É muito natural que o episódio envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson tenha alcançado uma enorme repercussão no dia de ontem, Domingo, quando foi 'visitado' pela Polícia Federal em sua casa, na cidade de Petrópolis, para prendê-lo por determinação do Ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal, STF.
Aliás, ele já estava cumprindo prisão domiciliar desde algum tempo atrás por determinação desse mesmo ministro. Inclusive com o uso diário e frequente de uma pulseira eletrônica. Tudo isso devido a um processo judicial instalado por esse mesmo ministro, contrariando o que preceitua a Constituição Federal.
Segundo alguns especialistas jurídicos, bem como jornalistas decanos brasileiros, esta situação fugiu à normalidade jurídica do país, dando início a uma perseguição do ministro ao deputado, cujo desfecho de ontem fez com que ele perdesse as estribeiras e o controle emocional, reagindo com tiros na viatura policial que foi usada para prendê-lo.
Não se pode admitir, tampouco aceitar, o comportamento desse deputado, ao ofender a ministra Carmen Lúcia, com impropérios ofensivos e grosseiros. Contudo, há que se analisar com profundidade o que deu início à essa ação destemperada do deputado, que se viu injustiçado desde o início dessa questão, por equívocos vários daquele outro ministro.
Segundo os decanos jornalísticos brasileiros Augusto Nunes e Alexandre Garcia, que vêm acompanhando todos os desdobramentos dessa situação, e também uma opinião jurídica bem fundamentada de um Procurador de Justiça e Professor dessa matéria, Marcelo Rocha Monteiro, que explica com muitos detalhes os muitos e vários equívocos do Ministro Alexandre, a ação a que o deputado Jefferson enfrenta é coisa totalmente fora da normalidade e da lógica.
Então, quando alguém se vê vilipendiado numa circunstância dessa, não há como manter o devido equilíbrio, bem como deixar de proceder errado, assim como fez esse deputado. É lógico que uma coisa não apoia a outra. Contudo, só quem está sob uma trágica situação como essa, pode muito bem saber dela.
Infelizmente Roberto Jefferson, durante um tempo de sua vida no Congresso Nacional, alinhou-se à corja política que existia/existe no país. Foi um dos componentes do 'mensalão', cujo desfecho mostrou à nação um vergonhoso esquema de corrupção envolvendo deputados no Congresso Nacional, cuja direção foi comandada pelo Partido dos Trabalhadores, PT, sob o domínio de Lula da Silva, um dos candidatos à vaga de Presidente da República, nessa próxima eleição.
E ele foi condenado e preso. Cumpriu um prazo de cadeia, retornando à normalidade política a seguir. Inclusive de um certo tempo para cá até manifestou apoio ao Presidente Bolsonaro. Mas que não se tenha nenhuma dúvida de que ele, mais uma vez, usou de artifício para estar ao lado do poder momentâneo do país, como o fizera na época do 'mensalão'.
Então, é normal que a mídia tupiniquim amarronzada busque associar o Presidente ao criminoso. O que não é autêntico. É só mais uma estratégia esquerdista para tentar sobressair-se num episódio isolado, tirando proveito, também, disso.
É lastimável observar-se a omissão do Senado Federal, principalmente na pessoa de seu presidente, Rodrigo Pacheco, que já deveria ter agido com o intuito de barrar o progresso vergonhoso do ministro Alexandre de Moraes, com seus procedimentos equivocados e inconstitucionais, já apontados por tanta gente que entende desse riscado.
A única alternativa que o povão possui é ver que desfecho se dará tal situação. Mas que não tenhamos nenhuma dúvida, caso o Presidente Bolsonaro vença esse pleito do dia 30, tudo se resolverá, com certeza. Mas não da forma como pode esperar o ministro.
Aguardemos, então.
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