Marcadores

quinta-feira, 31 de março de 2011

ME ENGANA QUE EU GOSTO, SIM ! II

     Hoje termina o primeiro trimestre do ano. Mais uma vez percebe-se que o tempo corre sem parar. O 31 de março no Brasil é um dia marcante. Foi nesse dia, há 47 anos atrás, que aconteceu o que chamam uma revolução. Isto para aqueles que estavam do lado dos insurgentes porque do outro lado, o dos militares, o que houve mesmo foi uma contra-revolução, haja vista que os revoltosos pretendiam implantar no Brasil um regime comunista, contando com o apoio de nações que já mantinham tal regime governamental.
     Eu, na época, tinha apenas 12 anos. Não tive percepção de nada do que aconteceu naquele dia. Até porque não havia à disposição da população um aparato jornalístico como há hoje. E este acontecimento repercute até os dias de hoje. Frequentemente ouve-se alguém protestar no sentido de ver os militares envolvidos neste episódio e nas torturas aos insurgentes, serem identificados e punidos com o que acham o rigor da lei. A meu ver é querer desenterrar cadáveres desnecessariamente.
     Já tive a oportunidade de abordar sobre esse assunto e, naquela oportunidade, afirmava que dentre todos, militares e insurgentes, não houve nenhum santo ou inocente no meio. E venceu o mais forte, os militares, porque eram os que possuíam maior poder de fogo e estrutura física, bélica e de organização. Nenhuma novidade havia nisso.
     Mas acontece que até hoje existem pessoas buscando reviver aqueles tempos e desejando o que chamam de forra, ou seja, revide. Convenhamos que é buscar chifre em cabeça de cavalo. E, pelo que conheço da história, e os tempos estão aí para comprovar, muitos dos que se diziam revolucionários eraM, na verdade, bandidos. E alguns deles, hoje, estão aí respondendo processos criminais.
     Entre os que se diziam revolucionários, repito, havia gente de todo tipo. Tem gente que fez parte desse grupo e que hoje faz apologia de crimes. Movimenta-se para ver o uso de drogas ser normalizado, como se fosse algo normal. Outros, participaram de desvios de verbas públicas, envolvidos, também, com o que há de pior em matéria de malandragens e espertezas.
     Outros, tornaram-se políticos e praticam horrores no que tange a desvio de dinheiro público. Isso sem contar que não comparecem às sessões no Parlamento, fazem leis para atender às suas necessidades e, muitas das vezes, participam ou se omitem em questões cruciais que podem alterar, positiva ou negativamente, a vida da população. E o fazem com a maior cara-de-pau, pouco ligando para aqueles que os elegeram.
     O preocupante nisso tudo é saber que os jovens só conhecem um lado da história. O lado dos perdedores. Eu, que vivi os chamados tempos da ditadura, lembro-me que naquele tempo jamais imaginaríamos ser assaltados ou sofrer quaisquer tipos de violência ao andar pelas ruas, fosse em que hora fosse. Tínhamos que portar documento de identificação e, principalmente, vínculo empregatício. Caso contrário éramos levados para o Distrito Policial para averiguações.
     No entanto, os defensores dos revolucionários, hoje, fazem apologia do que antes era considerado crime. Vivem satisfeitos com o horror que se instalou nesses nossos dias e tentam incutir nos jovens que aqueles tempos foram tempos de horror. Não havia liberdade para nada e éramos todos prisioneiros do regime ditatorial.
     Eu sei que algumas pessoas inocentes foram sacrificadas naquele período. Mas sei também que os revolucionários praticaram muitos crimes. Daí eu afirmar anteriormente que não houve inocente nesse processo.
     Agora, querer se passar por dono da verdade, baseando-se em histórias distorcidas vai uma distância muito grande. É só fazer uma pesquisa criteriosa entre as pessoas que possuem mais de 50 anos e ver-se-á que a maioria delas não se colocará contra àquele período nem contra os militares, com certeza.
     E eu, que posso muito bem comparar os militares com aqueles que se insurgiram tentando derrubar um governo que fora eleito pelo povo, se tiver que escolher (e já o fiz), preferiria a volta dos Generais Castelo Branco, Costa e Silva, Médici e, principalmente, do General Figueiredo.
     ABAIXO A IMUNDÍCIE QUE ESTÁ AÍ INSTALADA !!!
     E tenho dito !!!   

