"YANKEES, GO HOME!!!

     Eu ando preocupado com o que assisto nesses dias. Me refiro aos levantes populares nos vários países do Oriente Médio e do Norte da África.
     É querer ser muito ingênuo para pensar que essas manobras revolucionárias sejam pura coincidência. É coisa muito orquestrada para que eu possa acreditar que sejam acontecimentos casuais ou exporádicos. Até porque eles vêm acontecendo em sequência.
     Pode ser considerada um ilação de minha parte, atribuir a outros fatores tais acontecimentos, envolvendo, justamente, os países que se situam nas regiões mais férteis em petróleo no mundo. Isso sem contar o aspecto religioso e político que, como sabemos, diferem em muito com o mundo ocidental.
     É óbvio que nenhuma pessoa pode se colocar contra certos acontecimentos. Principalmente quando envolvem ditadores. E pessoas com alto poder de força e destruição junto ao seu próprio povo, como é o caso do Khadaffi.
     Mas, de qualquer forma, são fatos preocupantes porque envolvem outros assuntos. Um deles a produção petrolífica que, como sabemos, é a razão de ser da humanidade nesses nossos dias, infelizmente.
     Não podemos esquecer as duas guerras mundiais pelas quais passamos no século XX. Naquela época, já se fez uso de bombas atômicas, que quase exterminaram com duas cidades japonesas, com reflexos até os dias de hoje, principalmente no que tange à saúde das pessoas.
     Agora é torcer para que esses protestos desses povos terminem de forma serena e com o fim esperado por eles, sem que tenhamos desdobramentos sérios e extremos, bem como sem morticínios de povos e/ou gerações.
Mas eu gostaria de relembrar-lhes uma frase que ficou muito famosa no mundo; " YANKEES, GO HOME!!!"

UM DIA DE FÚRIA NO BRASIL

     Em pouco tempo uma parte do mundo viveu uma reviravolta política e social. O fato iniciou-se 17 de dezembro em Tunis, capital da Tunísia. Isso porque um homem de 26 anos, após ter seu veículo de trabalho confiscado pela polícia, fazendo-o com que se imolasse, atirando fogo às próprias vestes, morrendo no dia 4 de janeiro deste ano.

    Com isso, a população dois dias depois, em19 de dezembro, mobilizou-se em favor de direitos sociais, principalmente a manutenção do emprego no país, pondo em prática um protesto que redundou na derrubada do governo tunisiano, promovendo a queda do atual presidente, Ben Ali.

    Logo a seguir, eclodiu outro movimento no Egito, onde Osni Mubaraki já governava o país por 30 anos, vendo seu governo e regime desmoronar com a mobilização do povo egípcio, fazendo-o com que deixasse o país e se refugiasse em outra nação.

    Mas isso não parou por aí. Ontem e hoje, outro movimento popular, este na Líbia,  tenta imitar as ações dos povos tunisiano e egípcio e se mobiliza para derrubar seu governante, também. Este é o nada menos combatente Muammar Kadafi.

    Esses fatos, além de muito interessantes, nos deixa a impressão de ser uma ação orquestrada. Seria muita ingenuidade pensar-se que tais acontecimentos se deram de modo natural. Eu arriscaria dizer que tal mobilização popular tem o dedo dos Estados Unidos. Mas isso só saberemos e teremos certeza daqui a 50 anos.

    Mas eu quero chegar a um determinado ponto após esta minha explanação sobre os acontecimentos citados: dizer que seria bom que o povo brasileiro também promovesse um "dia de fúria", contra os políticos indecentes, imorais e sem vergonhas que temos lá no Congresso Nacional. Gente que foi denominada como "300 Picaretas", pelo ex-presidente Lula, quando foi deputado federal lá pelo ano de 1988.

     Eu afirmo que já naquele ano ele se equivocou com o número dos picaretas no Congresso. Do que tenho lido, ouvido e visto, afirmo, com segurança, que existem lá, sim, uns 450. Sem medo de errar.

     É gente da pior espécie e que mudou a essência  do mandato popular e seus direitos. Transformaram seus mandatos em verdadeiras orgias financeiras e de todo privilégio pessoal, auferindo valores escamoteados que chegam a montante incalculável, fora do previsto há anos atrás, para uma remuneração de um parlamentar em nosso país.

