Aproveitamos essa massificação da imprensa no triste e revoltoso episódio da morte dessa menina chamada Isabella, terrívelmente assasinada pelo próprio pai e a madrasta, segundo afir-
mações da própria polícia que atua no caso. Observamos fatos que passam despercebidos pela
maior parte das pessoas que os assistem quase que diáriamente no mundo. Um desses fatos consiste no seguinte: as relações entre pessoas que têm ou já tiveram relacionamentos matrimoniais anteriores com os relacionamentos atuais.
É notório que quase todo casal que se relaciociona, já tendo um dos lados relacionamentos anteriores, com a existência de filhos - de um lado ou do outro -, encontra certa resistência por
parte daquele que não é o pai ou a mãe dos filhos do seu atual cônjuge. Isto parece ser uma unanimidade entre as pessoas que se propôem a viver juntas e se enquadram na situação citada aqui.
Essa resistência praticada por um dos lados do casal que não seja o pai ou mãe dos filhos destes, é um fato que apresenta uma situação muito especial porque sempre haverá aquele sen-
timento de ciúme em relação ao pai ou a mãe e seus filhos do relacionamento anterior, o que, por
certo, influenciará a relação entre eles durante quase toda a vida em que se mantiverem juntos
ou próximos nesse relacionamento.
Diante disso, é aqui que gostaríamos de chamar a atenção das pessoas que pretendam ter um relacionamento sério, com propósitos de realizarem matrimônio: por que não tomar cuidado em escolher seu cônjuge, buscando evitar relacionarem-se com pessoas com histórico de matrimônio anterior e, principalmente, já possuindo filho, ou filhos, dessa relação? As probabilidades de acontecer um entrosamento perfeito e harmonioso entre as partes, são muito reduzidas. E aí
é que entra o que podemos chamar de óbvio. Se fossem apurar o percentual de pessoas que se enquadram na questão em pauta e obtivessem um resultado, este seria quase que absoluto em
mostrar que a maioria dos casais teria problemas de relacionamento com os filhos anteriores de um dos cônjuges desse matrimônio.
É de conhecimento de todos que estas situações causam problemas à todas as pessoas envol-
vidas nelas. É claro que a maioria das situações não chegam a ponto de acontecimentos como esse da menina Isabella. Contudo, a desarmonia que existe entre os envolvidos, deixa sequelas e marcas para o resto da vida nas pessoas aí envolvidas.
Daí, o que se espera é que as pessoas procurem observar e analisar essas situações, evitando
trazer para as suas vidas, situações incômodas e inconvenientes, com grandes possibilidades de
infelicidades e, até, tragédias como essa que estamos assistindo com incredulidade e revolta, sem dúvidas. E, ao mesmo tempo, acharem que com elas vai ser diferente, tudo dará certo.
Tem que prevalecer o equilíbrio e o bom senso, antes de embarcar numa canoa que, prova-
velmente, não logrará êxito na travessia de águas turbulentas dos rios e mares dessa nossa vida.
A isso podemos chamar de prudência e discernimento. Deixando a razão prevalecer ao invés
da emoção e da paixão que, como todos sabem, sempre trazem dissabores para as vidas das pessoas.
NÊSTE ESPAÇO, ABORDAMOS TODO TIPO DE ASSUNTO. É OBVIO QUE ALGUNS NÃO SERÃO ACEITOS POR CERTAS PESSOAS. ENTÃO, PEDE-SE QUE COLOQUEM SUAS OPINIÕES E DISCORDÂNCIAS NOS COMENTÁRIOS DO BLOG.
domingo, 27 de abril de 2008
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2 comentários:
BEM COLOCADO SUA OBSERVAÇÃO, QUANDO DECIDIMOS FORMAR UMA FAMÍLIA, NÃO É SÓMENTE ESCOLHER UMA PARCEIRA MAS SIM UMA COMPANHEIRA(O) DE RESPONSABILIDADE, EQUILIBRIO, E AMOR. HOJE EM DIA MUITOS JÁ CASAM COM O PENSAMENTO " SE NÃO DER CERTO NOS SEPARAMOS" O EGOÍSMO AINDA IMPERANDO NOS RELACIONAMENTOS, FAMILIA É COISA SÉRIA NÃO É MERCADORIA PARA TROCA. ABRAÇO AMIGO, MEYRE (GAIVOTA)
Interessante sua colocação, hoje em dia as pessoas trocam de parceiros(as) como trocassem de roupas. Nos esquecemos que família é a célula mater da sociedade. Embora tenhamos um novo modelo de família, penso que aqueles antigos valores de respeito que adquiriamos com a família pode existir sim, mesmo nesse novo modelo familiar vigente. "Os meus, os seus e os nossos" ( referindo-se a filhos). Isso é possível sim quando se tem "amor verdadeiro" no coração.
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