terça-feira, 29 de março de 2011

OS COITADINHOS BRASILEIROS

     A imprensa mais uma vez faz um alarde terrível sobre o episódio do lançamento de uma banana atirada pela torcida local no campo, no jogo do Brasil neste último domingo.
     É claro que é a consciência pesada. Ou, então, complexo de inferioridade. Mas pode ser, também, recalque.
     Querer transformar um simples episódio em tragédia, aí já é demais. Por que não praticar autocrítica ou, ainda, uma autoanálise?
     É público e notório que o povo brasileiro ainda é subdesenvolvido, sim! Querer tapar o sol com a peneira, também já é demais. Não é porque portam um celular na cintura é que vão se achar o tal.
     Quem é atualizado com relação aos acontecimentos que se dão no mundo e, também, no Brasil, sabe muito bem da situação que se encontram as instituições públicas brasileiras. A saúde, a educação, a segurança, a moradia...enfim, tudo, está num estado de degradação inaceitável, sim.
     E o futebol brasileiro é um ótimo exemplo de anormalidade para quem quiser. Quem jogou bola (e eu joguei muito (nos dois sentidos da palavra)), sabe muito bem que os atletas de hoje passam longe do que pode se chamar de jogar futebol. Mas a mídia tendenciosa vive a criar idéias de que ainda somos os melhores do mundo. O nível profissional do jogador brasileiro deixa muito a desejar, haja vista os vários exemplos de maus comportamentos por muitos deles quando lá no exterior.
     Mas o pior é ver pessoas iletradas, sem nenhuma cultura, ganharem dinheiro a rodo, como se dizia anos atrás. Gente ridícula, grosseira ao extremo , e que envergonham o nosso país lá fora. E pensar que tivemos (e ainda temos) um exemplo extraordinário de pessoa: O PELÉ. Até hoje é idolatrado em todo mundo. Muito educado, com pleno domínio no idioma inglês, vestindo-se com esmero e portando-se sempre com correção, nunca foi destratado, seja lá onde tenha andado.
     Aí vem essa imprensa marron brasileira querer defender o que há de pior em termos de comportamento humano. É por isso que vemos por aí as crianças naturalmente mal educadas e malcriadas, expressando um desajustamento fora de propósito. E ainda tem gente que pergunta o porquê disso. Não é muito engraçado? 
     E eu nem vou me alongar mais, pra citar a respeito dos crimes que sofrem e praticam esses jovens de hoje. Eu sei o porquê disso. E espero que todos busquem saber, também. Uma dica: aprendam a ler nas entrelinhas...é o fio da meada...ou o caminho das pedras.
     Aproveitem a dica!

domingo, 27 de março de 2011

"SER OU NÃO SER?" EIS A QUESTÃO.