     Por isso, penso ser quase impossível eles voltarem aos padrões anteriores de remuneração parlamentar, sendo necessário por parte do povo, colocá-los para fora de lá, queiram eles ou não.

     E eu, sem pretensões de tornar-me líder de qualquer movimento, gostaria de ver, pelo menos esse, ser respondido pelo povo brasileiro para tentarmos colocar uma parte das mazelas nos eixos, realinhando o rumo da decência, do apuro, da probidade e da justiça, em novos trilhos de sentido e movimento.

     No caso, precisaríamos de um novo Duque de Caxias para gritar bem alto: "SIGAM-ME OS QUE FOREM BRASILEIROS"

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

     Nesses últimos tempos tenho que confessar-lhes estar surpreendido por um fato (que são dois): Os governos dos Srs. Sérgio Cabral e Eduardo Paes.
   Não votei em nenhum deles e ainda confesso que sentia uma antipatia por ambos desde muito tempo. Principalmente do Sr. Sérgio Cabral. Nunca me esqueço das reportagens que li nos jornais "O GLOBO" e "JORNAL DO BRASIL" de anos atrás onde o conteúdo das reportagens daquela época, mostrava um enriquecimento muito acentuado do atual governador, incluindo na reportagem uma big casa em Angra dos Reis. Mas não era só o Sr. Cabral a fazer parte daquela matéria. Muitos outros vereadores estavam incluídos nela. E até hoje não sei em que deu aquelas reportagens.
   No entanto, felizmente, venho acompanhando a performance dessas duas pessoas em suas gestões atuais no governo do estado e na prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, respectivamente. Muita coisa está acontecendo em termos de realizações, principalmente de obras. Nos planos sociais, estruturais, econômicos, financeiros, dentre outros. Para mim, confesso-lhes, estar realmente surpreendido com o que tenho verificado. E até mesmo no plano da legalidade, como o meu artigo anterior pode comprovar, a coisa está seguindo em frente e de forma positiva, o que é o mais importante. Só na implantação das famosas UPPs, já se constata a seriedade da gestão governamental estadual.
     Então, podemos gritar: "ALVÍSSARAS!!!!!"

A INVERSÃO DOS VALORES

     A situação do brasileiro - e do carioca em especial - está lamentável. E esse termo seria e é um tremendo eufemismo, para caracterizar o caos que se instalou na polícia do Rio de Janeiro.
     Após várias denúncias, a cúpula policial carioca resolveu partir para o confronto com os diversos grupos formados por policiais que, em vez de garantirem a integridade do cidadão-contribuinte, o atacam, ofendem, ferem e atingem (não necessáriamente nesta ordem) de uma forma absurda.
     Como é que pode isto acontecer? Esta pergunta deve estar sendo feita por quase toda a população carioca, que acompanha pela imprensa, o desenrolar dos fatos e os resultados das batidas efetuadas por policiais federais, em vários locais à caça dos policiais transgressores.
     O interessante nisso tudo é um fato grave: existe a participação na bandidagem de policiais de alta patente, tal como sub-chefe de polícia. É o cúmulo! É o fim da picada, está dizendo a população carioca!!! Não temos mais em quem confiar.
     Existem muitas acusações envolvendo policiais no Rio de Janeiro. Uma delas é que as armas apreendidas na ação perpetrada pela polícia há tempos atrás, no Complexo do Alemão, tiveram, uma parte delas, desviadas por policiais que atuaram naquela operação. Sendo que o agravante desse desvio foi que essas armas foram repassadas para outros bandidos.
     Então vejam, leitores, um policial fornecer armamento para um bandido? É totalmente inadmissível tal procedimento. Esse policial, autor desse desvio de conduta, não tem o menor discernimento para saber que essa mesma arma que ele atravessa para o bandido, amanhã será a arma usada pelo meliante para confrontar-se com ele e, possivelmente será a arma letal que abreviará o seu percurso nessa vida. Ou seja: a arma atravessada será usada pelo bandido para matá-lo numa oportunidade futura. Se não a ele próprio, mas a um dos seus companheiros de serviço. Tal conduta e comportamento evidencia o total despreparo desse policial.
     Mas esse fato já não é nenhuma novidade para a população carioca. Todos já tiveram a oportunidade de saber através da imprensa que vários outros casos se deram aqui. Lembro-lhes o caso do Álvaro Lins, Chefe de Polícia Civil no governo Garotinha ou Garotinho, e que está preso no Complexo de Bangú já há algum tempo. Até mesmo o Governador Garotinho responde por processos na justiça, por desmandos em sua gestão administrativa no governo do Rio de Janeiro. 
     Para a população carioca, só resta ficar observando o desfecho disso tudo. Onde irá parar os desmandos daqueles que deveriam dar o exemplo de conduta no exercício de suas funções públicas? O que se vê é, exatamente, o contrário.
     Uma outra alternativa do povo é gritar bem alto: "SOCORRO, POLÍCIA !!!!!!!!!!!" ( ou seria): "SOCORRO, BANDIDO !!!!!!!!" 

