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sábado, 23 de fevereiro de 2008

A FAMÍLIA

O tema escolhido é de uma complexidade muito grande. Se não vejamos: é na família que se inicia a nossa existência. Ou melhor, era ! Porque hoje em dia, a existência de muita gente se dá fora dela, como todos nós podemos constatar fácilmente.
Quem transita de carro, ou até mesmo a pé pela cidade, pode observar em alguns automóveis um adesivo colado no vidro que diz, mais ou menos, o seguinte: "Família: criação maravilhosa de Deus!".
E aqui cabe uma pergunta: Será mesmo?
Eu tenho constatado que infelizmente, são raríssimas as famílias que podem se considerar uma verdadeira família. Muito poucas, reforça-se. E isto não vem acontecendo só nesses tempos modernos. Já de muito tempo verifica-se essa circunstância. Pelos tempos atuais, até se explicaria melhor essa desarmonia. As pessoas envolvidas com várias atividades simultâneas; "correndo atrás do prejuízo" - como dizem -; trabalhando em mais de um emprego para obter ganhos financeiros que possam compatibilizar o pagamento de compromissos firmados anteriormente; a vontade de possuir o maior número de coisas que possam trazer comodidade e confôrto; a pseudo condição de status de alto nível. E vamos parar por aqui, se não o espaço não daria para o término desse artigo.
Mas os fatores responsáveis pelo desmantelamento da família são ainda outros mais. Por exemplo: a desunião entre irmãos, geralmente motivada pela ganância. Sempre tem aquele 'esperto' que acha que tem que passar a perna nos demais irmãos, querendo se apossar do que puder, em detrimento da igualdade de direito entre todos.
Tem a inveja. Motivada pelo fato de um outro irmão se sair melhor em suas perspectivas, alcançando sucesso profissional ou financeiro melhor que o outro ou os demais.
Tem, também, o tratamento diferenciado que alguns pais proporcionam a esse ou aquele filho, tornando-o o 'queridinho da família'. E o que se observa nessa circunstância é que esse "queridinho' é, quase sempre, um aproveitador, um vigarista, um patife, um cretino (é melhor ficar só nesses adjetivos!).
Existe, também, aquele tipo de irmão(a) que não respeita os demais. Quer sempre estar na dianteira das ações, inclusive se aproveitando do(s) outro(s), querendo abocanhar a fatia dàqueles; usando as coisas que não lhe pertencem e sim ao outro; não se importando ou se interessando pelo(s) demais irmãos, estejam eles bem ou mal. Mas que, em contra-partida, quando está em situação desfavorável, corre a pedir auxílio àqueles irmãos que ele nunca ajudou.
E é isso, meus amigos! Eu poderia ficar aqui, dissertando a respeito do assunto, por muito tempo. Mas, como dizem que tempo é dinheiro, não vou tomá-los de voces.
Reflitam se algumas das colocações aqui expostas, se enquadram ou digam respeito a algum de voces. Os comentários estão aí disponíveis. Caprichem!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

A familia sempre vai ser algo muito emporatante para nossa evolução espiritual.
Quando ela tem problemas com pessoas oportunista é para evolução de todos.

Isabel Busso disse...

Acrescento, no que tange o aproveitamento de certos irmãos em detrimento de outros, cabe aos pais enquanto os filhos são pequenos observar as "más" tendências de cada um e orientá-los pois como diz o ditado, "o pepino se torce enquanto são pequenos, depois de grande quebra". Ser pai e mãe é uma responsabilidade muito grande, devemos ter sempre em mente que "o sermão convence mas o exemplo arrasta", os filhos estão sempre observando os pais e quando adultos suas posturas não serão muito diferentes do que viram seus pais fazerem.

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