Para os leitores deste blog, hoje quebrarei um pouco a linha que costumo seguir que é a da seriedade extrema. Mas não levem tanto na brincadeira porque, paradoxalmente, há muita seriedade no que segue.
Sendo eu um quase sessentão, vivi a maior parte desses anos no século passado. E para quem está na casa de abaixo dos quarenta, não viveu e nem vivenciou nos anos 1950, 1960, 1970 e 1980 (pelo menos a maioria dessa gente).
No Brasil, foi a partir dos finais dos anos 70 as primeiras aparições do que hoje é muito corriqueiro: a informática (naquele tempo dizia-se processamento de dados). Lembro-me muito bem que a Loteria Esportiva foi das primeiras atividades a usarem tais recursos. Naquela época eram usados os cartões perfurados, que a maioria dos citados anteriormente talvez nem ouviram falar.
Eu comecei a trabalhar com informatização à partir do início da década de 80, mais exatamente em 1982, através de execução de planilhas que eram enviadas para uma empresa que prestava serviços de informática para a firma em que eu trabalhava. Naquela época não se usava o termo tercerização. Mas logo a seguir, no ano de 1983, mudando de emprego, fui cair numa empresa que possuia equipamento próprio de informática, onde se faziam todos os lançamentos contábeis, as folhas de pagamento e o controle de estoque, este conhecido anteriormente por kardex (que não tem nada a ver com Alan Kardec, esclareça-se).
O pessoal que atua nessa área, hoje, não tem nem noção do quanto era surpreendente para uma pessoa acostumada às tarefas na base da mão, e logo a seguir da datilografia, ficar assistindo uma impressora trabalhar sozinha, após os lançamentos terem sido digitados pelo digitador, e a bichinha ficar gerando todos os relátorios em questão de minutos, conquanto que nos métodos citados levava-se um dia inteiro ou até dias, para o término daquelas mesmas tarefas.
Como era um processo novo, a maioria que atuava nessa área sentia dificuldades com a transição dos sistemas manuais ou mecânicos para os informáticos. Mas a coisa fluía. No final dava tudo certo. Até porque a essência dos procedimentos era de domínio de todos e os percalços tecnológicos eram solucionados pelos técnicos de informática.
Nos dias de hoje, a informática tem uma presença marcante na vida de todos mas, vez ou outra, causa sérios problemas àqueles que dependem dela. Por exemplo: quando o sistema bancário sai do ar, ninguém faz mais coisa nenhuma. Pára tudo.
Lembro-me que na década de 70, logo no ínicio dela os bancos funcionavam até aos sábados, em meio período. Naquela época ninguém nem sonhava em ter ao seu alcance a tal de informatização. As tarefas eram executadas manualmente ou, no máximo, através da datilografia. Sendo que um tempo depois começaram a ser usadas as máquinas eletromecânicas. Lembro-me de algumas: F4000, F1200, da Burroughs. Eram tremendos elefantões. Aquele montão de botões e teclas à nossa frente, coisa de doido. Mas era uma mão na roda, como se dizia antigamente. Os lançamentos contábeis eram feitos através delas, bem como as folhas de pagamentos. Mas era um trabalhão danado. Esse processo naquela época era já considerado avançado.
Mas agora, com o progresso da eletrônica e da informática, temos verdadeiros fenômenos à nossa disposição. Como se dizia antigamente, a coisa só falta falar sozinha. Em nossos dias, este tremendo aparato eletrônico nos serve rápida e eficientemente, abreviando toda e qualquer tarefa que nos tomava tempos enormes para suas realizações.
Eu só chamo a atenção de todos para um pequeno fato. Se qualquer dessas pessoas que atuam em área contábil ou de recursos humanos fossem colocadas à prova no sentido de executarem suas tarefas como nos tempos passados, eu afirmo, categóricamente, que poucos lograriam êxito para realizar e terminar tais incumbências. E digo mais: não saberiam ou saberão nem por onde iniciar, haja vista que 80% do processo de execução já está implantado no HD do computador, através dos programas que realizam a maioria dos procedimentos referentes àquelas funções.
Mas hoje, vemos eles tirarem muita onda, só porque aprenderam a dar um enter. E o fazem como se estivessem descobrindo a pólvora ou fossem o rei
da cocada preta.