LARGAR OU NÃO O OSSO? EIS A QUESTÃO

    Essa problemática envolvendo o Egito, me vem à idéia determinadas situações relativas à pessoas que se apegam ao poder e não o querem largar de jeito nenhum.
    Aplica-se a ditadores, presidentes de países e de instituições (particulares e públicas) e, até, síndicos de prédios.
     Não há um de nós que não conheça um ou mais casos de pessoas que estão apegadas ao poder e,
mesmo não tendo uma condução positiva e/ou favorável àquilo que estão gerindo, recusam-se a largar o comando da situação em que estão.
     Em geral, quase todas essas circunstâncias, estão levando aquilo e aqueles que estão sob o comando dessa gente, para uma situação insustentável e, às vezes, para um desfecho desagradável e sofrido. Mas eles, os donos do poder, não estão nem aí para o fim da questão.
     No caso de um país, em geral as coisas sempre terminam mal. Com prisões de pessoas e mortes. Mas a postura daquele que tem o domínio da situação (e da força), acaba por criar todo esse revertério que costumamos ver, nesses casos.
     Alguém poderia me dizer que Freud explica isso. Mas eu tenho cá minhas dúvidas. Até porque já andei estudando certos assuntos, os quais não são críveis para alguns que se consideram céticos com relação a eles (os assuntos). Esses assuntos envolvem o aspecto espiritual.
     Com relação a esse tema, do que já li, ouvi e vi, cheguei à algumas conclusões e análises, que não cabem aqui discutir. Há uma complexidade muito grande nisso, que envolve uma série de argumentações de ambos os lados. Eu costumo dizer que, diante de, aproximadamente, sete bilhões de pessoas que dizem existir nesse planeta, quem ou qual de nós pode se arvorar em dono da verdade absoluta? Dentre as centenas ou milhares de credos, religiões e seitas, qual delas pode se considerar em ter o domínio dessa verdade?
     Mas sei que quase todas elas (as religiões), não são favoráveis a esse predomínio absoluto de um (ou alguém) sobre todos. Isto é, praticamente, quase que uma unanimidade. Nenhum povo ou pessoa quer ser dominado por algo ou alguém, infinitamente. 

     E para que voces tenham certeza do que exponho, posso afirmar que conheço dois casos de pessoas que se apegaram ao poder e não o querem largar de jeito nenhum. Um caso é o da síndica do meu prédio, que já está há mais de 15 anos no poder, mesmo com ferrenha oposição à ela; outro caso é o de uma Instituição Espiritual que frequentei por alguns anos, e hoje já não mais, onde o presidente da casa está lá há uns 40 anos. Esse, no caso, se apossou daquela instituição e até dinheiro do seu próprio bolso lá coloca. Mas não pode evitar que a casa caia daqui a algum tempo, haja vista que a gestão é ultrapassada e vem encarando sérios problemas de ordem financeira e que só se resolverá com a sua saída ou, na melhor (ou pior) das hipóteses, mudar o seu comportamento com relação à posse egoísta da casa, porque muitos dos irmãos que lá frequentavam, se retiraram da mesma e outros o estão fazendo, gradativamente. 
     De resto, é buscar entender tais comportamentos e esperar por soluções rápidas, práticas e com desfechos sempre positivos para ambos os lados.    

