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domingo, 31 de julho de 2011

O HORROR EM NOSSO COTIDIANO

     Ainda há muito espanto e estarrecimento em todo o mundo, com relação ao trágico episódio envolvendo um atirador que matou 77 pessoas na Noruega. Os intelectuais de plantão buscam encontrar explicações para tal ato. E cada um tenta explicar ao seu modo e visão.
    O que causa um espanto maior é saber que este episódio aconteceu num país que é considerado como um dos que possuem os mais altos índices de IDH. Os problemas que lá existem são muito menores do que na maioria das nações no mundo.
    A seguir, exponho duas teorias de dois intelectuais:




"Para o escritor Roman Schatz, radicado em Helsinque, na Finlândia, a Escandinávia enfrenta uma crise de identidade provocada pelo excesso de discussões sobre o "problema da imigração". Autor de vários livros sobre a sociedade finlandesa e romances como "Telewischn", uma paródia dos reality shows da TV, Schatz, de 51 anos, diz que a xenofobia começou a mostrar a cara há uns 15 anos. Mas o autor dos atentados de Oslo, ele classifica como um fenômeno diferente: um solitário numa sociedade onde a intercomunicação é reduzida e as pessoas têm poucas preocupações materiais, mas são vazias de conteúdo."

"Por sua vez, o filósofo norueguês Lars Gule vê a necessidade de uma discussão maior sobre a polarização de opiniões diante das transformações pelas quais seu país e os vizinhos passaram nas últimas décadas.
- Nunca fomos uma sociedade perfeita, ao contrário do que o mundo se acostumou a pensar - diz o filósofo de 55 anos, ex-militante radical de esquerda, para quem a ação de Breivik não significa, porém, o fracasso do modelo de social-democracia nórdica."
  
      
    E, assim, muitas e muitas tentativas se darão pelo mundo. Cada um tentando explicar tal fato, bem como tentar entender o  porque de uma pessoa chegar a tal extremo.
    Se um dia possamos chegar a descobrir a origem exata do nosso surgimento, talvez tenhamos todas as explicações que ora buscamos. Seja na teoria da ciência quanto na da religião. E sabemos que, por enquanto, essas ainda são divergentes.
    Mas que não subestimemos ou desconsideremos a tentativa por parte do criminoso, de tentar explicar e, principalmente, justificar sua ação. Como diria Shakespeare: "Há muitos mais mistérios entre o céu e a Terra, do que imagina nossa vã consciência". Mas, de imediato, há que se repudiar tal atitude. Ela é totalmente estúpida e infame.
    Acredito que a origem de tudo o que há de ruim no Universo está anexado à criação do dinheiro. De há muito o ser humano vem perdendo sua principal propriedade: a humanidade. E, por desdobramento, a sua racionalidade. Talvez esteja nisso as prováveis explicações e justificativas para tanto horror. Mas não esqueçamos que existe um fato marcante que vem se implantando em nosso meio também já há algum tempo: a degradação familiar.
    Daí que eu sugiro e recomendo a todos: vamos às reflexões.

