Em assertiva anterior abordou-se a respeito da complexidade humana. Que são inúmeras, quase intermináveis. E na Sexta-feira passada, um acontecimento na Argentina, deixa isso mostrado até com facilidade.
Um quase atentado de morte envolvendo a Vice-Presidente de lá, Cristina Kirchner, onde um homem tentou assassiná-la a tiros, não logrando êxito apenas pela falha na arma que aconteceu nesse episódio, gerou uma gama de suposições.
Descobriu-se logo após que o quase homicida é brasileiro. Mas de pais estrangeiros. Bem como já mora naquele país há muito tempo e não vinha ao Brasil por mais de vinte anos. Também que ele não tinha escolha política, não defendendo nenhuma linha de ideais nesse sentido. Apesar de já possuir antecedente criminal lá.
E as ilações a respeito desse episódio e seu autor foram inúmeras. Uma delas o associava ao Presidente Bolsonaro, um fato comum, haja vista que num período eleitoral como esse em que vivemos, está valendo tudo. Até jogar pesado e sujo com o adversário, que a bem da verdade, no caso de nosso Presidente, são verdadeiros inimigos
As narrativas foram e são muitas. E vai rolando na mídia, que nesse caso, possui uma extensão territorial além das duas fronteiras. Enfim, uma notícia desta correu o mundo em poucos tempos. E sua repercussão gera muito mais problemas ainda.
Suspeita-se que tal episódio não passou de uma estratégia da quase vítima apenas para encobrir uma notícia verdadeiramente bombástica que seria a sua prisão e condenação por doze anos, acusada, processada e condenada a isto, por crimes políticos.
Ou seja: é a expressão da ruindade. Ou da maldade, como queiram. É externar um conteúdo nocivo em quem perpetra tais tipos de ações. O que não deixa de ser arrepiante, em se tratando de seres humanos que intentam contra outros de uma forma que, às vezes, parece prazerosa.
E isso mostra um fato interessante. A nocividade humana não respeita nem lugares. Muito menos fronteiras. E toda essa malignidade vai seguindo em frente, abatendo tudo o que aparece pela frente. Seria próprio dizer que nem Freud explicaria esse tipo de ação.
Mas pode-se concluir com os fatos que andam acontecendo em nosso país, que até não fogem desse mesmo teor, onde um ministro do Superior Tribunal Federal, STF, agora investido também na presidência no Tribunal Superior Eleitoral, TSE, que anda praticando horrores nas ações que coordena, acusando, condenando e prendendo pessoas inocentes, mesmo apontado por diversas pessoas que entendem tanto quanto ele de Leis.
E que não imaginemos o pior para essa próxima quarta-feira, 7 de Setembro, quando se comemorará duzentos anos da nossa independência. O Presidente Bolsonaro é ferino e contundente nas afirmações que faz. Principalmente nas que se referem a alguns dos personagens desse país.
Deste modo, quando discursava em Novo Hamburgo-RS, ao se referir à certas situações que envolvem decisões jurídicas contra alguns brasileiros, revoltou-se e bradou "uns vagabundos" para se referir a alguns que bem conhecemos. Claro que isso ainda pode trazer certos desdobramentos contundentes para ele. Mas ele sabe com quem lida, com certeza.
O interessante é que ele está atrasado com relação a vagabundos. Este autor, desde garoto ouve isso. E olha que já há mais de sessenta anos. Desta forma, pouca coisa mudou desde então. Tudo continua como dantes no quartel de Abrantes.
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