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quarta-feira, 7 de abril de 2010

PAPO VAI...PAPO VEM...ONDE VOU CHEGAR?

     Eu poderia nomear esse artigo como já o fiz por várias vezes: conjeturas tais. Mas optei pelo título que segue. É claro que pode dar a entender ser o que chamamos "falta de assunto" mas tenho certeza que o leitor não vai considerar dessa forma.
     Já coloquei um tema aqui neste blog falando a respeito da minha percepção em relação às
pessoas nesse nosso mundo. Outro dia, mesmo, conversando com alguém, soltei a seguinte
frase para o meu interlocutor: "Eu sou um cientista social !". É claro que causei um tremendo espanto nessa pessoa. Ela olhou-me de uma forma que eu nem sei como explicar. Havia naquele olhar uma variação enorme de interpretações. Mas eu escolhi só uma, apenas. A que dava a impressão de que a pessoa pensava ser eu um desajustado. É !, É isso mesmo! Aquela cara (como se diz nessa hora) me dizia exatamente isso.  E voces pensam que eu me abalei? De jeito nenhum! Segui em frente!
      Mas para definir esta minha afirmação , de eu ser um cientista social, poderia citar, aqui, várias e várias experiências que venho praticando no nosso cotidiano, para mostrar a mim mesmo e aos outros, essa minha atividade científica. Por exemplo: algum de voces já estendeu uma vassoura no chão (atravessar uma vassou-
ra num lugar qualquer onde há passagem de pessoas com muita frequência). Num determinado corredor com o intuito de ver várias e várias delas passarem por ali, e passarem por cima dessa mesma vassoura, sem con-
tudo, parar no local e pegar a vassoura, colocando-a de pé, ou seja: a pessoa deve levantar a vassoura do chão e coloca-la encostada na parede do corredor? Tenho certeza que a resposta será NÃO. Pois eu já efetuei essa experiência por algumas vezes. E com testemunhas. Mas antes de praticar essa ação, eu informei antecipadamente à essa testemunha que passariam várias pessoas por sobre essa vassoura estendida no chão do corredor sem, contudo, repito,  levantá-la, como seria de praxe que toda e qualquer pessoa que passar por um local e veja algo atrapalhando a passagem, se mova no sentido de eliminar essa dificuldade que alí se encontra.
     Pois é! Façam isso em qualquer lugar onde estejam. Mas preparem-se para rir nessa situação. Voces constatarão o que são as pessoas. Elas não estão nem aí para o meio em que vivem.
     Querem ver uma outra coisa? Alguém já afirmou por aí, que existe uma linha tênue entre o amor e o ódio, lembram-se? Pois eu afirmo, categoricamente, que essa tênue linha existe para uma série de outras circunstâncias em nossas vidas.
     Essa mesma linha existe em nossas vontades; também em nossas idéias; em nossos motivos; e em outras várias circunstâncias de nossas vidas.
     Eu afirmaria com segurança que essa tênue linha também existe em nossos vícios. É !, acreditem se quiser! O interessante é que a maioria das pessoas nem imagina essa situação.
Coisa de louco, diriam. Mas parem pra pensar. Se uma pessoa adquiriu um determinado vício em sua vida, não foi de repente? Começou a praticar um ato que o prenderia por um certo tempo em sua vida ou até mesmo o escravizaria por toda essa mesma vida?
     Então, qual é o procedimento? É deixar de fazer aquilo que lhe vem causando problemas. Assim, de repente, mesmo! E o processo tem que ser esse mesmo. De choque. Só que as pessoas funcionam de outra forma. Ao invés de mudarem o pensamento daquela coisa que lhes causa problema, vivem é com a mente voltada para essa situação negativa. A, aí, não mudarão nunca o rumo daquela situação que lhes atrapalha em seus cotidianos. E, aqui, eu ouso dizer-lhes que esse é um processo de cura. Mas que, infelizmente, só a uns poucos  beneficiará. Outra coisa: Essa metodologia só aplica ou se aplicará àqueles que ainda têm o cérebro quase perfeito. Não aqueles que já tiveram muitos de seus neurônios  destruídos. Uma pena!
Eu continuarei num outro artigo a falar sobre esse assunto.

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