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domingo, 19 de dezembro de 2010

VOLTANDO ÀS CONJETURAS

     Aproveitando o período natalino, vou contar para vocês que, quando criança, a visão que eu possuía do mundo e da vida, passariam muito longe da vida que vivemos hoje.
     Há por parte de certas pessoas teorias que aconselham a deixar o passado lá atrás onde ele se encontra. Como diria um personagem da tv: " há controvérsias." E eu fico com esta possibilidade. Até porque quem vive os dias de hoje e viveu os de ontem, pode muito bem comparar os tempos. Certo?
     E eu, como sou bastante discernido e já me auto-considerei um cientista, afirmo que os tempos antigos são bem melhores do que os atuais. E olhem que naqueles tempos não havia essa parafernália eletrônica/informática que, teóricamente, traz facilidades e comodidades para todos.
     Até concordo em parte com certos benefícios. Mas com outros, não. Uma das que mais me agradam é a dos aparelhos sonoros para música. Um mp3, o home theatre, a tv de lcd, esses são aparelhos que jamais imaginaríamos possuir há trinta ou quarenta anos atrás. E eu, que sou um aficcionado por música, deleito-me com essa parafernália eletrônica.
     Não sou muito simpático ao celular, não. Também o uso do computador me é relativo, mas sei que é uma ferramenta importantíssima no cotidiano das pessoas, atualmente.
     Este último, facilita em muito a vida das pessoas, mas vez ou outra traz esquentação de cabeça para muitos, desde que dê um tilt, como se diz por aí. Mas é inegável o progresso que ele promoveu em nossa existência. Os trabalhos administrativos, antes executado de forma cansativa, hoje tem no computador um parceiro indispensável. E eu, que fiz muita folha de pagamento por métodos manuais e datilográficos, já no fim da minha carreira nessa área, ficava boquiaberto com a praticidade que me proporcionava tal equipamento. Muitas das vezes ficava aí olhando a impressora trabalhar sozinha, gerando os relatórios necessários, bem como os envelopes de pagamentos, que saiam junto com as fichas de cada empregado e a folha de pagamento devidamente fechada e prontinha para as demais tarefas que se desenrolavam após esse fechamento. Mas confesso-lhes que não sinto saudades desses tempos porque o trabalho nessa área é exaustivo e conflitante, haja vista que, quem trabalha no que hoje chamam de RH, vive como o marisco: entre o mar e o rochedo..
     Mas certas coisas hoje em dia são inegavelmente  tristes. O respeito das pessoas pelas pessoas, hoje, praticamente não existe. Os jovens, então, esses não estão nem aí para os mais velhos. Inclusive com os seus próprios pais não mantém o respeito. Mesmo vivendo às custas deles, querem se impor e ditar ordem, e não obedecem e nem aceitam os conselhos  por eles dirigidos. Confrontam os pais de uma forma absurda. E até as próprias leis que estão aí são totalmente distorcidas nesse aspecto, favorecendo o desrespeito coletivo de todos.
     No fim, alguns desses mudernos, vivem buscando entender e saber porque tais absurdos acontecem, não sabendo eles que são os responsáveis pelas mazelas que acontecem todo dia, por não possuírem autoridade sobre esses jovens atuais, e quase sempre se eximindo dessa responsabilidade, primeiro por pura incompetência e, segundo, por incapacidade. Então, vivem exigindo de outros tais tarefas, tarefas essas que lhes cabiam e lhes cabem, imperiosamente.
     Só para corroborar tal explanação, citarei o modo como os adultos de hoje se reportam a seus filhos quando estes estão praticando desobediência com eles: eles (os pais), ao invés de se dirigirem aos filhos dizendo que eles(os pais) não querem que o filho faça isto ou aquilo que estão fazendo, dizem para o mesmo o seguinte: "Olha, se você não parar  de fazer isso que está fazendo, o moço aí perto vai brigar com você, heim!".
     Dessa forma, passam ao moço, a responsabilidade que seria deles, querendo ou não. Mas, infelizmente, isso já virou regra e rotina. Sou capaz de afirmar que quase todos os pais mudernos agem assim, eu diria inconscientemente.
     Então, eu digo: só Freud pode explicar!

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