Há que se ressaltar nessa assertiva para o fato de uma possível presunção desse autor em imaginar que seja o único, ou talvez dos poucos, a perceberem as profundas mudanças acontecidas na vida e no mundo, nesses últimos tempos. Felizmente, existem muitos deles.
Talvez seja até difícil se explicá-las, porque são em quantidades incontroláveis, digamos. Mas deve existir gente que se volte a isso. Só que tal contingente deve possuir números infindáveis, o suficiente para nos trazer todas as explicações necessárias a esse tremendo revertério em que nos enfiamos.
Num primeiro plano observa-se a cambalhota existencial a que passamos, principalmente em conceitos morais. Muita coisa alterou-se profundamente, desde então. A ponto de podermos considerar que o que valia antes, hoje já não mais.
Interessante é ver que muitos insistem em manter só aparências. Esses falam em moralidade profunda. Também se arvoram em não ser pessimista, preconceituoso, dentre mais outras propriedades afins. Mas não alcançam a segunda página de onde querem chegar. Logo se desnudam ou são desnudados. Isso se aplica muito bem no âmbito das celebridades do cotidiano. Sejam elas quais forem e em que posições se encontram.
São os novos tempos, tão ressaltados por muitos. E a opção de todos é uma só. Se enquadram nessas mudanças. E de forma e jeito imperiosos, a ponto de serem automaticamente cancelados, como dizem nesses tempos modernos. E seja lá o que isso queira dizer, não passa de pura excrescência circunstancial. E o tal de "politicamente correto", que o diga.
O sofrimento maior é sentido pelas pessoas em terceiras idades. Aquelas que nasceram e foram criadas (e educadas) em outros tempos. Onde a moralidade era acentuada e respeitada. E praticada, claro. Mais do que é hoje. E essas, são obrigadas a sofrerem por assistirem e viverem esses tempos. E os mais jovens nem imaginam quanto sofrimento isso representa para tais pessoas.
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