O ano de 2010 é um ano eleitoral. Nesse ano, mais uma vez, iremos às urnas para eleger um presidente, senadores, deputados federais e deputados estaduais.
O que seria um fato quase normal passa a ser extraordinário. E por que? Porque, como sempre, estarão presentes nas relações de candida-
tos todos aqueles maus elementos que nos proporcionaram os piores es-
cândalos financeiros, políticos, morais e seja lá do que for.
Mas o que será normal é o seguinte: o povão irá elegê-los, com cer-
teza. Farão parte do Congresso Nacional outra verdadeira corja de maus
elementos. E tudo ficará por isso mesmo!
Enquanto a remuneração do trabalhador brasileiro for esta que está aí, não se espere que algo mude nesse país. Esse fator talvez seja um dos mais representativos para explicar a maior parte das mazelas nossas. Não que isso possa justificar todo esse descalabro existente no cotidiano brasileiro. Mas é um fator que pode justificar o porquê de uma série de dificuldades pelas quais passa o cidadão contribuinte brasileiro.
Mas, de outro modo, pode-se pegar essa mesma situação para ten-
tar explicar (porque justificar, jamais!) as razões do baixo nível do desem-
penho de quase todos, no tocante à qualidade do trabalho expressado pelo empregado brasileiro. Se formos pegar duas variáveis (se assim po-
demos classificar) para avaliar o resultado da performance profissional dos nossos trabalhadores, ficaremos estarrecidos com o resultado apurado. E quais seriam essas variáveis? Seriam: a produtividade e o aproveitamento.
Diante do que assisti durante um período de, aproximadamente, 17 anos em que militei na área de recursos humanos, estudando, pesquisan-
do e analisando desempenhos profissionais, estarrecerei aos leitores afirmando o seguinte: a maior parte do trabalhador brasileiro talvez não
renda 50% do que seria esperado do seu desempenho. Diante disso posso afirmar, então, que o brasileiro está ganhando quase o dobro do
que deveria ganhar. Pode até parecer uma situação simplista, não é? Mas, aqui, deixo o seguinte desafio: voce, trabalhador brasileiro, teria coragem de se auto analisar no que tange ao seu desempenho profissional? Voce seria capaz de calcular o tempo que se esconde do trabalho?; o tempo que perde em conversas desnecessárias em pleno horário de trabalho?; medir o seu desempenho por todo o tempo negligente e displicente com que se porta durante a sua jornada profissi-
onal? E, aqui, eu mesmo respondo: NÃO!. Porque se o fizesse, começaria
a mudar os resultados de quase todas as situações absurdas pelas quais passamos no nosso cotidiano, como já citei.
E ainda existe aquele fator muito importante, que justifica, também, uma grande parte dos absurdos que convivemos: o tal do jeitinho brasileiro. Como seria bom se deixássemos isso de lado e trabalhásse-
mos de forma estritamente profissional, usando o tão famigerado jeitinho brasileiro, tão somente, quando não houvesse mais possibilidade de ação
possível e natural para resolver determinada situação.
Mas o engraçado de tudo é o seguinte: dentro de uma semana vem o carnaval. Aí, lá se irão, no mínimo, dez dias de puro lazer. Mesmo que, no mes seguinte, reclamemos que as contas não foram pagas ou estão atrasadas, certo?. Dane-se o resto..."AQUI É O PAIS DO CARNAVAL!!!"
NÊSTE ESPAÇO, ABORDAMOS TODO TIPO DE ASSUNTO. É OBVIO QUE ALGUNS NÃO SERÃO ACEITOS POR CERTAS PESSOAS. ENTÃO, PEDE-SE QUE COLOQUEM SUAS OPINIÕES E DISCORDÂNCIAS NOS COMENTÁRIOS DO BLOG.
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Um comentário:
É, meu caro Aloisio! Enquanto a grande massa de nossa população "odiar" a política, sem procurar pelo menos saber o significado da palavra em si, e buscar se envolver um mínimo que seja na administração pública, junto aos seus representantes mais próximos nos parlamentos, ou até mesmo nas associações de moradores, escolas, etc., seremos sempre uns poucos a combater a "grande Babilônia". Por outro lado, temos que dar um tanto de desconto, visto que a elite governante por séculos incutiram a cultura do "pão e circo", viciando e conseguindo sempre manipular a massa.
É bem verdade que hoje contamos com
muitas facilidades para acesso às informações e portanto, aprender e participar com mais clareza e discernimento da coisa pública.
O problema maior é aquela famosa "zona de conforto" que muitos que podem mudar e ajudar muitos a mudarem, se encontram e não se esforçam muito para tal, pois enquanto nenhuma das mazelas baterem à suas portas, pouco se importarão.
Digo, isto pois tenho participado de alguns eventos, aqui mesmo no meu círculo de trabalho, em uma associação de trabalhadores, diga-se de passagem, com uma gama de escolaridade e posses acima da média, que só ficam a reclamar e pouco participam na regulamentação da profissão e outros afins.
Sempre que posso, vou sempre na Câmara Municipal e na Alerj cobrar e sugerir políticas e posturas junto aos políticos em quem votei, e sempre sou bem recebido. Além do que, recebo boletins via e-mail de vários setores governamentais nos quais me inscrevi, para acompanhar o andamento de muitos Projetos de leis e outros.
Bom, vou parar por aqui, justo pelo espaço curto que temos, mas espero ter podido ajudar em alguma coisa.
Eu faço parte e tenho muito a ver com tudo isso!
Abraços!
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