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segunda-feira, 21 de março de 2011

E EIS QUE ESTOU DE VOLTA

     Então o Carnaval acabou.
   Dizem que agora é que começa o ano no Brasil. Não esqueçam que daqui a pouco vem a quaresma e mais um feriado longo se nos apresenta. Mas, pelo menos, teremos mais dias seguidos de trabalho e isso não agrada muita gente nesse país. 
   E já chego sabendo que o presidente dos USA está chegando para uma visita ao Brasil. As más línguas andam dizendo que ele não veio ao Brasil antes porque não queria prestigiar o governo do Sr. Lula. Com isso trará muitos contratempos à população brasileira em virtude do excesso no aparato policial que o acompanha, sempre, em suas visitas e viagens pelo mundo. E aqui não será diferente. Já andam dizendo que haverá feriado durante sua passagem por terras brasileiras. Os festeiros agradecem antecipadamente.
   Temos também à nossa disposição a tragédia do terremoto no Japão. Existem muitos brasileiros por lá e, por certo, alguns perecerão. É coisa muito preocupante e que deve chamar a atenção de todos para a ocorrência dos desastres nas usinas nucleares espalhadas pelo mundo, haja vista o desastre que ocorreu nas usinas nucleares japonesas devido a este último terremoto.
   Mas falemos de coisas mais amenas.
   Como já foi dito, fui ao Mato Grosso do Sul e ao Paraná para conhecer parentes que nunca havia conhecido. Mais exatamente fui a Rio Brilhante, no MS, e à Querência do Norte, no Paraná.
   Chama-me à atenção um detalhe: hoje, é politicamente incorreto chamar uma determinada região distante dos grandes centros de interior. Verifiquei que algumas pessoas não aceitam esse tratamento e ficam, até, zangadas com isso. Pode parecer coisa à toa mas não é. Com o advento da televisão, e agora com a internet, os costumes são quase iguais aos dos grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo. A única coisa que ainda permanece é o sotaque de cada região. Pelo menos por enquanto.
    E eu ainda passei por um ignorante das coisas de lá. Como se uma pessoa urbana de um grande centro não conhecesse muita coisa do interior. É! Acreditem se quiserem! E logo eu que estou acostumado a ir a vários lugares longe do Rio de Janeiro. Pasmem! Mas é melhor eu não entrar em maiores detalhes.
    O surpreendente é que muita gente nem imagina o que rola de dinheiro pelas regiões interiores do Brasil. A agricultura e a pecuária, proporcionam milhões de reais àqueles que nelas se envolvem. Isso sem contar que quase todas as mercadorias de consumo das pessoas nessas regiões são bem mais caras que num grande centro como Rio e São Paulo. Isso também proporciona ganhos vantajosos aos que nisso se empregam (me refiro aos negociantes e não aos seus empregados, é claro).
    Chamou-me a atenção o movimento acentuado numa determinada agência de um banco brasileiro muito conhecido de todos. Não deixava nada a desejar ao movimento de qualquer agência aqui para essas bandas (Rio de Janeiro).
    Uma única dificuldade senti. Nos deslocamentos para certos lugares. O transporte não atende a todos nem alcança muitos lugares. Usa-se muito a bicicleta, a motocicleta e transporte à cavalo. É claro que o pessoal abastado faz uso de seus automóveis. Neste caso, uma grande parte usa aquelas caminhonetes bonitas e potentes, ostentando um grande poder econômico.
    E pensar que uma grande parte das pessoas que vive em regiões metropolitanas, subestima essas regiões bem como a seus moradores. Não sabem eles que, na verdade, aquelas pessoas tem um nível e uma condição de vida muito melhor do que a maioria nos grandes centros. A começar pela paz e tranquilidade e a respiração de um ar menos poluente e mais saudável que o daqui do grande centro. Isto podemos classificar como ignorância e desconhecimento da realidade.
    É claro que, se todos descobrirem essas circunstâncias, logo, logo aquelas regiões transformar-se-ão nisso que aqui temos e estamos: um caos em todos os sentidos.
    Por isso, fico com uma inveja danada, deles !!!

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