Daí, como diz um personagem de um programa cômico de uma famosa tv em nosso país: "Pode isso ???"
Sendo eu um quase sessentão, vivi a maior parte desses anos no século passado. E para quem está na casa de abaixo dos quarenta, não viveu e nem vivenciou nos anos 1950, 1960, 1970 e 1980 (pelo menos a maioria dessa gente).
No Brasil, foi a partir dos finais dos anos 70 as primeiras aparições do que hoje é muito corriqueiro: a informática (naquele tempo dizia-se processamento de dados). Lembro-me muito bem que a Loteria Esportiva foi das primeiras atividades a usarem tais recursos. Naquela época eram usados os cartões perfurados, que a maioria dos citados anteriormente talvez nem ouviram falar.
Eu comecei a trabalhar com informatização à partir do início da década de 80, mais exatamente em 1982, através de execução de planilhas que eram enviadas para uma empresa que prestava serviços de informática para a firma em que eu trabalhava. Naquela época não se usava o termo tercerização. Mas logo a seguir, no ano de 1983, mudando de emprego, fui cair numa empresa que possuia equipamento próprio de informática, onde se faziam todos os lançamentos contábeis, as folhas de pagamento e o controle de estoque, este conhecido anteriormente por kardex (que não tem nada a ver com Alan Kardec, esclareça-se).
O pessoal que atua nessa área, hoje, não tem nem noção do quanto era surpreendente para uma pessoa acostumada às tarefas na base da mão, e logo a seguir da datilografia, ficar assistindo uma impressora trabalhar sozinha, após os lançamentos terem sido digitados pelo digitador, e a bichinha ficar gerando todos os relátorios em questão de minutos, conquanto que nos métodos citados levava-se um dia inteiro ou até dias, para o término daquelas mesmas tarefas.
Como era um processo novo, a maioria que atuava nessa área sentia dificuldades com a transição dos sistemas manuais ou mecânicos para os informáticos. Mas a coisa fluía. No final dava tudo certo. Até porque a essência dos procedimentos era de domínio de todos e os percalços tecnológicos eram solucionados pelos técnicos de informática.
Nos dias de hoje, a informática tem uma presença marcante na vida de todos mas, vez ou outra, causa sérios problemas àqueles que dependem dela. Por exemplo: quando o sistema bancário sai do ar, ninguém faz mais coisa nenhuma. Pára tudo.
Lembro-me que na década de 70, logo no ínicio dela os bancos funcionavam até aos sábados, em meio período. Naquela época ninguém nem sonhava em ter ao seu alcance a tal de informatização. As tarefas eram executadas manualmente ou, no máximo, através da datilografia. Sendo que um tempo depois começaram a ser usadas as máquinas eletromecânicas. Lembro-me de algumas: F4000, F1200, da Burroughs. Eram tremendos elefantões. Aquele montão de botões e teclas à nossa frente, coisa de doido. Mas era uma mão na roda, como se dizia antigamente. Os lançamentos contábeis eram feitos através delas, bem como as folhas de pagamentos. Mas era um trabalhão danado. Esse processo naquela época era já considerado avançado.
Mas agora, com o progresso da eletrônica e da informática, temos verdadeiros fenômenos à nossa disposição. Como se dizia antigamente, a coisa só falta falar sozinha. Em nossos dias, este tremendo aparato eletrônico nos serve rápida e eficientemente, abreviando toda e qualquer tarefa que nos tomava tempos enormes para suas realizações.
Eu só chamo a atenção de todos para um pequeno fato. Se qualquer dessas pessoas que atuam em área contábil ou de recursos humanos fossem colocadas à prova no sentido de executarem suas tarefas como nos tempos passados, eu afirmo, categóricamente, que poucos lograriam êxito para realizar e terminar tais incumbências. E digo mais: não saberiam ou saberão nem por onde iniciar, haja vista que 80% do processo de execução já está implantado no HD do computador, através dos programas que realizam a maioria dos procedimentos referentes àquelas funções.
Mas hoje, vemos eles tirarem muita onda, só porque aprenderam a dar um enter. E o fazem como se estivessem descobrindo a pólvora ou fossem o rei
da cocada preta.
Daí, como diz um personagem de um programa cômico de uma famosa tv em nosso país: "Pode isso ???"
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