Ainda demorará um bom tempo para que a população brasileira, pelo menos grande parte dela, perceba que vive a mercê de verdadeiros exploradores da coisa pública no país. Não há conscientização dessa gente em manter-se neutro com relação às suas ações dispendiosas. O erário nacional é produto de locupletação geral e total dessa gente. E diuturnamente.
Quando se sabe e vê que o atual governo busca sempre arrumar um imposto para cobrar, seu fim é um só. Transferir esses montantes para suas contas correntes particulares. Grande parte delas em paraísos fiscais no exterior.
E isso não é nenhum exagero dizer. Neste finalzinho de ano, ficamos sabendo que a totalização dos impostos pagos e recolhidos por grande parte da população brasileira, ultrapassa o valor de R$3.000.000.000.000,00 (três trilhões de reais). É dinheiro até não acabar mais, diriam alguns. Mas no Brasil, isso deve ser tratado pelos gestores públicos como uma verdadeira merreca.
A equação não fecha nunca. Também nunca alcança um desfecho positivo, favorável à população. Porque grande parte, quase a totalidade, é desviada de seus fins. Por isso se vê, lê e ouve, não necessariamente nessa ordem, que o serviço público essencial é deficiente. Onde pouca coisa funciona. Principalmente os controles do Imposto de renda, a Receita Federal.
Interessante é sabermos que o Estado possui mecanismos de aferição, conferência e fiscalização, para todos os valores movimentados no país. Há um órgão especialmente para isso. O COAF. Só que, funciona na teoria. Porque passa longe da prática. E nem é difícil ficar sabendo de alguns possuírem zilhões (número aleatório) de reais em suas contas.
Interessante é observar-se que o organograma, bem como o fluxograma dessa distribuição dos desfalques, funciona tal qual uma engrenagem lubrificada. E é só verificar-se o início da vida pública de algum desses membros que, ao final de algumas décadas, ostentará um padrão econômico/patrimonial/financeiro fenomenal e de excelência. Mesmo que nunca consiga comprovar que o ganhou honradamente.
A cada ano que passa isso cresce. É de se raciocinar que algum dia no futuro, não se tenha mais de onde desviar dinheiro. Aí, como é que a coisa ficará? Também o que acontecerá?
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