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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

É ISSO AÍ E PRONTO!!! FAZER O QUÊ?

Com um espaço bem maior do que se pretendia, retornamos ao nosso feijão com arroz aqui no Blog.
E, diga-se de passagem, não é por falta de assunto, não!. Até muito
pelo contrário! Os assuntos são muitos e de vários teores. Com muita ou pouca profundidade. Poderíamos, por exemplo, falar desses últimos acontecimentos envolvendo a economia dos USA e, por tabela, de todo o
mundo. Mas vamos abordar sobre o lastimável acontecimento envolvendo tres jovens em São Paulo, cujo desfecho foi trágico.
E foi trágico, mais uma vez, pela inoperância, inaptidão e pouco
caso por parte da polícia. Houve despreparo, lentidão e ineficiência da força policial na ação necessária que requereria este caso. Não foi a primeira vez, tampouco será a última. No entanto, o fator preocupante é
o fato de observarmos que, mais uma vez, jovens promovem ações terríveis, com desfecho, como já dissemos, trágico. Há nisso vários desdobramentos, a saber: Como pode um jovem apossar-se de uma arma de fogo e perpetrar um golpe audacioso, tomando como refém um menina de 15 anos, sua namorada, e uma amiga de ambos, simultâneamente? E, por incrível que pareça, fica senhor da ação por quase cinco dias, fazendo a polícia de boba, conforme a imprensa noticiou, com o retorno da colega de ambos ao cativeiro após ter sido libertada dias antes. Causou espanto a todos tal circunstância.
Mas o mais importante nisso tudo é observar-se que um jovem tome tal atitude, sem que as pessoas possam chegar a nenhuma conclusão disso. Não é um fato normal. Muito pelo contrário, causa um certo estarrecimento, em saber que os jovens de hoje, estão agressivos ao extremo; estão frios e insensíveis; perversos e sanguinários.
E aqui é que chamamos à atenção de todos, principalmente dàqueles que estão diretamente ligados à educação infantil, bem como os pais desses e de outros jovens. Há muita permissividade em ação. Existe, também, muita omissão e falta de autoridade dos pais e responsáveis pelas crianças em nosso país. E, o que é pior, as pessoas tentam se esquivar de suas responsabilidades, alegando uma série de argumentos sem nenhuma sustentação que justifique suas incompetências.
Hoje, um pai ao tentar repreender seu filho, diz a ele que o Sr. Fulano vai brigar com ele (o filho), se não parar de fazer aquilo que está fazendo de errado. Quando o certo seria dizer ao mesmo que é ele (o pai, ou a mãe) que não quer que a criança continue a fazer aquilo que está fazendo de errado. Fica mais fácil, nestes casos, colocar a responsabilidade nas costas de outros, fugindo à sua, o que seria normal, nesses casos.
Hoje uma criança pode tudo. Não há limites à respeitar. Os tempos modernos, proíbem aos pais uma ação mais atuante como era feito naqueles velhos tempos. E o interessante é que os modernos de hoje, dizem que certas ações antigas causam estresse, complexos e recalques nas crianças. Só não sabem eles que esses fatos, como o dos jovens acima citados, não ocorriam em tempos atrás (trinta ou quarenta anos atrás). Naqueles tempos as crianças não tinham acompanhamento de psicólogos nem fonoaudiólogos como se precisa hoje ter. Criança e jovem, eram crianças e jovens. Hoje, os "mudernos", querem abreviar tempo, forçando um guri a se transformar num adulto logo, logo. Esquecendo que tudo tem seu tempo certo. E onde vamos parar?
A resposta pode ser a seguinte: Quando mais fatos terríveis acontecerem com o seu filho, prezado leitor; ou com os filhos dos seus parentes ou amigos, ou vizinhos. É só uma questão de tempo...infelizmente!

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