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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

"PRA TUDO SE ACABAR NA QUARTA FEIRA"

Chegamos, afinal, na quarta-feira de cinzas! É hora do balanço final! E quais foram os resultados?
Para muitos, positivo, com certeza. Para bastantes, negativos, trágicos, terríveis.
Mas todo ano é a mesma coisa. Muita coisa boa aconteceu, outras ruins. é uma repetição de fatos todos os anos, com pequenas diferenças.
Para quem ficou para brincar o carnaval, foi aquela festa! Alegria rolou solta.
Brincar nos blocos de rua, que hoje em dia estão proliferando pelos cantos da cidade. A cada dia mais quantidade e mais numerosos de foliões sedentos de alegria e prazer. Antigamente, chamavam alguns blocos de "Sujos". Os blocos de sujos faziam a alegria da galera pelas ruas da cidade. Pessoas fantasiadas com os mais diversos tipos e modelos, saíam a cantar e a pular, extravazando toda e qualquer energia possível. Muitas turmas de rapazes e moças fantasiados com o mesmo tipo, faziam arruaças pelas ruas da cidade mas, algumas vezes, causando certos aborrecimentos à algumas pessoas. Mas era coisa passageira.
Hoje em dia, ainda acontece quase a mesma coisa que outrora. Mas com um pouco de diferença. O perigo ronda a quem está na rua. Com o aumento da violência, o carnaval passou a ter perigos constantes. As fantasias hoje, servem para escamotear a verdadeira intenção do pretenso folião. E as pessoas já sabem que um deles pode ser um malfeitor em potencial.
Um dos fatores responsáveis por certo tipo de ocorrência é o uso indiscriminado de entorpecentes, Acresça-se aí, o porte ilegal de armas. Mas existe, ainda, um outro fator perigoso nessas circustâncias: é a perversidade.
O malfeitor não se contenta em roubar e fugir com o bem do assaltado. Ele promove ações de perversidade, pelo simples prazer de ferir a pessoa que lhe serviu de vítima. E executa, muitas das vezes, ações trágicas que causam o óbito daquele infeliz.
É como dizem os religiosos: "são os finais dos tempos".
Já com àqueles que se propuseram a fugir da folia de Momo, as opções também foram muitas.
A primeira delas foi cair na estrada. Ou em viagens de ônibus; ou com seus próprios veículos; quem possui poder aquisitivo maior, por certo, de avião; alguns até mesmo a pé, com mochilas nas costas.
Como os noticiários informam, quem pegou a estrada deve ter encontrado muitas dificuldades em chegar ao seu destino final. E por vários motivos: trânsito congestionado; vias esburacadas; carros sem condições de trafegarem nas estradas; acidentes fatais.
A mesma violência que o urbano encara, provavelmente, deve ter atingido àquele que optou por se afastar do burburinho das grandes cidades.
Aqueles que optaram por retiros espirituais, talvez sejam uns dos poucos que conseguiram ter um feriadão de carnaval dentro da normalidade, sem acontecimentos trágicos. Mas existem excessões, dentre esses. Muito poucas, é claro. Felizmente!
E aí, voltamos ao normal.
Como dizem alguns, o ano novo finalmente vai começar !

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