
          No entanto, também já assisti a outras situações constrangedoras nessas mesmas oportunidades. Pessoas que entram pedindo ajuda e são ridicularizadas por alguns, principalmente por pessoas inescrupulosas, pessoas insensíveis e que tem como proposta de vida vilipendiar ou prejudicar o seu próximo. E, acrescento, a internet está cheia dessa gente.
          A imprensa diariamente noticia acontecimentos dos mais variados no que tange à violência entre as pessoas nesse mundo. E é a maior parte dessas pessoas desajustadas que adentram à internet que são agentes em potencial de crimes do cotidiano. Já está se tornando muito frequente notícias envolvendo pessoas que se conheceram via internet, cujo desfecho desse conhecimento termina em tragédia.
          Assim sendo, faz-se necessário que as pessoas se preocupem e atentem para com quem se envolvem em salas de bate papo, principalmente. E, aqui, não se quer aterrorizar ninguém, nem tampouco criar clima preocupante nas pessoas mas, sim, alertá-las para que não incorram em erros ou equívocos antes praticados por outros.
          Todos já devem ter percebido que uma grande parte de pessoas que freqüenta salas de bate papos são altamente desajustadas, principalmente aquelas voltadas para sexo virtual. Daí que isso requer muito cuidado e atenção para que não sejam atingidas pela violência desse meio e para que não façam parte do contingente estatístico dos órgãos de segurança do Estado.
          Esse tópico já deve ter sido desenvolvido por outras pessoas em muitas das oportunidades, mas não custa nada repeti-lo, reforçando, assim, o perigo que ronda a todos os navegadores internéticos, no Brasil e no mundo.
          Então, torcendo para que todos livrem-se das arapucas dessa vida, fico por aqui.