sábado, 30 de julho de 2011

UMA TOMADA DE CONSCIÊNCIA



     Ao ler o jornal digital de 'O Globo' logo cedo, deparei-me com a notícia que dá conta das dificuldades entre o Presidente Obama e o Congresso Americano em chegar a um acordo que possibilite ao país resolver a grave questão de sua dívida pública.
     O mundo inteiro está aguardando tal desfecho, e espera-se que o mesmo se dê positivamente, fazendo com que os Estados Unidos evite praticar o que chamam de calote na dívida que possui atualmente e que se encontra em níveis preocupantes.
     Todos estão aflitos porque, se tal ato acontecer, refletirá em todo mundo, trazendo transtornos, dificuldades e prejuízos a muitos países que detém créditos com eles, inclusive o Brasil.
     Lembro-me de uma frase que era pronunciada em tempos passados que dizia mais ou menos o seguinte: "O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil". E muito se discutiu sobre isso. Como sempre, em quaisquer situações, há sempre aqueles contrários aos fatos. E lembro de ter lido/ouvido uma outra afirmação: "Nem tudo o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil".
     Nunca senti simpatia por eles. Tenho grande admiração em suas produções artísticas, que penso serem imbatíveis, mas nunca concordei com o famoso American Way Of Life. Até muito pelo contrário. Tenho uma tremenda aversão a tal coisa. Acho-os arrogantes, prepotentes, interesseiros, etc...
     Não concordo, por exemplo, com a presunção deles em se considerarem os donos do mundo. Dizem que combatem o terrorismo internacional mas penso que eles são os maiores terroristas do planeta. Promoveram muitos atos violentos no mundo inteiro nesses últimos tempos.
     A história dá conta dos muitos atos arbitrários por eles cometidos. Podemos nos lembrar das invasões ao Vietnam, ao Iraque e ao Afeganistão, onde mataram milhares de pessoas com a desculpa de pôr fim a terroristas e ditadores dessas e de outras nações. Mas no final, como sabemos, tudo não tinha procedência. E tudo ficou por isso mesmo, até hoje.
     Existem milhares (quiçá milhões) de pessoas que se sentem dependentes dos americanos. Eu seria um presunçoso se me visse como o único que não. Sei que existem, também, milhões delas que são contrários a eles. O povo árabe, por exemplo. Também uma boa parte da Europa não se coaduna com os modos e ações dos americanos.
     De minha parte, estou assistindo de camarote ao tal desfecho dessa situação da dívida americana. Sei que pagarei uma parte do preço dela. Isso em função da dependência alheia. Mas tirarei isso de letra, como se diz popularmente. E explico: considero-me o que chamam de um sujeito bom pra toda a obra. Sou do tipo daqueles que pegam pra fazer e não daqueles que pagam pra fazer. Não me sinto nenhum pouco menos do que algum americano. Gostaria de ver isso na maioria do povo brasileiro mas o que observo e verifico é ,exatamente, o contrário.
     O nosso país é possuir de todos os recursos de que o mundo precisa para se desenvolver. No entanto, vivemos produzindo aquém do que precisamos como, também, exportamos matéria prima que dá emprego ao povo lá fora e desemprega o povo aqui dentro.
     Um outro aspecto que já abordei num dos artigos que coloco nesse blog é o fato de ver as multinacionais estrangeiras que estão em nosso país, prestarem um serviço de péssima qualidade e cobrar valores absurdos e todos se submetem sem protestar ou pestanejar.
     Tenho comigo o seguinte: no dia em que o brasileiro tomar consciência do que é produzir e trabalhar, tomaremos posse do resto do mundo. Trabalhar quer dizer, produzir. Através de dois aspectos, podemos medir o nosso desempenho: produtividade e aproveitamento.
     Gostaria de estar ainda vivo quando isso acontecer !!!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

OS PERNAS-DE-PAU DE HOJE

     A propósito do resultado da participação da seleção brasileira na recente Copa América e a partida entre Santos e Flamengo, dando conta da falta de qualidade dos jogadores em cobrar as penalidades máximas de forma displicente e ineficaz, posso comentar a respeito.
     Hoje estou quase um sessentão. Mas quando era jovem também joguei bola (e, segundo muitos, poderia ser considerado um craque). Naquela época o meu físico não ajudava muito e a minha consciência pendia para outro lado, desviando-me da pretensão de tornar-me um jogador de futebol.
     Nesses últimos tempos o que eu não ligo é para isso. Quem viveu e assistiu futebol há 20 ou trinta anos atrás, sabe muito bem o que quer dizer futebol. O que está aí não passa de um arremedo ao das décadas passadas. A preocupação hoje é única: ganhar dinheiro.
     Naqueles tempos, dizia-se que o futebol era uma arte. As partidas eram vistas como um verdadeiro espetáculo. Os jogadores considerados craques eram diferentes do que hoje consideramos um jogador-craque. Aqueles a cada dez partidas, jogavam nove delas de forma excepcional e uma de forma razoável. Nos dias de hoje acontece exatamente o contrário: o jogador considerado craque joga nove partidas de forma sofrível e apenas uma naquela condição.
      O preparo físico hoje é o que prevalece. Já a parte técnica é quase que deixada de lado. Um jogador hoje que driblar um outro será logo escorraçado pelo time adversário. Dizem que aquele jogador está faltando com o respeito ao colega. É um comportamento totalmente ridículo e próprio da baixeza em que se encontram os jogadores atuais. Não têm noção do que falam, haja vista que um dos fatores mais empolgantes para o torcedor é ver um jogador que sabe e pratica dribles e jogadas de efeitos.
      Também vejo de forma absurda a condição agressiva que prevalece nas partidas de futebol. Antigamente uma equipe era de conhecimento de todos os torcedores. Todo mundo sabia de cor e salteado a escalação do seu time de coração. E isto não ocorre nos tempos atuais. As equipes não repetem as mesmas escalações dos jogos anteriores, sendo uma das razões as diversas contusões dos jogadores, motivadas por jogadas desleais que eles praticam entre si.
      Enfim, os tempos são outros. Tudo mudou, muda e mudará, com certeza. A qualidade profissional das pessoas, hoje, está muito aquém do que se espera. E isso acontece, também, no futebol. É uma pena porque quem viu o verdadeiro futebol que era praticado no Brasil em tempos passados, nunca mais terá a oportunidade de ver de novo, ao vivo e à cores. Isso só será possível através dos famosos videotapes das emissoras de TV.
      E, para terminar, uso uma expressão muito conhecida pelos que acompanham o futebol: " Prá fora!!!!!!!!!!" 




