"NEM TUDO QUE RELUZ É OURO E NEM TUDO QUE BALANÇA CAI."

             Recentemente, vi estampada num site da internet uma reportagem mostrando um autor que produziu um livro, onde sua tese tinha como intenção desconstruir todo o trabalho de uma pessoa chamada Freud, que o mundo todo conhece. Não li o tal livro e nem soube dos desdobramentos que tal iniciativa causou no mundo. Mas acredito que muita polêmica deve ter sido criada com tal publicação desse autor.
             Mas do entendimento que tenho das coisas da vida, posso garantir que não há nenhuma idéia ou trabalho que possa ter alcançado o grau de unanimidade. E, aqui, quero citar o Nelson Rodrigues, que possuía uma afirmação que dizia: "Toda unanimidade é burra!".
             É óbvio que não entrarei em detalhes em querer chegar à alguma conclusão se essa afirmação é ou não correta. Deixo isso a cargo de quem quiser. Mas já tive oportunidade de constatar que todo e qualquer trabalho, seja lá de que teor for, logo que é exposto ao público, com muita rapidez um tempo depois sofrerá crítica contrária e, ao mesmo tempo, observar-se-á uma tese totalmente contrária àquela primeira. Isso é muito comum de se observar.
             E tudo o que aqui foi dito, serve de preâmbulo para o que proponho apresentar a seguir:
             Muito já se falou a respeito de pessoas que nasceram ou possuem caracteres especiais. Podemos, também, caracterizar tais coisas como dons especiais. Aí abrangendo uma série de fatores e propriedades. Também há que se observar o seguinte: nesta abordagem, estou me referindo à pessoas que possuam dons que possam oferecer distinções com relação às outras no mundo, as ditas pessoas comuns.
             Nesses tempos modernos as pessoas não fazem idéia e nem imaginam que tudo que existe em nosso cotidiano, iniciou-se ou foi desenvolvido num método que podemos classificar como diletantismo. Ou seja: de forma amadora, como simples distração ou passatempo, dando margem a alguém se interessar por aquele assunto ou trabalho e desenvolver novas pesquisas ou novas metodologias no trato daquela ação, gerando, com isso,  o que hoje conhecemos como Ciência. E isto ocorre e ocorrerá pela vida inteira. Porque certas pessoas nasceram com algum dom especial que lhes permitirá observar, analisar, criar e por em prática tudo aquilo que lhes foram concedido pelo Criador, dando-lhes a chance e oportunidade de gerar novas teses, teorias e atividades que serão, num futuro próximo, usadas ou utilizadas pelas demais pessoas no mundo. E, afirmo, que é por isso que a Ciência estará sempre em movimento.
               Mas, de outro modo, as pessoas detentoras desses dons naturais, quase sempre serão tratadas e/ou consideradas como pessoas anormais, desajustadas, de outro mundo e loucas. Tem-se vários exemplos no mundo. Só que acontece  uma pequena situação: as pessoas ditas normais não possuem capacidade para perceber, entender ou interpretar que os dons daquelas pessoas são coisas muito especiais e que elas vivem como querem e como gostam, independentes das outras as considerarem fora da normalidade. Forma-se aí o que podemos classificar como um tremendo paradoxo.
                Por fim, felizmente, essas pessoas estão aí em nosso dia a dia e mesmo que estranhemos seus comportamentos, devemos agradecer suas atitudes e ações. Por um mundo melhor...sempre!!! E eu, modestamente, sinto-me como uma delas.

"NÃO PRECISA EXPLICAR, EU SÓ QUERIA ENTENDER"

          O título desta matéria pega carona num personagem de um programa humorístico muito famoso na TV. Mostrava um macaco se admirando de certas circunstâncias da vida que ele não conseguia entender. Aí soltava o referido refrão que dá título a esse artigo. Esse programa era do século passado, mas o tema continua atual nesses nossos tempos.
           Existem muitas coisas por aí que não podem ser entendidas claramente pelas pessoas. Imaginem! Em pleno século XXI e "o povo está mais perdido do que cego em tiroteio". São milhares de informações simultâneas que correm nos veículos de informação que, em vez de esclarecer, acabam por transtornar e embaralhar a vida e a inteligência do povo.
           Daí que, dia após dia, as coisas vão mudando e as pessoas não vão percebendo. E olha que acontece cada coisa das mais estarrecedoras e as pessoas acham que é "tudo normal".
           Um dos aspectos mais interessantes que observo é com relação ao que chamam de pedofilia. No dicionário está registrado que: Pedófilo - que gosta de criança; Pedofilia - Perversão sexual em que o adulto experimenta sentimentos eróticos em relação à crianças.