     Por que é que as pessoas são tão diferentes, mesmo vivendo quase que do mesmo jeito que umas às outras, aprendendo as mesmas coisas que as demais, fazendo coisas que as outras fazem, enfim, transitando ou gravitando nos mesmos lugares ou regiões, com pequenas diferenças em suas existências?
     O que se observa é uma disparidade tal com relação à expressão dessas práticas e talvez seja isso que torne a existência humana uma complexidade sem tamanho.
     No aspecto religioso, por exemplo, exige-se que uma pessoa muito adiantada, busque entender àquelas mais atrasadas, relevando suas limitações e falhas, reconhecendo aí o pequeno potencial que eles possuem.
     Isso na teoria é quase perfeito. Mas na prática é totalmente  impraticável, em função da diferença de ações entre as pessoas. Enquanto uma é lúcida, eficiente e capaz, a outra é limitada, quase inapta e de pouca expressão. Chamar-se-ia a isso de choque de capacidade. Ou diferenciação no potencial humano.
     O interessante é que a maior parte das pessoas parece não perceber tais fatos. A convivência entre elas se dá de modo imperceptível nesse aspecto das diferenças. No final o que acontece? Umas terminam levando outras nas costas, como se diz popularmente.
     Tal fato se observa na família. Enquanto existe aquele que é lúcido, determinado e resoluto, outros são ineptos, inaptos,  muito limitados e vivem, sempre, na dependência do primeiro.
     Nestes casos, o que geralmente acontece é que aquelas pessoas nunca têm a percepção do fato dessa dependência. E, em geral, ainda cobram da outra o compromisso de assumi-las, sempre. Imaginem o fardo que esta carrega por tal compromisso?
     É óbvio que existe o que chamamos de contra-partidas. Existem aqueles que querem ser sempre o tal, o superior, o líder. Se acham o maioral e querem estar sempre acima dos demais. E fazem questão de carregar o fardo. Em geral, no fim da vida estão em situação não muito favorável, se comparada com os tempos áureos que viveram quando estavam em plena forma. Uns poderiam afirmar que isso é castigo divino pelas práticas presunçosas e arrogantes como sempre viveram em relação aos outros os quais viveram sempre sob seus domínios. Eu é que não vou tomar partido nisso...
     No meu caso eu agradeço ao Criador pelas propriedades (ou faculdades) que me concedeu, fazendo-me não assumir nem a primeira e nem a segunda características aqui citadas. Eu não nasci para carregar ninguém às costas, bem como não permito e nem concedo a ninguém que me carregue. 
     Me foi ensinado quando jovem que eu não deveria esperar ninguém me mandar fazer o que havia pra ser feito. Eu deveria fazer antes e pronto. E eu, como sempre fui bom aluno, aprendi a lição, direitinho.
     Infelizmente, no mundo, são poucas as pessoas que sabem tal lição. Inclusive tem aquelas que só andam empurradas, só vão no que chamam de esporro (ou seria exporro?). Sei Lá.
     E aqui me surge uma dúvida. Ou curiosidade: por que é que o Criador quando nos fez, colocou essa diferença entre nós?
     Quem o souber que me diga...ou explique.
     Fico aguardando.

sábado, 26 de março de 2011

OUTRA CONFISSÃO !!!