UMA ORGANIZAÇÃO DESORGANIZADA

     Em geral quando acordo, e após fazer a higiene pessoal e tomar o café da manhã, ligo o computador e acesso os sites de jornais eletrônicos, para tomar conhecimento dos fatos do dia. Acredito que muita gente faça o mesmo. Mas confesso que isso é, na verdade, uma tremenda tortura física e mental para todos nós. Por exemplo, hoje, 8 de fevereiro de 2011, está estampada a seguinte notícia no site do "O Globo":  "Fila do passaporte pode levar até quatro meses no Rio".
     É impressionante e revoltante nos depararmos com uma notícia dessa. Em pleno Século XXI, com o aparato eletrônico e informático do qual dispomos, tal documentação deveria sair na hora. Ou seja, um tempo após a pessoa apresentar sua documentação regular ao funcionário do órgão responsável pela emissão do passaporte. Nisso, não há favor nenhum por parte do órgão e do funcionário, atender com precisão à necessidade de qualquer cidadão que busque a emissão desse ou de qualquer documento junto  a órgãos públicos.
     Não sei se já observaram: no Detran, para vistoria anual dos veículos que rodam em nossa cidade, o contribuinte tem que pagar o imposto devido e marcar, através de telefone ou pela internet, a tal vistoria em seu veículo. Isso, convenhamos, é uma tremenda chatice. Eles poderiam atender as pessoas de forma mais direta, ou seja: Assim que qualquer pessoa efetuasse o pagamento do IPVA, dirigir-se-ia ao posto de sua conveniência levando o veículo a ser vistoria e pronto.
     Esse negócio de marcar antecipadamente a vistoria fica muito bonito em teoria, porque na prática é pura enganação. No ano passado, levei 5 horas - vou repetir: 5 horas - para efetuar o emplacamento de um veículo de minha propriedade. E para emplacar uma motocicleta, levei 3 horas no posto da Rua Hadock Lobo, perto do Estácio. E com a documentação toda em ordem, diga-se.
     Só existe um entrave que dificulta esse e outros serviços públicos para atender ao cidadão contribuinte: é a falta de qualidade profissional das pessoas que estão lá, bem como o desinteresse com o qual se comportam as mesmas, com relação ao atendimento a nós, contribuintes. E é claro que, muita gente reclama disso. Aí, recebe uma explicação/justificativa de que: há carência de pessoas no quadro profissional; as instalações são inadequadas; a remuneração é sofrível e baixa; o funcionário não pode fazer nada para mudar o fluxo da operação à realizar porque a ordem vem de cima. E é sempre assim.
     No caso do Detran, penso que esta modalidade de atendimento que criaram através das marcações antecipadas de vistoria está enquadrada naquele aforismo muito famoso que diz: "Me engana que eu gosto". Isso encobre uma grande parte da incompetência e da negligência do órgão e seus funcionários, no número de pessoas que são atendidas diáriamente. Alguém deveria conferir quantas são as vistorias atendidas por dia  num posto do Detran, com esse processo/método. E verificar quanto tempo é gasto em cada processo.
     Mas o engraçado nisso tudo é o seguinte: alguém criou um outro aforismo muito conhecido por todos que diz: "O Estado finge que paga a remuneração do servidor e este finge que trabalha". 
Tem muito a ver com o que se observa.

