Já um homem jovem, no início da década de 70 do século passado, ouvia dizer do Brasil e dos brasileiros, serem, simultaneamente, subdesenvolvidos. Isso era até difícil de se entender por já haver muitos avanços no país. Mas que isso poderia ser interpretado como a existência de ilhas nesses avanços. Não era o país inteiro. E isso vigora até nesses dias atuais.
Talvez seja por isso essa sanha dos políticos em se locupletarem de forma absurda e absoluta do erário tupiniquim. Isso aumenta a cada ano. Pode-se dizer que mudam as moscas (os políticos) mas a excrescência continua sempre a mesma.
E esses elementos parece terem aprisionado o povão dentro dessa bolha de atraso. Tornaram muitos dependentes do aquele mesmo erário, criando os vales isso e aquilo. Tudo, em pequenas proporções, deve ser grátis para a escumalha social. E esta se contenta com esse pouco. Mas continuam a se permitir serem explorados pelos vivaldinos de sempre.
Tudo o que um contribuinte brasileiro paga/recolhe, a maior parte transforma-se em desvios para contas deles. Quase sempre no exterior. Em paraísos fiscais. Quase fora do alcance da Receita. E nem se sabe como se justificam em suas declarações de imposto de renda, porque muitos deles, quase a totalidade, evolui econômica, material e patrimonialmente sem conseguirem explicar a conta dessa evolução. E a matemática, segundo consta, ainda é perfeita.
Então, será muito difícil mudar esse estágio. Não há e nunca haverá, nenhuma intenção de permitir ao povão, adquirir a lucidez necessária para escapar desse processo. E quando surgir algo ou alguém que toque nesse ponto, nem nos surpreendamos que serão atacados de forma profunda. E é isso o que estamos vendo nesses tempos atuais no país.
Essa turma do mal é estrategista. Cria seus métodos de forma nítida e até segura. Instalam-se no país inteiro, como se fossem aqueles tentáculos longos, elásticos e potentes, fazendo valer suas forças. Contra tudo e contra todos. E o estão conseguindo até nos dias de hoje.
É um verdadeiro jogo. E sujo. Mas ninguém quer saber disso. Não há pudor suficiente que faça-os enxergar o que está aí. Escancarado. Fazer o quê?
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