Com a notícia no dia de ontem de que o Partido Liberal, PL, o qual o Presidente Bolsonaro está vinculado, apresentará uma ação solicitando o cancelamento das eleições de 2022, deixa no ar uma nova perspectiva de novidade alvissareira para resolver todo o imbróglio criado por elas.
Os argumentos envolvem deficiências técnicas em certos modelos dessas urnas, de 2011 a 2015, que não possuem nenhum mecanismo que facilite uma possível ou provável conferência (ou auditoria) dos votos que indique suas credibilidades circunstanciais. Com isso perpetuando uma desconfiança naqueles resultados.
Tal movimentação envolve a presença de especialistas nesses equipamentos e processos, o que não deixa nenhuma dúvida de sua seriedade, bem como de sua credibilidade também. E por certo criará uma situação especial caso isso se dê. Mas que o necessário seria uma apurada conferência desse processo, buscando eliminar tais dúvidas.
E como desde 2014 muita gente colocou em dúvida as eleições nesse país, isso até poderia ter sido resolvido com a simples manobra proposta pelo Congresso Nacional daquilo que se chamou de apuração automática de votos, com o chamado voto apurável, que foi rechaçado com rigor pelos ministros do Superior Tribunal Federal, STF, reforçado pelo Tribunal Superior Eleitoral, TSE.
Neste caso, houve a obstrução do ministro Barroso junto aos membros do Congresso Nacional, no dia em que foi colocada para votação a emenda que autorizaria o uso daquele processo auditável. Mas que, segundo consta, essa possibilidade já está homologada no país deste eleições anteriores a esta última. Salvo erro, claro. Mesmo que não tenha sido praticada antes.
Não chega a ser difícil para um cidadão brasileiro comum chegar à conclusão de que há sim, ocorrências negativas nessas últimas eleições no país. E a conclusão é simples: por que posicionar-se contrariamente a uma ação simples e eficaz contra possíveis ou prováveis arbitrariedades e ilegalidades em votações nacionais?
Um outro fator preponderante a ser levado em conta foi a amostragem que o DATAPOVO escancarou para todos, país afora, durante a campanha eleitoral.
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