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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

CONJETURAS II

O nosso País é um verdadeiro continente. Tirando a Rússia, toda a Europa cabe aqui, com folgas. E observam-se fatos interessantes: sabe-se que, diferentemente de outras nações, não temos situações de confronto entre irmãos, de etnia, de doutrina religiosa e por aí vai.
Mas temos certas situações que nos causam grandes dificuldades no nosso dia-a-dia. Dentre elas, o tratamento desrespeitoso que praticamos entre nós. Senão vejamos: todos os serviços que dispomos em nosso País é escancaradamente deficiente no tocante à mão-de-obra. E isto se oberva tanto na área pública quanto na área privada. As pessoas, em geral, trabalham desinteressadas, prestando um serviço deficiente e de baixa qualidade. Qual de nós não temos reclamação à fazer do balconista da padaria, do cobrador de ônibus, do técnico eletrônico que nos consertou a televisão, do vizinho e até de nossos parentes.
Nós criamos uma indagação para tentar explicar (porque justificar...jamais!) êsse tipo de coisa: O brasileiro ganha mal por que trabalha mal?, ou trabalha mal por que ganha mal? - pedindo-se desculpas, desde já, pelo uso supérfluo de palavras.
Nós afirmamos com tranquilidade que o brasileiro ganha mal porque trabalha mal.
Ora! É nítida e clara a falta de especialização nas pessoas que se prestam a servir-nos profissionalmente. Uma grande parte possui deficiência de instrumentos, de ferramental e, principalmente, de capacidade.
Mas o mais importante que observamos é a falta de vontade de prestar um serviço de qualidade. Em geral, como se diz popularmente, é "embrulhar e mandar".
Nos dias de hoje, por exemplo, as empresas não estão preocupadas em manter profissionais de primeira linha. Contratam pessoas desqualificadas, sem preparo, a troco de um salário baixo, irrisório. Daí o que se nota é que a qualidade do serviço fica prejudicada. Mas isso tem desdobramentos. E quais são êles? : Principalmente o desperdício. A perda de material é fator importante no resultado final do serviço contratado. O custo se modifica, diminuindo o lucro daquele que presta serviço e espera auferir um montante representativo.
Entrem, por exemplo, num supermercado. Vejam o desperdídio de produtos que lá se promove. Pelo manusear dos clientes, que em geral danificam muitos produtos. Principalmente os eletrônicos e de usos domésticos. O consumo, também, de refrigerantes, bolos e afins, é uma coisa extraordinária .
E por que isso se dá? Pela negligência e desinterêsse dos empregados do supermercado, que vêem os fatos acontecerem e ficam inértes, sem se importarem com os fatos e também pelo mau costume das pessoas em agir de forma ilegal e leviana, na maioria dos casos. Se for apurado ao final do mês todo esse descontrole, por certo daria para pagar, no mínimo, a folha de pagamento do estabelecimento.
Isso é só uma gotinha no oceano de descalabros que acontecem no nosso cotidiano.

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