As matérias nesse blog estão ausentes desde o ano passado, quando resolvi não mais me voltar a comentar sobre as muitas mazelas existentes neste país. Mas não há como ficar indiferente à elas por tanto tempo. Principalmente quando o momento atual está tão conturbado por comportamentos equivocados de gente que deveria obedecer rigorosamente os princípios constitucionais no país..
Desde o primeiro dia de seu governo o Presidente Bolsonaro angariou para si uma situação totalmente reversa àquela desejada. A impressão que se teve foi a de que aquela eleição não terminou porque a disputa continua até aos dias atuais. Mas com um terrível agravante. Os ânimos acirraram-se profundamente entre aqueles que perderam a disputa de Outubro de 2018.
Mas não se sabe exatamente como se originou esse processo, com a união de pessoas e grupos na oposição ao Governo, como se tudo tivesse um orquestramento original, tal a organização dessa estrutura oposicionista, onde se inclui personagens de vários teores.
Chama a atenção as ações de grande parte dos componentes do Congresso Nacional, bem como dos ministros do Superior Tribunal Federal, STF, e isto aconteceu com um único propósito: impedir o Presidente de governar. Mesmo ele tendo sido democraticamente eleito por quase cinquenta e oito milhões de eleitores.
Nos últimos tempos/dias pode se verificar procedimentos inconstitucionais por parte do STF, que já se aproximam de cento e trinta deles, todos voltados para desestabilizar o Governo Federal. E isso apontado por uma série de pessoas abalizadas e avalizadas para tecer tais afirmações, sendo inquestionável tais ponderações por parte dos que andam infringindo a nossa Lei Maior.
Pode-se admitir que o próprio Presidente da República seja o culpado de tanto absurdo. Isso porque ele próprio permitiu tanta interferência daqueles, coisa que nunca antes nesse país havia ocorrido. E, no caso, a coisa saiu dos eixos. Os insurgentes perderam-se nos seus limites, em como em suas ações absurdas, provocando um clima insustentável que pode até gerar fortes desequilíbrios institucionais no país, daqui para a frente.
Há que se ressaltar a postura estadista do Presidente da República que ressalta estar obedecendo rigorosamente os princípios constitucionais, evitando agir com um rigor mais apurado contra essas situações que desrespeitaram a própria Constituição Federal. E isto motivou um clima de expectativa muito forte no país, principalmente com a proximidade do dia 7 de Setembro, uma efeméride de alta representatividade nacional.
O próprio Presidente aproveitou-se dessa situação para estimular a nação a manifestar todo o seu desagrado com as coisas que hoje vigoram no país. E nas entrelinhas coloca que a partir dessa data, com o povão nas ruas, possa haver uma reação dele em mudar tudo o que anda lhe impedindo de governar a contento.
É óbvio que esta situação requererá muita conscientização popular para não se descambar para o absurdo. Afinal, uma mobilização coletiva num país costuma trazer situações terríveis. Chegando, inclusive, à proximidade de uma guerra civil. E, convenhamos, que ninguém quer viver uma situação dessa em sua própria pátria. Pelo conhecido preço que se paga
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