Em tempo: A atuação desses repórteres e comentaristas de futebol que estão aí, hoje, é muito mais ridícula do que as atuações da maioria dos jogadores atuais. São o que antigamente classificávamos como PERNAS DE PAU jornalístico.
Repórter só tem que fazer uma coisa: REPORTAR...e mais nada.

sábado, 23 de julho de 2011

NEM SEMPRE O SUCESSO TRAZ FELICIDADE

    O mundo artístico e musical está de luto.
    Espalhou-se no planeta Terra a notícia da morte da cantora Amy Winehouse. Foi encontrada morta em seu apartamento em Londres.
    A partir de 2003, após lançar seu primeiro disco, alcançou o sucesso e, a partir daí, ganhou vários prêmios importantes para a sua curta carreira. Mas já a partir de 2007, proporciou uma série de escândalos, onde o seu maior envolvimento era com bebidas e drogas e teve como parceiro nessas orgias o marido, Blake.
    Recentemente esteve no Brasil e deixou seus fãs radiantes de felicidade. É claro que poderia fazer sucesso por longos anos mas não teve percepção do caminho que escolheu para abreviar sua carreira e, principalmente, sua própria existência.
    É muito interessante observar-se esse tipo de comportamento por parte de pessoas famosas. Muitas delas perdem a verdadeira noção de suas existências. Em geral, a maior parte delas se deixa levar pelo sucesso, a vaidade e a arrogância. Em sua maioria vivem, sempre, no mundo da Lua, sem os pés no chão, como se diz popularmente. Existem centenas, quiçá milhares de casos como esse. Não chega a ser nenhuma novidade para ninguém. Não foi o primeiro caso e nem será o último.
    Sem que exista a ideia de ser o dono da verdade, é necessário dizer para todos os que buscam a fama e o dinheiro  que isso é uma decisão que contém um lastro de responsabilidade muito maior do que aquele destinado às pessoas comuns.
    Em geral, todos os que alcançam a fama, perdem a sua individualidade e passam a dividi-la com todos aqueles a quem conquistam. E isto está muito bem representado e esclarecido no livro 'O Pequeno Príncipe' de Antoine De Saint Exupéry quando ele afirma mais ou menos nessas palavras: "Nós somos responsáveis por aqueles a quem conquistamos".
    Todas as pessoas que se transformam em fãs de determinada celebridade, possuem um sentimento de que esta é parte de si. A consideram como se fizessem parte de suas famílias e rol de amizades. É um fator quase que inexplicável por parte de muita gente que assim age. Chega a ser um episódio perigoso porque o que há de gente desequilibrada no mundo não está no gibi. E não podemos esquecer do triste e fatídico episódio envolvendo o ex-Beatles John Lennon que foi assassinado por um de seus fãs, se é que podemos considerar tal pessoa como fã.
     Assim, é importante deixar claro que o preço que se paga para ser famoso não chega a ser barato. Até muito pelo contrário, é uma responsabilidade muito grande em ter que dividir toda a sua vida e carreira com seus fãs. Daí que uma das primeiras coisas que uma celebridade tem que levar em conta é o aspecto da  humildade. Não se deixar levar por nada nem por ninguém, e não esquecer que é um humano igual a qualquer um, possuindo, tão somente, o dom de uma arte que lhe foi dada pelo Criador e que não é o único bafejado por sorte desse tipo. Existem muitos iguais ou melhores, espalhados pelos quatro cantos do mundo.
     Então: mantenha sempre os pés no chão e busque cercar-se de pessoas de boa índole e que não possuam ganância exacerbada.