            Mas acontece um pequeno detalhe: essa situação passou a ser tão explorada por parte de alguns, provocando, com isso, uma distorção na relação homem versus criança. Penso que essa distorção se deu no universo político quando muitos dos politicos, para alcançarem um espaço maior junto aos eleitores, investiram de forma absurda nesse assunto, provocando uma disparatada interpretação da verdadeira situação dessa relação. E a coisa alcançou níveis assustadores, provocando e promovendo o que chamei de distorção, no entendimento desta questão. Senão vejamos: nos dias de hoje, torna-se quase impossível a aproximação de um adulto (um homem) à uma criança, sem que esta e seus responsáveis já não o olhem com desconfiança, imaginando estar alí um pedofilista (uma pessoa que gosta de pedofilia).
            Conforme já citado, o termo pedófilo está associado às pessoas que buscam relações sexuais com crianças e que eu prefiro usar o termo que aqui criei de pedofilista. Mas cabe aqui explicar que este título não cabe só aos homens, não, mas também às mulheres que gostam e praticam isso, também. Não podemos esquecer a homossexualidade,  que é praticada por ambos os sexos, sem distinção de um ou outro. Mas, neste caso, fica muito evidenciado que só aos homens é cobrada tal responsabilidade.
             Um outro aspecto a se observar é que tal situação, dificulta a relação das pessoas com as crianças. Se uma pessoa já adulta se aproxima de uma criança, já é vista como pedofilista, e isso, como sabemos, não é sempre assim. Não se tem um percentual apurado para se saber quantas pessoas são pedofilistas, daí que podemos considerar como absurdo tal comportamento das pessoas em prejulgarem que um adulto é ou não um pedofilista, pelo simples fato de aproximar-se, amistosamente, de uma criança. E isso virou uma verdadeira loucura.
             Portanto, deixo claro que as pessoas devem prestar muita atenção às circunstâncias reais e verdadeiras da vida para que não incorram em julgamentos precipitados a respeito dessa ou daquela circunstância, evitando, com isso, prejudicar pessoas aleatóriamente, causando-lhes sérios danos em suas vidas, sem motivos justos.
             Quero acrescentar que, pesquisando na Internet, encontrei a seguinte matéria no site da Wikipédia:


  " A relação sexual entre adultos e adolescentes é regulada pelas leis de cada país referentes à idade de consentimento. Alguns países permitem o relacionamento a partir de uma idade mínima (12 anos em Angola, Filipinas e México, 13 na Espanha e Japão, 14 no Brasil, Portugal, Itália, Alemanha, Áustria e China, 15 na França, Suécia, Dinamarca e Grécia, 16 em Noruega, Reino Unido e Holanda)."
             
Este texto foi publicado em data anterior mas achei por bem colocar observação em função do caso de uma professora que se envolveu sexualmente com uma aluna de 13 anos e que foi tal fato muito explorado pela imprensa nesses últimos dias.

PRÁ SEU GOVERNO !!!