     Muito se fala em escolhas pessoais. Dizem que você é quem escolhe como, onde, com quem, quando viverá. Isso só pode ser, no mínimo, um exagero de quem fala. Se a vida fosse dessa forma seria perfeita. No entanto, todos sabemos que não é bem assim. Uma pessoa pode se estruturar, planejar, preparar, desejar viver de uma determinada forma mas não o conseguirá em sua totalidade. E ainda bem que Albert Einsten trabalhou com o que ele chamou de relatividade. Ou seja, tudo é muito relativo nessa vida. Segundo os espíritas até mesmo a própria vida. Eles acreditam na tal de reencarnação. E arrumam um barulho danado, principalmente com os crentes e católicos. Mas vamos em frente.
      Esta semana a imprensa noticiou de forma acentuada a decisão do STF no julgamento da tal de ficha suja (ou seria limpa?). O presidente desse tribunal afirmou para quem quisesse que essa lei talvez não fosse proibir aqueles que possuem ficha suja - processos e condenações em suas vidas - nas eleições de 2012, já que liberou geral aqueles que foram proibidos de se elegerem nas eleições de 2010.
      Eu confesso que, com isto, perdi totalmente a confiança nesse Poder Executivo Brasileiro. Aliás, pra dizer a verdade, perdi a confiança quase que na humanidade toda. Eu, que vejo tv, leio jornais, ouço rádio, navego na internet... já estou de saco cheio de ver, ouvir e ler só o que não presta. Só tomamos conhecimento do que podemos chamar de imundícies. Em todos os planos e níveis da sociedade em geral.      
      É presidente (no caso antes da D. Dilma, por enquanto), ministros, governadores, deputados, senadores, vereadores, juízes, desembargadores, advogados, médicos, artistas, jogadores de futebol, ou seja, todo mundo, envolvidos no que chamam de maracutaias (não encontrei esse termo no dicionário que possuo). E cada uma mais escabrosa que a outra. Não sobra quase ninguém. Onde tudo isso vai parar?
      Para um cidadão simples, que cumpre religiosamente com as suas obrigações, fica muito difícil ficar imune e indiferente a tudo isso. Até muito pelo contrário. Não há pressão sanguínea que suporte tudo isso o que está se sucedendo por aí. Isso sem contar com o estômago embrulhado com tanta sujeira.
      Mas o pior de tudo é ver essa gente toda aparecer na tv, por exemplo, com a cara mais limpa do mundo, se dizendo decente e honesta.
      E eu só gostaria de saber o seguinte: como é que essa gente faz para guardar o dinheiro que desviam dos orçamentos públicos e das maracutaias que praticam, e como fazem para transitar (ou transportar) tanto dinheiro sem que os órgãos fiscalizadores  não percebam ou não descubram tais transações ilícitas?
      Mas eu tenho certeza de uma coisa: se a vida fiscal, financeira, patrimonial dessa gente fosse devidamente levantada, muitos poucos deles sairiam ilesos e limpos disso tudo. Não haveria penitenciária suficiente para guardar toda essa gente.
      E como eu não sou burro nem maluco, já estou me conformando para ver essa gente toda viver tranquilamente por anos e anos  com seus tesouros de lastros imundos, sem que sejam incomodados em suas vidas de maracutaias.
      Por isso confesso: "joguei a toalha !!!"

segunda-feira, 21 de março de 2011

OS TEMPOS MODERNOS (CONTEMPORÂNEO), OS PARADOXOS E AS INCERTEZAS

     Por mais que vivamos, sempre nos surpreenderemos. Com algo ou com alguém. Isto pode parecer uma afirmação óbvia. Principalmente nesses nossos tempos.
   Já tive a oportunidade de afirmar que me surpreendo com as coisas nesses nossos tempos atuais. Principalmente se formos comparar com uns 40, 50 ou 60 anos atrás (e não vou deixar de ser repetitivo nesse aspecto). A tecnologia proporciona às pessoas, hoje, condições que naqueles tempos jamais imaginaríamos de viver e conviver como o fazemos nesses tempos contemporâneos. Principalmente nessa tal de internet, que nos proporciona buscas à pesquisas e estudos antes nunca esperados.
   Mas, como já tive oportunidade de afirmar, repito, uma das palavras mais representativas que penso existir é a palavra PARADOXO.
   No dicionário que possuo está lá, de forma muito resumida: - Paradoxo: Opinião contraria à comum. Mas eu e muita gente, entendemos que existem mais coisas às quais essa palavra quer dizer.
   E por que estou abordando isso? É simples: é para dizer que por mais recursos que as pessoas contem para adquirir e absorver conhecimentos, paradoxalmente me parece que elas estão é regredindo no que tange a novos aprendizados; à cultura e saber.
   Em geral, na internet, a maioria prefere o que denominamos de besteirol. Quando não aquelas famosas mensagens de frases feitas e melosas, que buscam agradar a todo mundo, uma verdadeira chatice. Isso sem contar a apelação para coisas menos aproveitáveis como: sexo virtual e afins; e esses bate-papos nas diversas salas existentes em vários sites.
   Talvez seja por isso é que as cabeças das pessoas estejam, à cada dia que passa, mais embaralhadas do que claras. Penso que a intenção seja essa mesma, desnortear a todos. O Congresso Nacional pode confirmar isso.
   De outro modo, os  professores daqueles outros tempos devem sentir-se totalmente fora da realidade com o linguajar e escrita que os jovens praticam na internet. Coisa de doido, diriam. Mas fazer o quê? São os tempos modernos.
   Mas cabe aqui uma pergunta; onde é que isso irá parar?
   Eu???. Não quero nem saber !!!  