DOMINGO É DIA DE FUTEBOL

     Neste domingo à tarde, assistindo televisão, deparei-me com uma reportagem sobre o ataque ao ônibus do Coríntians, por parte de alguns torcedores adversários. Há muito tempo não quero saber de futebol e uma das razões está, exatamente, em acontecimentos como esse.
     A bem da verdade o que assisti nesse episódio,  não tem nada a ver com torcedores de clubes. Tem, sim, com bárbaros. Esses caras são verdadeiros meliantes e, porque não dizer, uns criminosos. Podemos também classificá-los como assassinos em potencial, haja vista os vários crimes cometidos por muitos deles nesses últimos tempos e a imprensa mostrou isso com muita precisão.
     É óbvio que a situação é muito mais complexa do que imaginam as pessoas. Se não vejamos: eu não sei precisar a que horas aquilo aconteceu. Digamos que tenha sido pela manha; mas que tenha acontecido à tarde, ou seja, em horário de trabalho da maioria das pessoas. Abra-se um parêntese para se dizer que ali só tinha pessoas adultas, apesar de novas. Pessoas com mais de 18 anos, com certeza.
     Nesse caso, eu gostaria de apresentar algumas questões.:
A primeira é o fato de, por causa do horário do episódio, porque aqueles elementos (pelo menos a maioria) não estavam em seus empregos trabalhando?
     Como é que pode uma pessoa colocar uma partida de futebol e um clube como a principal razão do seu viver?
     Também, esses mesmos elementos não analisam a seguinte situação: aqueles jogadores que estão alí, não possuem quase nenhum potencial profissional e nem técnico para ganhar os salários que ganham. A maioria é pouco letrada, e mesmo ganhando fortunas não evoluem moralmente, culturalmente, socialmente, espiritualmente, ou seja, continuam pessoas de mentes muito pequenas. São raros os que alcançam melhorias em suas vidas nos aspectos aqui citados. Sendo que os torcedores - pelo menos aqueles que estavam alí - não auferirão durante a sua vida profissional, nem 10% do que aqueles mesmos jogadores alcançarão durante suas vidas futebolísticas.
      A meu ver, a situação chegou a um ponto tal de desequilíbrio emocional e racional das pessoas, que as autoridades têm que começar a analisar tais fatos com mais profundidade. Consultar psicólogos, psiquiatras, sociólogos, assistentes sociais e todo aquele profissional que possa chegar à alguma conclusão, por que é que esses fatos andam ocorrendo com muito mais frequência à cada dia que passa?
      Eu, revelando algumas verves que possuo dentro desses quesitos, afirmo, categóricamente, que a principal razão disso tudo está nos lares daquela gente. Os pais desse pessoal estão a dever no que tange à educação. autoridade e disciplina sobre seus pupilos.
      E eu torcerei para que eles consigam com rapidez observarem e reconhecerem tais responsabilidades.
      Caso isso aconteça, poderemos classificar como um gol de placa deles.
      Gooooool !!!
     

AS NOVELAS E NÓS

   "Eu não vejo novelas". Essa frase é pronunciada por muitas pessoas. Em geral de uma forma um pouco preconceituosa, como se as pessoas que as vêem fossem pessoas de pouca qualidade mental, intelectual ou social.

   No entanto, o que as pessoas não percebem é que uma novela retrata o cotidiano e a vida das pessoas. Por mais exagero que ela apresente, bem como os absurdos que alguém possa achar o desenrolar de uma delas.

   Só para explicar, quero dizer que, mesmo sendo uma obra considerada de ficção, mesmo assim essa ficção foi baseada pelo autor em alguém ou em alguma circustância por ele vivida, assistida ou a qual tenha tomado conhecimento através de terceiros. Sempre poderemos tirar conclusões da veracidade em uma delas, com certeza.

   Mas o que me chama à atenção é o fato de que, em geral, quase todas as pessoas que assistem uma novela, jamais perceberão que um determinado fato ou personagem dessa mesma novela, tem a ver alguma coisa com elas, diretamente, ou, na pior (ou melhor) das hipóteses com alguém de sua família ou a quem conheça no seu dia a dia.

   Talvez tal fato explique o que podemos chamar de estupidez humana. Ou ignorância. Observa-se diáriamente várias ações cometidas pelas pessoas, sem que elas percebam ou dêem fé daquilo que cometeram. Seja positivo ou não. Por exemplo: é muito comum se ver por aí pessoas que foram traídas ou abandonadas pela pessoa que amam e que, mesmo sabendo que nunca as terão de volta, vivem naquela cegueira, imaginando o contrário. Que a pessoa voltará algum dia. Com isso, sofrem e não percebem que tudo poderia ser diferente se buscassem entender que a vida é assim mesmo. Uns vão e outros vêm em nossas vidas. Que não podemos considerar como de nossa propriedade aquela pessoa a quem temos muito amor. Assim, também, como ao contrário. Nós não somos propriedade de ninguém.

    Isso na teoria é bem simples, não é? Mas na prática é muito complicado e difícil. Principalmente para aqueles que não observam as coisas e a vida, do

jeito  que a realidade nos mostra. E, aí, sofrem. E sofrem porque querem. As lições estão aí, diáriamente, para nós. E as novelas são um ótimo instrumento para aprendermos um pouco (ou bastante) da vida.

Então, vejam novela!!!                                                                                         

O TEMPO PASSA...

     A cada dia que passa o mundo vai mudando. E com ele as coisas que ele contém.