          E eis que cheguei à conclusão final!: O MUNDO ACABOU E NÓS NÃO PERCEBEMOS.
          Já tive oportunidade de declarar que me vejo como uma pessoa anacrônica. Vivendo numa época que não deveria. Mesmo podendo contar com essa parafernália eletrônica de (quase) última geração.
          Como tenho saudades das décadas de 60 e 70! Andar a pé, de bicicleta, de ônibus ou de trem. Falar ao telefone, só no orelhão... e quando ele não estava quebrado, o que era uma praxe. Assistir na televisão aos famosos vídeo-tapes. Quase nada era em tempo real.
          Mas hoje em dia, tudo é muito veloz. Principalmente as notícias. E o ruim é que, com isso, ficamos sabendo dos fatos com uma velocidade supersônica. Agora é na base no nanossegundo. Então, as nossas cucas vão para o espaço.
          Por exemplo: num domingo, ligamos a televisão para ver qualquer programa desses que estão aí, apresentando as famosas celebridades (e isto seria uma redundância, por acaso?) e nos deparamos com um apresentador tecendo loas com relação àquele (ou àquela) que está alí à sua frente, dizendo ser aquele, ou aquela, um exemplo disso e daquilo (moralidade, por exemplo). E ficamos, alí, assistindo à uma baboseira infinita por parte do apresentador.
          Qual não é a nossa surpresa, ao ver no dia seguinte aquela celebridade estampada nos veículos de informação, tendo sido surpreendida por porte e uso de entorpecentes; dirigir bêbada; não portar os documentos obrigatórios quando ao volante; desrespeitar todas as regras vigentes, etc...
           Esta semana, por exemplo, está aí pra quem quiser ver as figuras de DADO DOLABELA e SANDRA DE SÁ. Desrespeitando a lei na maior cara de pau, como se diz popularmente.
           Mas na televisão há um tempo atrás, eles se diziam pessoas de respeito. Se consideravam seres merecedores de dar exemplo para quem os quisesse. Um espanto! Um verdadeiro espanto!!!
           Ora, é muito fácil advinhar o porquê das razões pelas quais assistimos diuturnamente às mazelas que estão aí. É por tipo de gente como essa que o país, a cada dia que passa, fica mais imundo. Não se tem a quem seguir o exemplo, à mirar-se como modelo de decência, muito pelo contrário.
           Para quem já passou dos cinquenta anos ( e eu estou dentro dessa circunstância) só resta uma condição: acostumar-se com toda essa falta de vergonha, caráter e exemplo. Ficar assistindo, estarrecido,  tal tipo de situação e sentir pena, e uma preocupação muito grande, das crianças e dos jovens dessa geração que está aí e nas que virão por diante.
           E só para corroborar com o aqui exposto, noticiou-se nos meios de comunicação que o Tiririca e o Romário estão disparados nas preferências do eleitorado para se tornaram nossos futuros legisladores no Congresso Nacional. Não é o FIM DO MUNDO???

E LÁ VEM AS ELEIÇÕES !

         A propósito do período que estamos vivendo, o da propaganda eleitoral, penso ser necessário, por parte de todos, bastante reflexão.
         Há na internet uma campanha muito forte para que a população anule seu voto, provocando com isso uma nova eleição onde outros candidatos seriam inscritos e, por conseguinte, substituindo àqueles que participaram do primeiro pleito.
         Se isso realmente acontecesse nos livraríamos de muitos dos candidatos que hoje estão sendo referidos como "candidato-ficha-suja". Poderíamos classificar tais possibilidades como pura utopia. Ver o país livre de uma verdadeira corja de malfeitores seria um sonho, mesmo.
         Entendo que a seleção dos candidatos concorrentes deveria se dar pelos próprios eleitores. Simplesmente cada um de nós buscaria conhecer os candidatos, saber quem são, como são, de onde são, o que fazem...e por aí vai.
         A título de sugestão eu citaria alguns ítens que deveriam ser aplicados na escolha do candidato a se votar: O primeiro ítem é escolher um candidato que não esteja sendo processado, seja lá por que motivo for; evitar votar em candidato que possua centro social ou de atendimento médico grátis; não votar em filhos, sobrinhos, compadres, conjuges de candidatos que já estejam em mandatos eletivos; votar em celebridades ridículas também não é aconselhável; se for votar em artista ou jogador de futebol, deverá prestar atenção na vida cotidiana deles. Evitar votar naqueles que têm vida mundana ou escandalosa, ou que estejam sempre envolvidos no noticiário apelativo ou vexaminoso.; os que apresentam riquezas opulentas e inexplicáveis também devem ser alijados do pleito pelo próprio eleitor.
         Enfim, o eleitor deve buscar escolher o candidato que tenha conduta séria e dê exemplo de cidadania plena em suas expressões no decorrer de sua vida. Pode ser trabalhosa toda essa situação de escolha do candidato a ser votado. Mas, o resultado será compensado com a formação de um quadro legislativo mais consciente das dificuldades e necessidades que o povo encontra na vida e espera ver melhorar.
         Então, é preparar o título de eleitor e um documento de identidade com foto e aguardar o dia 3 de outubro de 2010 para sacramentar o seu voto com consciência.
Até lá!

