Fico imaginando se aqueles que viveram nos séculos passados, pudessem, de algum modo, ver o que acontece nestes tempos atuais, ditos modernos, quando muitos dos conceitos de antes nem passam perto do que eram empregados naquelas épocas.
No âmbito político/público, então, a coisa é de estarrecer. De tanta gente boa que existiu outrora, até nem se pode, e nem se deve, dizer que não existam alguns ainda. Claro que sim. Mas são ou serão contados nos dedos, numa afirmação antiga que queria dizer, uns raros.
A impressão que se tem é a de apagarem a história. A antiga, claro. E que se está criando uma outra que não passa nem perto daquela, haja vista que muitos dos conceitos de outrora já nem existem mais. Muito menos são usados e/ou aplicados em ações atuais.
Uma das coisas mais assombrosas é a falta da verdade/sinceridade. Hoje em dia mente-se descaradamente, sem nenhum pudor ou compromisso. Com nada e nem com ninguém. E a população - quiçá a humanidade - se deixa enganar de uma forma surpreendente.
Outro fato é a coragem daqueles que enveredam pelo mal. Executam suas ações com uma frieza impressionante. Não se preocupam, também, com nada e nem com ninguém, realizando todos os tipos de maracutaias. Enriquecem abrupta e velozmente à custa do povão. E ninguém vê tais manobras, mesmo que o governo diga que possui mecanismos de descoberta desse tipo de ação.
Por isso é que nada se resolve. O que roubam é exageradamente volumoso. O suficiente para comprar/corromper todos os envolvidos nas fiscalizações dessas maracutaias. Não há quem rejeite, por exemplo, um milhãozinho em sua conta. Mas dezenas ou centenas desses mesmos milhõezinhos já foram devidamente expatriados para paraísos fiscais, espalhados mundo afora. Só que depositados nas contas dos agentes das picaretagens tupiniquins.
E quem é que pode, ou deve, resolver esses imbróglios? Quem souber, puder ou quiser, se apresente e mostre. Esperamos tal gentileza com muita expectativa.
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