E EIS QUE ESTOU DE VOLTA

     Então o Carnaval acabou.
   Dizem que agora é que começa o ano no Brasil. Não esqueçam que daqui a pouco vem a quaresma e mais um feriado longo se nos apresenta. Mas, pelo menos, teremos mais dias seguidos de trabalho e isso não agrada muita gente nesse país. 
   E já chego sabendo que o presidente dos USA está chegando para uma visita ao Brasil. As más línguas andam dizendo que ele não veio ao Brasil antes porque não queria prestigiar o governo do Sr. Lula. Com isso trará muitos contratempos à população brasileira em virtude do excesso no aparato policial que o acompanha, sempre, em suas visitas e viagens pelo mundo. E aqui não será diferente. Já andam dizendo que haverá feriado durante sua passagem por terras brasileiras. Os festeiros agradecem antecipadamente.
   Temos também à nossa disposição a tragédia do terremoto no Japão. Existem muitos brasileiros por lá e, por certo, alguns perecerão. É coisa muito preocupante e que deve chamar a atenção de todos para a ocorrência dos desastres nas usinas nucleares espalhadas pelo mundo, haja vista o desastre que ocorreu nas usinas nucleares japonesas devido a este último terremoto.
   Mas falemos de coisas mais amenas.
   Como já foi dito, fui ao Mato Grosso do Sul e ao Paraná para conhecer parentes que nunca havia conhecido. Mais exatamente fui a Rio Brilhante, no MS, e à Querência do Norte, no Paraná.
   Chama-me à atenção um detalhe: hoje, é politicamente incorreto chamar uma determinada região distante dos grandes centros de interior. Verifiquei que algumas pessoas não aceitam esse tratamento e ficam, até, zangadas com isso. Pode parecer coisa à toa mas não é. Com o advento da televisão, e agora com a internet, os costumes são quase iguais aos dos grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo. A única coisa que ainda permanece é o sotaque de cada região. Pelo menos por enquanto.
    E eu ainda passei por um ignorante das coisas de lá. Como se uma pessoa urbana de um grande centro não conhecesse muita coisa do interior. É! Acreditem se quiserem! E logo eu que estou acostumado a ir a vários lugares longe do Rio de Janeiro. Pasmem! Mas é melhor eu não entrar em maiores detalhes.
    O surpreendente é que muita gente nem imagina o que rola de dinheiro pelas regiões interiores do Brasil. A agricultura e a pecuária, proporcionam milhões de reais àqueles que nelas se envolvem. Isso sem contar que quase todas as mercadorias de consumo das pessoas nessas regiões são bem mais caras que num grande centro como Rio e São Paulo. Isso também proporciona ganhos vantajosos aos que nisso se empregam (me refiro aos negociantes e não aos seus empregados, é claro).
    Chamou-me a atenção o movimento acentuado numa determinada agência de um banco brasileiro muito conhecido de todos. Não deixava nada a desejar ao movimento de qualquer agência aqui para essas bandas (Rio de Janeiro).
    Uma única dificuldade senti. Nos deslocamentos para certos lugares. O transporte não atende a todos nem alcança muitos lugares. Usa-se muito a bicicleta, a motocicleta e transporte à cavalo. É claro que o pessoal abastado faz uso de seus automóveis. Neste caso, uma grande parte usa aquelas caminhonetes bonitas e potentes, ostentando um grande poder econômico.
    E pensar que uma grande parte das pessoas que vive em regiões metropolitanas, subestima essas regiões bem como a seus moradores. Não sabem eles que, na verdade, aquelas pessoas tem um nível e uma condição de vida muito melhor do que a maioria nos grandes centros. A começar pela paz e tranquilidade e a respiração de um ar menos poluente e mais saudável que o daqui do grande centro. Isto podemos classificar como ignorância e desconhecimento da realidade.
    É claro que, se todos descobrirem essas circunstâncias, logo, logo aquelas regiões transformar-se-ão nisso que aqui temos e estamos: um caos em todos os sentidos.
    Por isso, fico com uma inveja danada, deles !!!