AS PEDRAS NO CAMINHO

         Esta semana recebi um email contendo uma mensagem muito profunda. Mostrava as fotos de um homem que havia sido atropelado e perdera sua parte inferior do corpo, da cintura para baixo.
         A princípio, uma cena chocante. Com certeza que muita gente se recusaria a ver. Mas, salvo esta coisa desagradável, a mensagem também mostra que esse homem conseguiu sobreviver ao terrível acidente, voltando à vida mesmo com essa incrível mutilação. Logo depois conseguiu adaptar-se ao cotidiano. E, vida que segue...
         Então, amigos, quantas pessoas no mundo conseguiriam  sobreviver a um acidente igual a esse e voltariam a viver dentro das possibilidades que certas limitações lhes impusessem, por não terem seus corpos perfeitos ou inteiros? Não é difícil responder: poucas. Talvez a maior parte morreria pelos problemas advindo da mutilação; outras, sucumbiriam pelo choque com a realidade seguinte.
         Dessa situação, podemos tirar várias conclusões.  A primeira é que poucas são as pessoas que conseguem enfrentar as dificuldades da vida com determinação; uma outra é ver que uma grande parte delas, não querem enfrentar certas dificuldades que lhe aparecem pela frente; existe ainda uma outra situação que é a da pessoa que não têm nenhuma condição de enfrentar as agruras que se lhes surgem no seu caminhar.
         É muito difícil chegarmos à uma conclusão objetiva sobre esse assunto. A diversidade dos modos das pessoas é um fator que cria dificuldades para alcançarmos o entendimento suficiente que explique, conclusivamente, o porquê disso tudo. Eu mesmo confesso não possuir condições que me permita entender tudo isso. É muito difícil alcançar o nível de tolerância e paciência para entender certas dificuldades nas pessoas, partindo da premissa de que, se as pessoas estão aí tomando conhecimento através de ensino de certas circunstâncias, porque não colocam em prática o que lhes é ensinado,  vencendo, assim, todas as dificuldades que lhes surjam em suas existências? Haja antropólogos, sociólogos e psicólogos de plantão por aí que nos respondam e expliquem tais questões.
         Penso que, se fosse dessa forma, o mundo seria diferente. Teríamos poucas situações conflitantes e mais harmonia entre todos. As coisas aconteceriam e se sucederiam de uma maneira mais equilibrada, facilitando a vida de todos.
         Por isso, é necessário que todos se apercebam de suas ações, observando com consciência se estão agindo com perfeição, nelas.  É mister que cada um se policie e se autoanalise e autocritique, sempre, buscando aperfeiçoar-se no seu modo de agir e proceder com relação ao mundo e, principalmente, com as pessoas que vivem nele. Já será um meio caminho percorrido...e olhe que este é muito longo.

"OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE"

