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sábado, 17 de maio de 2008

CONJETURAS V

Eis-me aqui mais uma vez a conjeturar sobre o comportamento do ser-humano.
É obvio que pedindo desculpas antecipadas aos psicólogos, sociólogos e antropólogos de plantão.
Mas o que se observa e se constata por aí é o seguinte: se fôssemos apurar e analisar o comportamento das pessoas, de uma forma concentrada e crítica, ficaríamos absurdamente surpreendidos com o que encontraríamos pela frente. Ou seja: perceberíamos que, provávelmen-
te, o número de pessoas com distúrbios psicológios e psiquiátricos que se encontram por aí - no que denominamos pela vida - é, no mínimo, bem superior ao número de pessoas que se apresentam como normais. Ou seja: pessoas que precisam estar internadas é absolutamente enorme e, por certo, não encontraríamos locais suficientes para colocar todo esse pessoal.
É óbvio que a abordagem aqui colocada é superficial. E, de certa forma, amistosa, com o único intuito de trazer à tona uma discussão que entendemos ser de alguma importância, haja vista que, os acontecimentos que se nos apresentam no nosso cotidiano - sem querer causar terrorismo - estão deveras surpreendentes. Mas poderíamos dizer assustadores.
O desequilíbrio de um grande número de pessoas se torna tão evidente quando observamos com alguma concentração as expressões colocadas em prática por elas. A primeira coisa que se observa de anormal, digamos, é o grau de suscetibilidade das pessoas em diálogos ou situações com os seus interlocutores. Uma simples palavra colocada de forma diferente ou uma entonação de voz um pouco mais acentuada, digamos, pode desenfrear uma série de discussões ou contratempos entre as pessoas.
Um outro fato que obervamos nas pessoas é o de buscar fugir à realidade da vida, procurando
sempre subterfúgios ou fugas das situações que se lhes apresentam. Com isso, agravando certas situações ou acontecimentos, que seriam ou teriam soluções simples e que eliminariam
os problemas surgidos de uma ação imprópria, indevida ou inoportuna, não necessáriamente
nessa ordem e, que seriam de soluções fáceis, tornamos a repetir.
O que fica flagrante, também, nesses últimos tempos é o fato de as pessoas deixarem a auten-
ticidade de lado, agindo na maior parte vas vezes de forma falsa e mentirosa. Querem um exemplo: ao telefone celular. Uma grande parte delas, ao ouvirem seus aparelhos tocarem, antes de os atenderem, buscam identificar a quem os estão chamando. E quando os atendem, quase sempre omitem, disfarçam ou inventam circunstâncias que não são as verdadeiras daquele mo-
mento. Se indagadas em qual lugar se encontram, informam um lugar diferente do real em que se localizam.
Isso até pode parecer um episódio pequeno. Mas, se as pessoas analisarem os fatos com isenção e profundidade, perceberão que as coisas grandes nada mais são do que o conjunto de coisas pequenas. Uma mentirinha aqui outra alí, vão se amontoando e tornar-se-ão situações sérias que poderão trazer grandes dificuldades - e até mesmo prejuízos - àqueles que estão envolvidos nessa situação.
Mas existem situações muito mais complexas do que as abordadas aqui. Mas isso deixaremos para futuros tópicos.

Um comentário:

Isabel Busso disse...

Infelizmente, essa é uma situação muito corriqueira em nosso dia-a-dia.
Nos esquecemos do que disse Jesus há 2000 anos, "Seja o vosso sim, sim e o vosso não, não".
Tão simples, e tão difícil de se praticar.

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