sábado, 5 de março de 2011

PERNAS PRA QUE TE QUERO???

     Amigos, como hoje é sábado de carnaval, o papo é o seguinte: não estou nem aí para os dias de Momo. Fica para quem quiser...e puder. Já estou de malas prontas e, neste domingo pela manhã, estou me mandando para o Mato Grosso do Sul, porque eu não sou de ferro.
     Quem muito me agradecerá será o meu pulmão, porque vive diuturnamente respirando fumaça, e das brabas, se quer saber!
      Vou conhecer parentes que nunca vi. Tenho lá um montão de primos e primas, filhos de uma tia que foi morar lá no Paraná e nunca mais retornou ao seu estado natal, Sergipe.
      Há muito tempo atrás, fiz contato com uma das primas, chegando a trocar várias cartas entre nós. Inclusive uma delas esteve aqui no Rio de Janeiro, em nossa casa, por alguns dias. Depois voltou e nunca mais tivemos contatos. Coisas da vida. Mas há um tempo atrás, navegando pela internet através do Orkut, de brincadeira fiz uma pesquisa com relação à cidade de Querência do Norte, Paraná, encontrando uma comunidade relativa à essa cidade. Escolhi duas pessoas e mandei mensagem indagando a respeito de parentes naquela cidade. Das duas uma respondeu-me afirmando, inclusive, que era amiga da minha prima Noêmia e sua vizinha. Daí foi fácil, informei o meu telefone pedindo para que esta pessoa o fornecesse às minhas primas. Um certo tempo depois surtiu efeito o contato. Uma das minhas primas me ligou e conversamos bastante, com muita felicidade de ambos os lados.
      A partir disso, através do MSN, temos conversado com muita frequência e, em função disso, é que decidimos nos conhecer pessoalmente. E lá vou eu, "de caniço e samburá" como diz uma canção muito famosa de tempos passados.
      Esse papo está parecendo até o "samba do crioulo doido", mas eu explico: O contato inicial foi feito com a prima Noêmia que mora em Querência Do Norte, no Paraná. Mas existem outros primos e primas que moram em outras cidades, também. Inclua-se aí uma residente em Rio Brilhante, a Normaci,  que é para onde eu vou, ficando acertado que irei também para Querência do Norte alguns dias depois, dias que não sei precisar quantos. Mas o que interessa é que estou indo.
      A alegria é dupla. Conhecer parentes e novos lugares e dar uma esticada de pernas, fugindo dessa loucura que é o Rio de Janeiro.
Assim, desejo a todos um feliz carnaval e que se divirtam com alegria e serenidade.

quarta-feira, 2 de março de 2011

DÁ UM "ENTER" AÍ !!!