          No artigo anterior, fiz referência à destruição das tôrres gêmeas em Nova Yorque. Tal episódio foi executado pelos componentes da famosa al Qaeda, sob comando do muito conhecido Bin Laden.
          Nas "comemorações" de mais um ano dessa destruição, apareceu um pastor evangélico dizendo que iria queimar o Alcorão (considerado a Bíblia dos Mulçumanos) durante a cerimônia desse evento. O tal chama-se Terry Jones. O engraçado nisso é que já houve um outro Jones que levou à morte centenas de fiéias de uma ceita criada por ele. 
          Mas é importante registrar que este Terry Jones, também usando o nome de Deus, pretende penalizar uma outra religião - e seus seguidores -, deixando de observar o seguinte: Sua conduta leva-nos a interpretar tal ação de uma forma que nos parece similar às ações cometidas pelos terroristas do famoso atentado.Se aproxima do que conhecemos como fundamentalismo.
          Segundo consta, o muito conhecido "olho por olho, dente por dente" , a famosa lei do Talião, determina que se voce for ofendido (seja de forma for), deverá agir com o mesmo propósito em relação ao seu agressor.
           Neste caso, sendo o pastor americano um cristão, nem deveria passar perto de tal iniciativa, haja vista que a vinda de Jesus Cristo ao mundo, nos trouxe as mensagens do amor e do perdão. Numa de suas parábolas, Cristo nos ensina a oferecer a outra face, se agredida for a primeira.
           Por outro lado, este pastor não deve ter amor à sua própria pele. Se cometer uma ação dessas, pode esperar o trôco logo, logo. Milhares - quiçá milhões - de mulçumanos lhe correrão atrás, ávidos de vingança e prontos para lhe ceifar a vida. Com enormes possibiliades de idealizarem outras vinganças que, por certo, atingirão milhões de pessoas no mundo que não estão diretamente ligadas a esse episódio.
           E é daí que temos que observar um outro fato: as religiões. Cada uma delas arvora-se em dona da verdade absoluta (e alguém criou um aforismo que diz: "Só os idiotas têm certeza absoluta"), puxando para sua sardinha a famosa brasa, esquecendo que, pelo menos até agora, nenhuma delas chegou a lugar algum com relação à criação do homem, bem como seu destino após a morte. Há, sim, milhares de teorias a respeito sem comprovação sólida desse desfecho.
            Diante disso, há que haver respeito de um por todos e de todos por um, porque, afinal, nenhum de nós é dono de verdade nenhuma e somos todos iguais sobre a crosta terrestre, até prova em contrário. E, como foi citado, o Cristo veio pregar o amor e o perdão. Então...que o façamos.
            

CONJECTURAS DE UMA TRAGÉDIA MUNDIAL

           Hoje, 11 de setembro de 2010, completa-se mais um ano da tragédia das torres do World Trade Center em Nova Yorque. E como sabemos, os USA promoverão com muito alarde mais uma lembrança dessa tragédia.
           Nenhuma pessoa lúcida e sã poderá aceitar uma coisa como essa ( o ataque). Milhares de pessoas serem mortas, e de uma forma extrema, por um grupo de outras pessoas que buscavam vingança por algum motivo, seja lá qual fosse esse motivo.
           O mundo ficou estarrecido com tal acontecimento. A repercussão foi enorme, causando uma comoção, talvez nunca vista, no planeta. E até hoje tal situação perdura e, provávelmente, perdurará para sempre na mente das pessoas que assistiram, via tv, tal barbaridade.
           No entanto, precisamos tentar buscar o motivo e a razão de tal fato ter acontecido e da forma como se deu. Há a necessidade de se indagar através de certas perguntas, o porquê dessa ação por parte das pessoas que a perpetraram.
           No meu ponto de vista, algumas das respostas  estão aí às claras sob o olhar e conhecimento de todos: os USA, já desde muito tempo, se arvoram em donos do mundo. Com o seu potencial bélico muito conhecido, ameaça a todos e de forma acintosa. Em geral, talvez para manter ocupada uma boa parte de sua gente, cria  e fomenta guerras, estando, aí, uma situação que explique muitas outras ocorrências desagradáveis no mundo. 
           Mas um detalhe tem que ser observado: essa nação promove agressões apenas aos países considerados probres, tais como Iraque, Afeganistão, dentre outros. Eu, particularmente, gostaria de ver os USA tomarem frente contra a Rússia, China ou Japão.
           Na minha opinião, entendo ser os USA um país arbitrário, que age de forma covarde, causando milhões de mortes no mundo, destruindo milhões de famílias e se arvorando em dono do mundo, como já disse.
           Um fato que chamou-me a atenção foi o furacão Katrina, que deixou à mostra muitas das mazelas que existem lá nesse país. Em geral as pessoas (principalmente os brasileiros) imaginam que os USA sejam  só um paraíso, quando na verdade o Katrina nos mostru outra realidade e o Bronx, em Nova Yorque, que o diga, com suas milhares de mazelas, também!.
            Então, há a necessidade do mundo buscar a razão e o porquê do ataque às torres irmãs. Apegar-se só aos efeitos do ataque é muito fácil. Mas não explica a razão pela qual se deu tal ação. E, também, deve-se tentar descobrir quantas mortes ocorreram no Iraque e no Afeganistão, em razão desse mesmo ataque. Será que justificou ou justificará tal represália por parte dos USA?

