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segunda-feira, 21 de julho de 2008

ENFIM, É O APOCALIPSE

Caros leitores, em artigo publicado anteriormente, já tivemos oportunida-
de de citarmos Nelson Rodrigues, quando ele falava a respeito do "óbvio ululante".
E o que queremos dizer com isso? A intenção é chamar a atenção de todos para os acontecimentos que se apresentam, diuturnamente, para nós, através de todos os meios de comunicação a que estamos disponíveis.
Diante do que se observa em relação à reação da população para os rever-
térios que se nos apresentam, entendemos que alguma coisa de extraordinário está ocorrendo. E por que este espanto? Nesses últimos tempos, vêm se sucedendo fatos dos mais estarrecedores, envolvendo mortes de pessoas do bem, inocen- tes, que foram atingidas por fatalidades e tragédias, inaceitáveis para uma sociedade civil que busca cumprir com suas obrigações de cidadania plena.
E, aqui, vamos ser diretos: No caso dessa Polícia Militar que está aí à nossa disposição(?), chegou a hora da população exigir a extinção dessa Instituição. Por vários motivos. O primeiro deles é que não atende às expectativas da sociedade, no tocante à garantir a idoneidade física de cada
cidadão, com o agravante de promover agressões ao mesmo, em oposto ao que dela se espera.
Existem afirmações que dão conta que o descalabro maior da Polícia Militar, foi ter sido, à partir dos tempos em que atravessávamos o famoso período de linha dura, preparada para o confronto com os que se chamavam subversivos e baderneiros, paralelamente às forças federais. Tal ídéia partiu da tão afamada ditadura. Daí que seus membros herdaram o espírito da truculência, o que era normal naquela época.
Mas, em função de tudo que se observa no comportamento dos policiais
da PM, não será necessário ser especialista em coisa nenhuma, para se chegar à conclusão do seguinte: os quesitos e requisitos necessários para que um elemento seja aprovado nos testes de entrada para essa corporação, estão bem distantes do que se espera de uma atividade muito importante como à de pertencer a um quadro de policiais, responsáveis pela segurança pública da soci-
edade.
Temos uma observação à fazer, que evidencia muito claramente a falta de qualidade dos componentes da citada polícia: se formos indagar a qualquer dos policiais qual o seu grau de instrução e o que ele fazia no período anterior
de pertencer à essa corporação, a resposta não será muito diferente de elemento para elemento: tem, no máximo, o ginásio completo - e mal formado, diga-se passagem - e não tinha nenhuma profissão específica que lhe garantisse ocupar
um lugar razoável em nenhuma firma em que trabalhasse.
Só nesses dois aspectos, há o embasamento da deficiência profissional desses policiais. Acrescente-se que é inadimissível que à tais pessoas, sejam delegado poderes de autoridade, fato que estimula um comportamente de prepotência e arrogância, próprios de pessoas sem a mínima condição de exercê-la. Portanto, muito pouca condição para desempenhar um serviço de tão importância. E aqui cabe outra observação: nenhum deles é responsável pelo
seu acesso aos quadros da corporação. Os culpados são seus superiores que, também, demonstram não ter capacidade de gestão de tão relevante atividade
numa cidade e num país.
Destarte, essa cobrança deve partir da própria sociedade, através de seus órgãos representativos, de suas classes profissionais, do Ministério Público,
da Câmara de Deputados, da Assembélia Legislativa e da Câmara de Vereadores, ou seja, de todos.
Não vai adiantar ficarmos promovendo protestos à cada vez que morre uma pessoa trágicamente, de forma isolada e por parte de algum grupo atingido. Há sim,a obrigação de todos partirem para movimentos que exijam de forma objetiva, a formação de uma outra polícia. Mais preparada, mais técnica, mais inteligente e capaz, que garanta, sim, a proteção da sociedade contra a bandidagem e, não ficar à mercê de uma corporação que apresenta distúrbios graves de desequilíbrio, despreparo e má intenção para com àqueles a quem deve proteger.
Não permitamos que o apocalipse se realize, ainda!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Aloísio
Sou Isabella... lembra?
Aos poucos, lerei seu blog.
Por enquanto, devo dizer que gostei muito do artigo "Enfim é o Apocalipse" e comungo, com você, tudo que está ali, escrito. Parabéns!
Ps: Comentarei, breve, sobre ele.

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