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terça-feira, 1 de junho de 2010

AINDA NÃO ESTOU RASGANDO DINHEIRO!

          Já estamos no último mes do primeiro semestre de 2010. O tempo urge. E a cada dia passa mais rápido. E já tive a oportunidade de escrever sobre isso em outros artigos. Mas confesso que ainda não me acostumei com isso. E até penso que não me acostumarei nunca. É muita doideira para uma mente, que pensa que é normal.
        E por falar em mente normal, já ando duvidan-
do da normalidade dessa minha mente. Ela parece um aparelho de som ou um rádio. Fica ligada o tempo todo, sem desligar um segundo sequer. Esta em ON, direto.
        Confesso que às vezes é bom outras ruins. Imagina uma pessoa ficar ligada o tempo todo no que se passa ao seu redor? Findo percebendo detalhes que a maioria das pessoas não percebe. Voces já viram uma coisa dessas?
         Se eu contar pra voces que mais de uma vez ouvindo rádio e ao ouvir o locutor falar que alguém muito importante vai dar uma entrevista naquele programa que está sendo transmitido, e ao tecer algumas palavras sobre esse entrevistado, eu, logo a seguir, penso numa determinada pessoa e é ela a entrevistada.Voces seriam capazes de acreditar num fato como esse? Pois eu afirmo para quem quiser duvidar que por mais de uma vez eu tive tal intuição e advinhei, digamos, a pessoa que seria entrevistada pelo apresentador do programa no ar naquele instante.
          É claro que  tal fato aconteceu após o locutor dizer alguns elogios sobre essa pessoa, mas não dando detalhes que seriam possíveis uma identificação rápida do entrevistado. Coisa de louco, né? diriam todos.
          Mas convivi na década de 70 com um amigo mais velho que eu uns anos - digamos uns 30 anos a mais - e que por muitas das vezes em que conversamos, fomos capazes de nos entender por poucas palavras, num determinado assunto que desenvolvíamos naquele instante de nossa conversa. Era uma coisa surpreendente.
          Lastimávelmente, esta pessoa já está no plano superior. E eu só vim saber desse fato alguns anos depois. Pois havíamos nos afastado do convívio entre nós, por força desse nosso cotidiano louco e desenfreado. E, para mim, confesso ter sido uma perda lastimável.
           Nos dias de hoje, para mim, é difícil ter um interlocutor para conversar uma conversa daquelas que denominamos edificante. E comigo acontece muito de a pessoa com quem estou a conversar, demonstrar desinteresse  no assunto em pauta ou achar que sou um sabe tudo ou um dono da verdade. Daí que raramente posso conversar com alguém assuntos dos quais eu goste de desenvolver, sem que o meu interlocutor se sinta deslocado e encerre logo a conversa.
           Inclusive, um fato que percebo com muita frequência é que as pessoas não querem conversar sobre alguns assuntos. Principalmente se esse assunto envolver resposabilidade, compromisso, respeito ao próximo; referir-se à coisa séria, a assunto de relevância, então, elas batem em retirada logo, logo.
           E para não ir muito longe, quero dizer que os artigos que desenvolvo nesse blog, raramente são lidos. A frequência aqui é muito restrita. Só uns poucos, que eu chamaria de abnegados, o fazem com naturalidade, interesse e paciência. Até mesmo para protestarem com algum artigo com o qual não concordem, deixam de se manifestar a respeito.
            Mas eu não desanimo. Tenho o tempo necessário para escrever o que quero e o que gosto. Penso que sei desenvolver os assuntos que desejo e pretendo e, enquanto isso se manifestar em mim, estarei aqui neste espaço, nem que seja pra tirar alguém do sério, Mas, é claro, a minha intenção não é essa. Quero só externar aquilo que me indigna, que me preocupa e me interessa manifestar.
            E, é claro, agradeço a todos os que venham acessar esse meu blog. Tenho dito!
       

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