     Pode parecer uma observação óbvia, não é? E é mesmo. Mas fazer o quê se é desse jeito?

     Eu estou caminhando para o que se chama ser um sessentão. Isso pode parecer uma coisa à toa, mas não é. Imaginem, uma pessoa viver sessenta anos num país como o Brasil? É uma verdadeira epopéia. E podemos dizer uma grande bravura. E explico por que: Um país que precisa de legislação específica para garantir direitos de idosos, crianças e mulheres, não pode ser considerado um país sério. E esta afirmação foi atribuída ao Presidente Francês DeGaulle, quando na verdade esta classificação foi feita por um embaixador brasileiro lá na França, no ano de 1962, falecido há alguns anos atrás, chamado Carlos Alves de Souza.
     Então, imaginem, novamente, uma pessoa chegar aos sessenta anos e ter de conviver com o que aí está. Absurdos atrás de absurdos, mazelas atrás de  mazelas. E isto tudo ficando impune às leis vigentes no país. A começar pela perpetuação no cargo de Presidente do Congresso Nacional por nada mais nada menos do que o José Sarney das mil e uma mazelas cometidas em sua longa vida e, até agora, escapando ileso das acusações a ele atribuídas (parece até repeteco de um outro artigo postado neste blog).
     Mas isso é café pequeno, diríamos. A coisa chegou a um ponto tal que fica muito difícil para as pessoas acima de cinquenta anos viverem de forma tranquila nesses tempos modernos. A moral, a decência, o pudor, a vergonha na cara, sempre foram termos abstratos. Mas, hoje, são muito mais abstratos do que antes porque, quem é jovem, não vê tais coisas em prática, de jeito nenhum. Tornou-se invisível, literalmente.
     Nos dias atuais temos que ter muito tato e cuidado em dizer certas coisas. Bicha, favelado, lixeiro, servente, dentre outros termos, já não podem ser pronunciados porque seremos acusados de preconceituosos e discriminadores. Preto, crioulo, aleijado, também, são termos que não podemos  dizer.
     A meu juízo, o que se vê nesses nossos tempos é a prevalência do cretino ou da cretinice em prol da senvergonhice (pedindo desculpas pela rima). Os indecentes, imorais e desavergonhados, hoje, estão levando vantagem sobre aqueles que sempre buscaram ter um comportamento sério, idôneo e correto.  O decente e a decência são consideradas coisas sem propósitos. Totalmente fora de moda. E inconvenientes para muitos.
     Eu já tive oportunidade de declarar-me um ser anacrônico, totalmente fora do meu tempo. E afirmo, categóricamente, não abrir mão do meu direito constitucional de ser como sou e zelar pelas coisas boas, corretas e legais que me foram ensinadas pelos meus pais e pelas pessoas honestas com as quais convivi durante todos esses anos da minha existência. E declaro mais: cerro fileiras com relação às pessoas que não se enquadram aos ensinamentos pelos quais fui submetido quando jovem. Se algo tem que mudar, que mude para melhor e não para o pior como se vê atualmente.
      Com bastante tranquilidade carregarei a pecha de retrógrado, ultrapassado e atrasado. Mas sei que não o sou, haja vista estar atualizado com a tecnologia digital, sendo que a mostra disso é estar desenvolvendo os meus textos nesse blog do qual sou o proprietário.
      E só para corroborar essa minha contrariedade com os tempos modernos, citarei alguns ítens, os quais gostaria que as pessoas prestassem a atenção daqui pra frente:
      1 - Somos enganados diuturnamente com notícias e fatos que não corrrespondem à verdade.
      2 - Somos explorados por essas empresas multinacionais que chegaram ao país depois da abertura de mercado promovida pelo governo Collor. Prestam serviços horríveis e deficientes a preços exorbitantes, de qualidades  vergonhosas.
      3 -  Ninguém (ou quase ninguém) se responsabiliza por falhas ou prejuízos que nos causam.
      4 - Não se obedece mais a horário e a prazo. Nos contratos que firmamos não há a responsabilidade daqueles que nos servem, em cumprir o prazo estabelecido e nem apresentarem a qualidade nas mercadorias e serviços que adquirimos.
      5 - As pessoas se voltaram unica e exclusivamente para o ato de ganhar dinheiro, abandonando coisas como compromisso, qualidade e respeito.
      Penso já ser bastante esses poucos ítens aqui colocados. Mas poderia muito bem me estender em mais alguns para deixar bem configurado o que são os dias de hoje em relação aos dias do que podemos chamar de passado.
      E para fechar este artigo termino dizendo o seguinte para todos e principalmente para os mais novos: O que e como serão os dias das pessoas daqui há mais 40, 50 ou 60 anos? Felizmente não estarei aqui para presenciá-los.
Ainda bem!!!
      

