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domingo, 4 de novembro de 2007

SÃO CONJETURAS, SÓ !!!

Alguém já disse: "O tempo é o senhor da razão!"

Mas, nós, na nossa humilde pequenez, acrescentamos que o tempo nos esclarece tudo!

Mas, em contra-partida, nos coloca em situações conflitantes. Senão vejamos:

Como é que podemos assistir com passividade, certas situações com as quais nos deparamos na nossa vida? É possível se ficar indiferente com o comportamento das pessoas, hoje em dia?

Estamos vivendo dias de muita complicação. Observamos que estamos perdendo a nossa maior capacidade que é a humanidade. Sim, estamos deixando de ser gente e estamos nos transformando numa coisa.

A marca maior que ressalta êsse comportamento é a indiferênça, o desinterêsse com o próximo, o pouco caso com o semelhante.

É só andarmos pelas ruas e observaremos acontecimentos que nos mostrarão a situação aqui exposta. É com muita frequência que constatamos o desrespeito de um pelo outro no cotidiano nosso de cada dia. E isto se dá, inclusive, em nosso lar. Com os nossos familiares. A pessoa já acorda mal-humorada, não quer conversa, faz malcriação.

Quando se vai à uma padaria, o atendente não nos serve com a atenção devida. Atende de uma forma grosseira e, de má vontade, como se estivesse nos fazendo algum favor.

Na condução, então, nem falar! Os jornais diários, em suas edições, nas páginas destinadas à opinião do leitor, traz uma série de cartas com reclamações de motoristas e cobradores de ônibus. Casos contando acidentes com pessoas, idosos frequentemente, com trágicos resultados, infelizmente.

No trabalho, a insegurança de muitos em temer a perda do emprego, faz com que o colega seja visto como inimigo. E qualquer descuido é perigoso, dando chance a ele de ficar com a vaga do outro. Isto é o raciocínio imediato daqueles que não possuem plena capacidade de desempenho. Isto faz, também, as pessoas se digladiarem no dia-a-dia, tornando a convivência, que deveria ser pacífica, numa verdadeira batalha. Algo desgastante para qualquer um. E é por isso, que muitas das pessoas, hoje, têm seus nervos abalados e fazem uso de medicamentos os mais diversos.
Também, é um modo de se adquirir doenças frequentes, a maior delas a tão falada úlcera nervosa.
Nas relações amistosas, então, o que se nota é uma desenfreada troca de interêsses, fazendo com que as pessoas se utilizem das outras só para fins particulares. Essa onda de consumismo que observamos, diuturnamente, faz com que busquemos conseguir tudo aquilo que o outro possui. E aí, não há a preocupação de ninguém em saber se a conta do cartão de crédito, usado para a realização do seu ego, vai poder ser paga no dia do vencimento, sem prejuízo de outras necessidades da vida.
É isso aí. Poderíamos ficar dissertando aqui, por muito tempo. Mas, acontece que a paciência dos leitores e o espaço aqui destinado, não são ilimitados e, paramos por aqui



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