Hoje, 6 de setembro, como sabemos, é véspera de feriado; E é uma segunda feira. Um dia normal, como se diz, igual aos outros. Mas não é. É um dia enforcado, segundo falam. Daí que as pessoas emendam com o fim de semana e não vão trabalhar. Pelo menos a maioria delas. E isto eu constatei ao levantar-me logo cedo e abrir a janela da minha área de serviço, onde tenho a visão e o alcance da rua em que moro e que é uma importante ligação do subúrbio com o centro da cidade.
Para um país como o nosso e, principalmente, a cidade em que vivemos, o Rio de Janeiro, isso não é uma coisa positiva. Sabe-se das dificuldades com que a maioria de seus habitantes vive. A reclamação é geral, mas no entanto isto sempre acontece quando o calendário nos coloca tal situação. As dificuldades de nossas vidas ficam em segundo plano,
desde que possamos ter alguns dias de lazer.
Sabemos que nossos problemas são muitos, e em todas as áreas do nosso cotidiano. Os hospitais, as escolas, as nossas ruas, os nossos transportes...estão em petição de miséria (essa frase é do tempo do ronca...só os mais velhos a conhecem). Também a situação financeira das pessoas não está nenhuma maravilha, até pelo contrário. A maior parte delas está no vermelho. Empurrando suas dívidas com a barriga, de um mes para o outro, sempre. Mas não há situação horrível que impeça às pessoas aproveitarem um período como esse, um feriadão. E lá vamos nós!, de caniço e samburá, como dizia uma letra de uma canção famosa que já não mais toca nas rádios de hoje e que, provávelmente, os jovens nunca ouviram falar, por certo.
Mas esse blá blá blá todo é só pra lembrar de uma figura ilustre que já não vive mais entre nós: Albert Einstein. Ele tem uma citação muito boa que gostaria de relembrar a todos: "Não basta ensinar ao homem uma especialidade. Porque se tornará assim uma máquina utilizável e não uma personalidade. É necessário que adquira UM SENTIMENTO um senso prático daquilo que vale a pena ser compreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto".
Não sei se tal citação tem a ver com o que estou desenvolvendo nesta minha matéria, mas quero explicar o seguinte: O nosso país é considerado como um país em desenvolvimento. Pelo menos é o dizem por aí. No entanto, sob à minha visão, acredito que nos falta, e ainda nos faltará, muitas condições que possam permitir ao Brasil, alcançar um nível de vida como vemos nos USA ou na Europa.
Há a necessidade das pessoas, aqui, se voltarem para o trabalho. E de uma forma consistente, aplicada e até ferrenha. E acrescento que de uma forma científica, ou seja: cada um de nós tem a obrigação de trabalhar como se fôssemos um cientista. Interessando-se com afinco por aquilo que estamos desenvolvendo. É fundamental nos fazermos algumas perguntas. Tais como: "Por que estou fazendo isso?"; "Pra que estou fazendo tal coisa?";"Para quem estou executando tal tarefa?"; "O resultado desse meu trabalho está bom, está correto?"; "Como posso melhorar esse meu trabalho?". É claro que existem outras interrogações a fazer, mas dou-me por satisfeito em apresentar tais situações aos leitores, sabendo que os mesmos devem ter noção do que exponho. Só não costumam praticar tais exercícios quando estão desempenhando seus trabalhos, suas funções. E, talvez, seja ou esteja aí as explicações que precisamos para entender porque as coisas nesse nosso país não andam como devem ou como deveriam andar.
Acredito que cheguei onde queria. Apesar se saber que a maioria estará com a cabeça nas nuvens, hoje, penso que possibilitarei aos meus leitores um bom momento de reflexão para o que aqui segue.
Desejo a todos um ótimo feriadão!!!!
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