TRABALHAR PARA QUÊ?

          Hoje, 6 de setembro, como sabemos, é véspera de feriado; E é uma segunda feira. Um dia normal, como se diz, igual aos outros. Mas não é. É um dia enforcado, segundo falam. Daí que as pessoas emendam com o fim de semana e não vão trabalhar. Pelo menos a maioria delas. E isto eu constatei ao levantar-me logo cedo e abrir a janela da minha área de serviço, onde tenho a visão e o alcance da rua em que moro e que é uma importante ligação do subúrbio com o centro da cidade.
          Para um país como o nosso e, principalmente, a cidade em que vivemos, o Rio de Janeiro, isso não é uma coisa positiva. Sabe-se das dificuldades com que a maioria de seus habitantes vive. A reclamação é geral, mas no entanto isto sempre acontece quando o calendário nos coloca tal situação. As dificuldades de nossas vidas ficam em segundo plano,
desde que possamos ter alguns dias de lazer.
          Sabemos que nossos problemas são muitos, e em todas as áreas do nosso cotidiano. Os hospitais, as escolas, as nossas ruas, os nossos transportes...estão em petição de miséria (essa frase é do tempo do ronca...só os mais velhos a conhecem). Também a situação financeira das pessoas não está nenhuma maravilha, até pelo contrário. A maior parte delas está no vermelho. Empurrando suas dívidas com a barriga, de um mes para o outro, sempre. Mas não há situação horrível que impeça às pessoas aproveitarem um período como esse, um feriadão. E lá vamos nós!, de caniço e samburá, como dizia uma letra de uma canção famosa que já não mais toca nas rádios de hoje e que, provávelmente, os jovens nunca ouviram falar, por certo.
           Mas esse blá blá blá todo é só pra lembrar de uma figura ilustre que já não vive mais entre nós: Albert Einstein. Ele tem uma citação muito boa que gostaria de relembrar a todos: "Não basta ensinar ao homem uma especialidade. Porque se tornará assim uma máquina utilizável e não uma personalidade. É necessário que adquira UM SENTIMENTO um senso prático daquilo que vale a pena ser compreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto".
     Não sei se tal citação tem a ver com o que estou desenvolvendo nesta minha matéria, mas quero explicar o seguinte: O nosso país é considerado como um país em desenvolvimento. Pelo menos é o dizem por aí. No entanto, sob à minha visão, acredito que nos falta, e ainda nos faltará, muitas condições que possam permitir ao Brasil, alcançar um nível de vida como vemos nos USA ou na Europa. 
          Há a necessidade das pessoas, aqui, se voltarem para o trabalho. E de uma forma consistente, aplicada e até ferrenha. E acrescento que de uma forma científica, ou seja: cada um de nós tem a obrigação de trabalhar como se fôssemos um cientista. Interessando-se com afinco por aquilo que estamos desenvolvendo. É fundamental nos fazermos algumas perguntas. Tais como: "Por que estou fazendo isso?"; "Pra que estou fazendo tal coisa?";"Para quem estou executando tal tarefa?"; "O resultado desse meu trabalho está bom, está correto?"; "Como posso melhorar esse meu trabalho?". É claro que existem outras interrogações a fazer, mas dou-me por satisfeito em apresentar tais situações aos leitores, sabendo que os mesmos devem ter noção do que exponho. Só não costumam praticar tais exercícios quando estão desempenhando seus trabalhos, suas funções. E, talvez, seja ou esteja aí as explicações que precisamos para entender porque as coisas nesse nosso país não andam como devem ou como deveriam andar.
          Acredito que cheguei onde queria. Apesar se saber que a maioria estará com a cabeça nas nuvens, hoje, penso que possibilitarei aos meus leitores um bom momento de reflexão  para o que aqui segue.
        Desejo a todos um ótimo feriadão!!!!