Não é e nem está nada tranquila a vida do povo brasileiro nestes atuais tempos em que estamos vivendo. Foram criadas situações as quais nem podemos controlar, tantas são as mazelas existentes no país.
É nítido e escancarado que este dividiu-se. Pode-se dizer que em duas bandas. Mas não será surpreendente se afirmarem outras mais.
A grosso modo pode-se citar a decência, a indecência, a omissão e a ação. Muitos estão de um lado, mas muitos também estão do outro. E aí chega a indagação cabal: quem é quem nessa situação? De que lado estamos cada um de nós.
Num passado recentíssimo, essa situação definiu-se de forma até fácil. Quem agiu ou participou, com atos e omissões, das mazelas que tomamos conhecimento, de roubalheiras, maracutaias e afins, usufruindo de milhões de reais desviados do erário, como também criou e/ou se locupletou dele, só pode fazer parte do lado podre da população.
Também quem mente, omite e/ou cria narrativas que não possuem respaldo na verdade, cooperando com absurdos, deve ser incluído nesse rol. Aqueles que não possuem preocupação com a legalidade e que, ainda por cima, agem fora dos preceitos legais, estão totalmente contrários ao país.
Mas a gravidade dessa situação está na participação de muita gente do mal fazer parte do âmbito público/político, até tomando decisões contrárias aos interesses públicos da população. Não está havendo lisura naquilo que esperamos e precisamos.
O excesso de ações e atitudes por parte da lei, em beneficiar criminosos, já saiu do controle. Com o cancelamento da condenação e prisão de Lula, algum tempo atrás, também com a liberdade concedida a grandes criminosos brasileiros, gente como Sérgio Cabral e Pezão, está levando o país ao descontrole moral.
E toda essa discussão envolvendo as ações de 8 de Janeiro, último, lá em Brasília, cujo desfecho ainda está longe de acontecer, também com os surgimentos de fatos até agora desconhecidos e escondidos, e nem se sabe o porquê disso, promove na população, além do descrédito total, também certas e muitas desconfianças de que existem coisas podres no país, anda o levando para o precipício, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem.
Tudo isso, junto e misturado, faz um mal profundo em todos. E num país com as situações privilegiadas que possui, bastaria que todos se voltassem ao trabalho sério, às condutas limpas, para que alcançássemos a condição de maior nação do mundo. Mas enquanto isso não acontece, carreguemos essa cangalha pesada que já o fazemos, faz muito tempo.
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