     Para os leitores deste blog, hoje quebrarei um pouco a linha que costumo seguir que é a da seriedade extrema. Mas não levem tanto na brincadeira porque, paradoxalmente, há muita seriedade no que segue.
   Sendo eu um quase sessentão, vivi a maior parte desses anos no século passado. E para quem está na casa de abaixo dos quarenta, não viveu e nem vivenciou nos anos 1950, 1960, 1970 e 1980 (pelo menos a maioria dessa gente).
   No Brasil, foi a partir dos finais dos anos 70 as primeiras aparições do que hoje é muito corriqueiro: a informática (naquele tempo dizia-se processamento de dados). Lembro-me muito bem que a Loteria Esportiva foi das primeiras atividades a usarem tais recursos. Naquela época eram usados os cartões perfurados, que a maioria dos citados anteriormente talvez nem ouviram falar.
   Eu comecei a trabalhar com informatização à partir do início da década de 80, mais exatamente em 1982, através de execução de planilhas que eram enviadas para uma empresa que prestava serviços de informática para a firma em que eu trabalhava. Naquela época não se usava o termo tercerização. Mas logo a seguir, no ano de 1983, mudando de emprego, fui cair numa empresa que possuia equipamento próprio de informática, onde se faziam todos os lançamentos contábeis, as folhas de pagamento e o controle de estoque, este conhecido anteriormente por kardex (que não tem nada a ver com Alan Kardec, esclareça-se). 
   O pessoal que atua nessa área, hoje, não tem nem noção do quanto era surpreendente para uma pessoa acostumada às tarefas na base da mão, e logo a seguir da datilografia, ficar assistindo uma impressora trabalhar sozinha, após os lançamentos terem sido digitados pelo digitador, e a bichinha ficar gerando todos os relátorios em questão de minutos, conquanto que nos métodos citados levava-se um dia inteiro ou até dias, para o término daquelas mesmas tarefas.
    Como era um processo novo, a maioria que atuava nessa área sentia dificuldades com a transição dos sistemas manuais ou mecânicos para os informáticos. Mas a coisa fluía. No final dava tudo certo. Até porque a essência dos procedimentos era de domínio de todos e os percalços tecnológicos eram solucionados pelos técnicos de informática.
    Nos dias de hoje, a informática tem uma presença marcante na vida de todos mas, vez ou outra, causa sérios problemas àqueles que dependem dela. Por exemplo: quando o sistema bancário sai do ar, ninguém faz mais coisa nenhuma. Pára tudo.
    Lembro-me que na década de 70, logo no ínicio dela os bancos funcionavam até aos sábados, em meio período. Naquela época ninguém nem sonhava em ter ao seu alcance a tal de informatização. As tarefas eram executadas manualmente ou, no máximo, através da datilografia. Sendo que um tempo depois começaram a ser usadas as máquinas eletromecânicas. Lembro-me de algumas: F4000, F1200, da Burroughs. Eram tremendos elefantões. Aquele montão de botões e teclas à nossa frente, coisa de doido. Mas era uma mão na roda, como se dizia antigamente. Os lançamentos contábeis eram feitos através delas, bem como as folhas de pagamentos. Mas era um trabalhão danado. Esse processo naquela época era já considerado avançado.
     Mas agora, com o progresso da eletrônica e da informática, temos verdadeiros fenômenos à nossa disposição. Como se dizia antigamente, a coisa só falta falar sozinha. Em nossos dias, este tremendo aparato eletrônico nos serve rápida e eficientemente, abreviando toda e qualquer tarefa que nos tomava tempos enormes para suas realizações.
     Eu só chamo a atenção de todos para um pequeno fato. Se qualquer dessas pessoas que atuam em área contábil ou de recursos humanos fossem colocadas à prova no sentido de executarem suas tarefas como nos tempos passados, eu afirmo, categóricamente, que poucos lograriam êxito para realizar e terminar  tais incumbências. E digo mais: não saberiam ou saberão nem por onde iniciar, haja vista que 80% do processo de execução já está implantado no HD do computador, através dos programas que realizam a maioria dos procedimentos referentes àquelas funções.
     Mas hoje, vemos eles tirarem muita onda, só porque aprenderam a dar um enter. E o fazem como se estivessem descobrindo a pólvora ou fossem o rei
 da cocada preta.
     Daí, como diz um personagem de um programa cômico de uma famosa tv em nosso país: "Pode isso ???"

A HORA DO DESFECHO SE APROXIMA

     É, parece que estamos perto do desfecho dessas situações esdrúxulas que foram criadas no país por um personagem que andam denominando d...