O TERROR UNIVERSAL

     Ao abrir o jornal virtual do 'O Globo' essa manhã, deparei-me com uma notícia que mostrava a ação de um atirador na ilha de Utoeya, na Noruega, dando conta do assassinato de mais de 80 pessoas, com o uso de arma de fogo. Este fato estarreceu aquele país, que considera este dia como o mais violento desde a Segunda Guerra Mundial.
     Diz-se que o homem existe há, no mínimo, 15 mil anos. Durante sua evolução deixou seus extintos animais e transformou-se no que chamamos um ser racional. Como diria um famoso personagem do programa Zorra Total, "Há controvérsias."
     Imaginem, um ser que se auto intitula 'inteligente', cometer tal barbaridade. Se Freud fosse vivo nesses dias atuais ficaria estarrecido, também. Provavelmente não encontraria nenhuma explicação, bem como quaisquer justificativas, para tais atos.
     No entanto, não precisamos ir tão longe para ver um fato como esse porque recentemente tivemos algo parecido numa escola pública no Rio de Janeiro, no Bairro de Realengo, onde outro desequilibrado colocou fim em uma dezena de crianças de idades aproximadas dos 13 anos, entre meninos e meninas.
     Mas tenho ficado muito estarrecido, também. Não há como explicar e/ou justificar uma ação como essa. Nem Freud o conseguiria. Poderia até aproximar-se disso mas ficaria estarrecido como todos nós o estamos.
     A cada dia que passa mais estarrecidos ficaremos, com certeza. O ser humano está perdendo a sua principal propriedade que é a humanidade. Tem se portado como um animal irracional durante uma grande parte do seu tempo. Isso pode ser verificado com muita exatidão quando estamos nas ruas das cidades e, principalmente, no trânsito.
     Alguém criou um aforismo muito interessante que diz: "O volante é um troféu de um herói sem valor". Mas o que parece é que existem milhões de pessoas que estão desejando o tal troféu. Dirigem de uma forma assassina, sem nenhuma preocupação com os demais que estão nas ruas e no trânsito onde elas estão. 
     Para quem é do Rio de Janeiro, chamo a atenção para um fato: Observar o modo como os atuais motoristas de ônibus dirigem. Não são pessoas sérias nem sóbrias que estão ali ao volante. São assassinos em potencial, dirigindo de uma forma agressiva e desrespeitosa, parecendo querer passar por cima de tudo ou de todos que estão às suas frentes, despreocupando-se e desrespeitando com as leis de trânsito existentes.
     Mas o universo de barbaridades é muito mais extenso que que possamos imaginar. Cito aqui o episódio de uma mulher que pariu na rua (isso é para causar espanto aos leitores, apesar de saber que a frase é correta mas o termo pariu lembra outra coisa). Um casal teve que fazer o parto da gestante em plena rua, com o auxílio de outras pessoas, porque o socorro solicitado não se fez presente na hora necessária.
      Muitos fatos envolvendo policiais cometendo assassinatos; professores em greve pleiteando salários melhores mas sem a preocupação de dar aulas aos alunos; bombeiros praticando arruaças e invadindo quartel general, abandonando seus postos de serviços, deixando a população mercê dos desastres; hospitais sem médicos e pessoas morrendo à míngua nas filas, sem qualquer atendimento; políticos roubando e desviando verbas públicas e ficando ricos, sem a preocupação de legislar a favor do povo.
       Mas é a isso que estamos subjugados. E, por certo, não nos livraremos disso nem tão cedo. O próprio povo quer assim. Cada um esperando a sua hora de se locupletar, também. Fosse diferente, já teria aprendido a votar, como disse o Pelé há tempos atrás.
      Cabe lembrar a todos que os aloprados do PT que foram os responsáveis pelo famoso MENSALÃO, estão aí em posições privilegiadas, continuando a praticar mazelas. As mesmas de sempre. E o povo, Ó, nem aí.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

CONJECTURANDO...SEMPRE.

