Num curto vídeo mostrado numa página do Facebook, via-se homens jovens andando quase em fila, mas algemados uns aos outros, cercados de policiais civis, atentos a estas movimentações.
O vídeo foi visto de forma rápida, não dando a oportunidade de observar quantos daqueles homens haviam nesse comboio humano. Tampouco as razões e motivos daquilo que se via ali. Mas deu para observar, por exemplo, que a maioria desses homens eram pardos ou pretos.
Talvez esse detalhe de cor de pele nem deveria ser observado, mas a um certo tempo, muito se tem discutido sobre esse fato, chamando a atenção para certas discrepâncias existentes em nossa sociedade atual.
Observa-se, por exemplo, muita gente se arvorar em especialista em algum mister. Até aí, tudo bem. Mas um aspecto se destaca nisso. Por que até agora ainda não se resolveram muitas dessas questões, que estão sendo discutidas nesses últimos anos?
Criaram um jargão que diz que "só pobres e pretos" são maltratados e perseguidos diariamente país afora. Mas será que isso procede? Claro que não. Diariamente, pela televisão, vemos criminosos brancos. E quase todos jovens, teoricamente oriundos de boas famílias. Então, por que isso acontece?
Oras, são muitas e diversas tais explicações. Se é que elas podem existir, mesmo. Essa situação se estabeleceu em nosso país, quiçá em boa parte do mundo, por equívocos nas educações que passaram a se desenvolverem nesses últimos cinquenta anos, digamos. As conceituações de decência e de moralidade de antes, foram abandonadas. Até mudadas. Foram substituídas por uma ação: a da permissividade.
Isto representa dizer uma adoção da falta de limites educacionais. Muita coisa que era empregada pelos pais naquelas épocas anteriores, já não o são nesses dias modernos. E tudo se deu de forma lenta e invisível, quase. E isto foi se implantando em nosso meio. Até chegar ao atual estágio de disparates. E de insubmissão filial.
Esse processo agravou-se sob todos ou em muitos aspectos. O primeiro deles foi o estabelecimento natural da falta de respeito dos filhos aos pais. A dita permissividade evoluiu e cresceu. Nisso surgiu um novo fator: a violência. E esta estabeleceu-se de modo mútuo entre as partes. A ponto de se assistir até mortes. De pais por filhos e vice-versa.
Essas circunstâncias são pra lá de preocupantes, mas parecem infindáveis e/ou infinitas. Talvez até nem se consiga mais deter seus avanços. E as tragédias familiares vão aumentando progressivamente. O cotidiano vai se transformando num caos. Isso se é que já não o tenhamos de forma absoluta e definitiva nesses nossos dias atuais.
Então, de todas as indagações pertinentes a tais situações, uma delas não pode deixar de ser feita. Será que a humanidade conseguirá deter isso? Mas uma outra também deve ser destacada: até onde e quando, isso irá?
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