A Justiça brasileira está em pandarecos, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem. Porque nesses últimos três ou quatro anos, ações são criadas, mantidas e definidas, mesmo que não possuam os devidos embasamentos e provas para isto. E no caso do Ex-Presidente Bolsonaro, muitas delas foram constituídas e posteriormente anuladas ou arquivadas por faltas de provas.
Sendo assim, um leigo em leis, como esse autor, fica embananado em matérias deste tipo. Mas algumas indagações precisam serem feitas nesse andamento. A primeira delas é como se forma um processo sem que haja provas suficientes, legais e concretas, para que uma pessoa seja processada na justiça?
O jornalista Alexandre Garcia tem abordado em muitas vezes as condenações que já se deram com relação a alguns participantes das manifestações lá em Brasília, no dia 8 de Janeiro deste ano, Pessoas cujo histórico passam longe de criminalidades e comprometimentos com subversão, foram condenadas a até 17 anos de prisão. Gente idosa, donas de casa e afins, sem quaisquer conteúdos de periculosidade.
Ele também noticiou a descondenação (anulação da sentença) de um homem gaúcho, cuja defesa comprovou junto ao Supremo Tribunal Federal, STF, que o mesmo não possuía nenhum vínculo com aquela movimentação. E isso só comprova as irregularidades perpetradas por esse órgão, bem como de seus componentes, principalmente o ministro Morais.
É óbvio que isso mancha as reputações do STF e muito mais da própria justiça, porque enseja dúvidas e suspeitas de ausência de legalidade e isenção de quase todos nos processos que correm naquela jurisdição. E isso, além de lastimável, é vergonhoso sob todos os aspectos.
Aqui, no caso, cabe uma das frases mais ditas pelo Lula em várias ocasiões: "nunca na história desse pais", viu-se coisas iguais. E é claro que algum dia no futuro tudo isso seja desvendado, descoberto e punido por quem de direito. E enquanto isso, a população continuará se espantando e arrepiando com tanta coisa ruim que acontece em nossa nação.
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