       Quando me propus a criar este blog não tinha nem ideia do que ele poderia me permitir produzir. As nuances, as possibilidades, os espaços e os teores que aqui posso apresentar chegam a me desnortear, tal é a quantidade de temas possíveis e imagináveis para tal desenvolvimento.
        Fico imaginando os profissionais que escrevem diáriamente nos vários veículos de informação. Para eles fica mais fácil porque suas vidas são totalmente voltadas para esse tipo de trabalho. Mas para quem é diletante nisso, a coisa é um pouco diferente. A começar pela dificuldade em se escrever sem ter a disponibilidade de tempo, bem como a mente relaxada e tranquila para que se possa desenvolver os artigos de modo e forma naturais.
        Uma pessoa que tem uma atividade diferente daquela que seria o seu fim, a sua subsistência normal, tem dificuldades em desenvolver suas idéias, diferente daqueles a quem a proposta é única, voltada apenas para o trabalho literário, digamos. E é claro que possa haver interpretação de alguns para considerar uma pessoa diletante no que faz e esta se achar  tal como aquelas outras, presunçosamente. E aqui não há essa intenção. É apenas para explicar o porque da falta de sequência na criação e exposição diária de artigos para esse blog. 
        Com relação aos assuntos, o nosso cotidiano nos oferece uma gama imensa deles. Mas para que isso possa ser desenvolvido, há a necessidade dessa pessoa que cria os temas, estar totalmente focada e relaxada para tal fim. O que não acontece com o titular desse blog. Este possui outra atividade como meio de vida e não tem a condição já dita para estar aqui nesse espaço diáriamente criando seus artigos. Mas vale, pelo menos, a intenção, como dizem. 
        Por fim, o que já está desenvolvido, já é um resultado que se pode classificar como excelente. A finalidade aqui é registrar toda a indignação com as patifarias que são produzidas pelo que há de pior nesse país: os políticos.
         Dá para se afirmar que é o cumprimento do dever. E espera-se que a propagação desse comportamento se espalhe por todo o nosso país.
         Avante, brasileiros !!!

O CAOS

    É impressionante o que estamos vendo, lendo e ouvindo na imprensa diáriamente. Tudo o que envolve o universo público brasileiro revela para todos uma situação de caos total. Mas com desdobramentos para o que há de pior em matéria de lisura, honestidade e decência.
    Quase todas as obras públicas estão com problemas em seus orçamentos. A roubalheira escancarou geral, como se diz popularmente. É lastimável, é vergonhoso mas, acima de tudo, é assustador. Parece até uma doença contagiante. Quem está dentro desse processo de administração pública, parece que só tem uma preocupação: ficar rico com o dinheiro do povo.
     Esta situação é gravíssima porque envolve desvio de verbas públicas e causa sérios problemas àqueles que são mais necessitados e vivem dependendo dessa mesma área pública. Principalmente no que se refere à saúde. A maioria dos hospitais públicos tem grave deficiência no atendimento ao povo  e isso causa um número muito grande de óbitos naqueles que são mais desfavorecidos.
     Mas nesses últimos tempos, temos verificado através da imprensa, os escândalos no tal de DENIT, que nada mais é do que o antigo DNER, com nova roupagem. Ou com nova maquiagem, como queiram.
     No entanto, pelo que se vê, a bandalheira é geral no que tange à verbas públicas. O nível de esculhambação é o mesmo nas diversas esferas: federal, estadual e municipal.
     O que me preocupa é a indiferença do povo. Ninguém se manifesta nem protesta. Ficam assistindo sem nenhuma reação. Talvez seja por isso que, no final, todos saiam ilesos e impunes...e ricos.
     Com relação aos gastos públicos envolvendo as obras da tal de Copa do Mundo, só se ouve falar em milhões e bilhões de reais. No entanto, o salário do povo é ridículo, pelo menos com relação à maioria. E eu nem vou falar sobre o salário-mínimo.
     Deixarei aqui um exercício para todos: busquem pesquisar por esse nome: Capistrano de Abreu; e por essa época: 1908.
     Onde está a vergonha na cara desse povo ??? 

