Aí está mais uma exploração por parte da imprensa, de uma nova tragédia envolvendo mortes de pessoas simples, do povão, que será explorada até acontecer outra, o que faz parte da rotina nessa nossa cidade e nesse nosso país.
Quando ouvi a notícia envolvendo esse acontecimento, eu estava distante do lugar onde ela se deu. Mas as rádios rapidamente noticiaram o fato, com o estardalhaço costumeiro, a ponto de informarem nas primeiras notícias que havia explodido mais um bueiro na cidade. Mas logo a seguir, em novos flashes de reportagens, chegaram a noticiar que corpos haviam sido deslocados pela explosão, à distância de 40 metros do local.
Com o decorrer do tempo, a imprensa se aproximou do verdadeiro fato, já aí dando notícias e informações mais consistentes, esclarecendo o que havia acontecido nessa explosão de bujões de gás no interior de um restaurante na Praça Tiradentes, centro do Rio de Janeiro, provocando a morte de três pessoas e ferimentos em treze ou mais.
Agora à tarde, no entanto, ao ouvir maiores e melhores detalhes e informações sobre o ocorrido, soube-se que o prédio onde se localizava o restaurante, era antigo e não possuía instalações de gás de rua, bem como não era permitido o uso de gás engarrafado (bujões).
Portanto, o restaurante não poderia funcionar naquele local em virtude das exigências à que estaria submetido por parte dos órgãos fiscalizadores, principalmente a Prefeitura, sendo divulgado que o alvará do mesmo era provisório, sendo prorrogado por vezes seguidas, sendo que a última autorização provisória venceria no final de outubro de 2011.
Também foi divulgado que o primeiro alvará provisório foi autorizado em 2008, e que o estabelecimento deveria cumprir certas exigências num prazo previsto, sem o qual, após o vencimento, não poderia (ou deveria) funcionar a partir do fim do segundo prazo prorrogado.
Mas no Brasil é assim mesmo. Se alguém se propuser a levantar o número de estabelecimentos em situações iguais à essa a que tomamos conhecimento, descobriremos que isso é uma perfeita rotina. Eu mesmo já há muitos anos atrás, trabalhei numa concessionárias de automóveis onde, periodicamente, o assistente da contabilidade era incumbido pelo proprietário da empresa para tratar desse assunto. E ele tinha uma brincadeira de dizer que ia na Prefeitura para apanhar o "alvará provisório-definitivo". E vivia fazendo gracinhas com esse episódio. E todos sabíamos quais os documentos que apresentava para a retirada do mesmo.
Então, agora, onde estão as pessoas dos órgãos públicos, responsáveis pela fiscalização desse serviço e que permitiram o funcionamento em caráter provisório desse estabelecimento? Até mesmo o uso de bujões de gás, em locais inviáveis dessa aplicação? Esta é mais uma daquelas tragédias anunciadas a que estamos acostumados a ver. E é e será sempre assim. Só mudará o local onde ela irá acontecer no futuro.
Agora é ficar na expectativa do próximo acontecimento. Quando se dará, onde, e quantas pessoas encontrarão fim trágico para suas vidas?
Já começou a contagem regressiva...
Quando ouvi a notícia envolvendo esse acontecimento, eu estava distante do lugar onde ela se deu. Mas as rádios rapidamente noticiaram o fato, com o estardalhaço costumeiro, a ponto de informarem nas primeiras notícias que havia explodido mais um bueiro na cidade. Mas logo a seguir, em novos flashes de reportagens, chegaram a noticiar que corpos haviam sido deslocados pela explosão, à distância de 40 metros do local.
Com o decorrer do tempo, a imprensa se aproximou do verdadeiro fato, já aí dando notícias e informações mais consistentes, esclarecendo o que havia acontecido nessa explosão de bujões de gás no interior de um restaurante na Praça Tiradentes, centro do Rio de Janeiro, provocando a morte de três pessoas e ferimentos em treze ou mais.
Agora à tarde, no entanto, ao ouvir maiores e melhores detalhes e informações sobre o ocorrido, soube-se que o prédio onde se localizava o restaurante, era antigo e não possuía instalações de gás de rua, bem como não era permitido o uso de gás engarrafado (bujões).
Portanto, o restaurante não poderia funcionar naquele local em virtude das exigências à que estaria submetido por parte dos órgãos fiscalizadores, principalmente a Prefeitura, sendo divulgado que o alvará do mesmo era provisório, sendo prorrogado por vezes seguidas, sendo que a última autorização provisória venceria no final de outubro de 2011.
Também foi divulgado que o primeiro alvará provisório foi autorizado em 2008, e que o estabelecimento deveria cumprir certas exigências num prazo previsto, sem o qual, após o vencimento, não poderia (ou deveria) funcionar a partir do fim do segundo prazo prorrogado.
Mas no Brasil é assim mesmo. Se alguém se propuser a levantar o número de estabelecimentos em situações iguais à essa a que tomamos conhecimento, descobriremos que isso é uma perfeita rotina. Eu mesmo já há muitos anos atrás, trabalhei numa concessionárias de automóveis onde, periodicamente, o assistente da contabilidade era incumbido pelo proprietário da empresa para tratar desse assunto. E ele tinha uma brincadeira de dizer que ia na Prefeitura para apanhar o "alvará provisório-definitivo". E vivia fazendo gracinhas com esse episódio. E todos sabíamos quais os documentos que apresentava para a retirada do mesmo.
Então, agora, onde estão as pessoas dos órgãos públicos, responsáveis pela fiscalização desse serviço e que permitiram o funcionamento em caráter provisório desse estabelecimento? Até mesmo o uso de bujões de gás, em locais inviáveis dessa aplicação? Esta é mais uma daquelas tragédias anunciadas a que estamos acostumados a ver. E é e será sempre assim. Só mudará o local onde ela irá acontecer no futuro.
Agora é ficar na expectativa do próximo acontecimento. Quando se dará, onde, e quantas pessoas encontrarão fim trágico para suas vidas?
Já começou a contagem regressiva...
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