A CONSCIÊNCIA E A PREVENÇÃO ANTES DE TUDO.

     Depois da tragédia só resta voltar-se para as ações de consêrtos, reparos e reconstrução do que foi levado pela coorrenteza das aguas que caíram em parte da região serrana do Rio de Janeiro.
     Apesar de nunca ter estado na Europa, e através de reportagens, tenho conhecimento do modo como agem os habitantes das regiões serranas de lá. Todos nós sabemos que o clima durante o período de inverno na Europa é bastante rígido, apresentando temperaturas baixíssimas e provocando geadas que acumulam centenas ou milhares de toneladas de neve e gelo. O resultado disso é o que causam terríveis avalanches, soterrando vilas ou lugarejos inteiros, vez ou outra.
     Daí que, numa ação bastante lógica e positiva, eles criaram o que chamam de brigadas. São pessoas e/ou grupos delas que se unem para ações rápidas contra esses acontecimentos.
     Em geral também agem de forma preventiva, buscando evitar certos acontecimentos que sabem ser possíveis  de acontecer. Com isso diminuem os estragos que a natureza, através desses eventos trágicos, lhes causam.
     Os brigadistas são pessoas da região ou da localidade, que não recebem remuneração para agir nas eventualidades, são de auxílio às forças oficiais e estão sempre preparadas para as ações necessárias quando elas se fazem presentes.
     Em nosso país deveria ter esse mesmo tipo de comportamento por parte das pessoas que vivem e/ou residem nessas áreas que, quase todo ano, apresentam acontecimentos como esse da região serrana do Rio de Janeiro. De certo, se isso já existisse no Brasil, muitas das pessoas que pereceram nessa tragédia, estariam com suas vidas preservadas e, talvez, com suas propriedades intactas. Esse movimento tem que ter muita consciência por parte das pessoas que se proponham  a desenvolvê-lo e ocupá-lo. A abnegação é fator preponderante nesses casos. É como um sacerdócio, podemos afirmar.
     Agora, é esperar para que a conscientização se faça presente nas mentes daqueles que são os responsáveis públicos pela manutenção do bem estar do povo e assistir a realização e concretização de todas as promessas por eles externadas através da imprensa. 

É aguardar para ver.

A LAMA NO CONGRESSO NACIONAL CONTINUARÁ

     Infelizmente, vamos continuar a chafurdar na lama do Congresso Nacional Brasileiro. Mais uma vez o Senador Sarney ira ocupar a liderança desse Congresso. Parece até brincadeira. 
     Eu quero aqui apresentar a minha total indignação a esse acontecimento. Como cidadão-contribuinte em pleno gozo dos meus direitos constitucionais, não posso admitir de forma nenhuma,  que uma pessoa com o histórico de mazelas que possui esse senhor, continue dando as cartas e ocupe uma das funções mais importantes no poder legislativo do meu país. Chega de tanta desfaçatez !!!

     O Brasil precisa, urgentemente, de mudanças nesse ambiente. A sujeira no Congresso Nacional já passou dos limites. A corja que lá se sustenta está corroendo à cada dia mais as nossas finanças. Haja vista o último aumento que eles destinaram a eles próprios (61,8%) é um verdadeiro acinte à população brasileira.
     De tudo o que se informou através da imprensa, esse senhor e sua família já deveriam estar atrás da grades há muito tempo. Com isso, fica a impressão de que a imprensa não merece crédito, tal é a situação que se apresenta para nós, dando conta de que os citados estejam comprometidos com as falcatruas denunciadas e mostradas pela imprensa em seus vários meios de comunicação.
     É para se desesperar e perder a confiança na justiça desse país.
     Então, aqui vai o meu grito: FORAAAAAA SARNEYYYYYYY!!!!!!!!!!