sábado, 16 de julho de 2011

OS ENGÔDOS E AS MENTIRAS DO COTIDIANO

     Nesses últimos dias (tempos), andei pensando em abandonar esse blog.
   Todos os acontecimentos os quais tomamos conhecimento, principalmente através da imprensa, deixa a qualquer um num estado de revolta, contrariedade. Mas logo somos tomados de desânimo e inanição. É como se fôssemos tratados com um produto anestésico e que isso, de certa forma, faz com que não tenhamos nenhuma reação com tudo que tomamos conhecimento. Forma-se, aí, uma situação paradoxal.
   Diante de tudo o que ficamos sabendo, a reação natural de todos seria partir para o confronto, partir pra cima dessa gente e colocá-los, no mínimo, para correr. É muita imundície. São coisas e fatos estarrecedoras e parece que todos já estão ficando acostumados com tudo isso que está aí.
   Para quem já leu alguns artigos nesse blog, deve ter reparado que eu me confronto (ou busco confrontar) com tudo aquilo (e com todo aquele) que foge à essência do que consideramos decência. Mas confesso que a cada dia que passa fica mais difícil tal comportamento. A luta além de ser constante e cansativa é muito desgastante em termos de consciência. É um fardo muito grande para quem pretende querer que o bem vença o mal.
   Um dos principais pontos que observo nisso tudo é ver a imprensa fugir da essência a que deveria seguir. Buscar reportar os fatos e acontecimentos de uma forma simples, direta, verdadeira e autêntica, e não ficar omitindo, distorcendo, aumentando e, principalmente, criando contextos que possam alterar o conteúdo verdadeiro de qualquer reportagem. Mas é isso que eu mais observo nessa imprensa que está aí. Dentro de um texto, retiram um trecho ou um simples termo e criam um novo contexto, gerando discussões que modificam o teor inicial da reportagem.
   Para mim o mais preocupante é ver que jornalistas, repórteres, apresentadores de televisão. radialistas e comunicadores de rádios, vivem criando situações divergentes com tudo aquilo a que deveriam apresentar em suas matérias.
   Já existe um instrumento que pode coibir (ou impedir) essas ações. Já vi em alguns programas na televisão o uso de um equipamento que dizem reconhecer quando uma pessoa mente (ou foge à verdade). Daí que todos os programas de rádio e de televisão deveriam ser obrigados a usarem o  tal equipamento.
   Mas deveria ser criada uma regra (ou lei/regulamento) que fizesse com que as pessoas que fossem surpreendidas faltando com a verdade, deveriam ser retiradas ou impedidas de continuarem com seus programas.
   Diante disso eu gostaria de saber quantos e quais dessas pessoas que estão aí seriam capazes de aceitar (e colocar) o tal instrumento em seus programas. Eu, de antemão, digo que nenhuma delas o faria. Sabem por que? Porque, na verdade, o que elas são é o que eu costumo chamar de AGENTES DA DESFAÇATEZ. A falta de vergonha, o cinismo, a hipocrisia, a demagogia...e a desfaçatez, são propriedades intrínsecas às suas expressões comportamentais. E isso tudo vem de uma forma subconsciente, automática em suas reações. Ou seja: já é a essência de suas reações comportamentais. Tudo flui com uma tremenda naturalidade.
    Talvez esteja aí o xis da questão. Nada se resolve, nada se conserta, nada se define (e peço desculpa pelo que chamamos de uso supérfluo de palavras). E o engraçado disso tudo (se é que podemos achar isso engraçado) é ver que o povo adora isso tudo que está aí. E ainda bate palmas para essa gente. São seus ídolos.
    E, para completar, ninguém mais se incomoda com uma classificação que o primeiro mundo nos impinge: que somos subdesenvolvidos; terceiro mundo.
    Fazer o que?
   

A HORA DO DESFECHO SE APROXIMA

     É, parece que estamos perto do desfecho dessas situações esdrúxulas que foram criadas no país por um personagem que andam denominando d...