O ataque perpetrado pelo grupo terrorista do Hamas a Israel, neste último Sábado, 8, criou expectativas muito maiores do que se poderia esperar com tal acontecimento. No entanto, isto poderá ajudar num futuro próximo, a se resolver as questões que existem entre Israel e a Palestina.
A confusão toda criada aí é exatamente pela existência desse grupo assassino. Ele conseguiu tumultuar a questão quando desviou seu foco para uma movimentação terrorista com o fim de resolvê-la, talvez, de forma mais rápida, o que não se pode confiar em ações como essas. Até mesmo porque fugiu ao bom senso e ao equilíbrio de quaisquer negociações que envolvam certas situações.
Espantoso é observar-se que existem pessoas que ainda se posicionam favoráveis ao Hamas. E isso é praticamente um exercício de incoerência e de insensatez, haja vista que as ações daquele grupo foram criminosas ao extremo, incluindo-se aí uma boa parcela de covardia.
Não custa nada relembrar de observação feita pelo diplomata brasileiro que presidiu a assembleia responsável pela criação do Estado de Israel, em 1947, quando ele chamou atenção para uma possível complicação derivada das decisões que dividiram e remarcaram as terras em questão. Ele, naquela oportunidade, previu que haveria problemas futuros com isso.
Há que se observar também os regimes/sistemas de governo entre Israel e Palestina. Enquanto o primeiro possui a prática da democracia no pais, o outro lado , não. Talvez esteja aí uma questão a ser trabalhada. Talvez o Hamas não conseguiria impor tanta pressão em boa parte daquela população.
Mas tudo isso foge aos domínios de quem não esteja envolvida nessa situação. E não deixa de ser arriscada tomar partido para um ou outro lado. Mas não se pode aceitar uma ação grave como essa, quando crianças, mulheres e idosos são assassinados friamente pelo terrorismo descabido promovido por gente desnorteada e sem noção.
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