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domingo, 11 de abril de 2010

SÍMBOLOS, RÓTULOS, EMBLEMAS...E DOGMAS.

     Não sei se já desenvolvi tema parecido como este neste meu blog. Mas se, desculpo-me pelo (provável)repetitivo. Mas é que, ultimamente, venho tendo sobressaltos por assistir certas reações e procedimentos das pessoas nesse nosso cotidiano.
     É público e notório que a maior parte das pessoas deixa-se levar muito pela aparência (pelo que vê). De preferência, o alvo visto deve ser bonito, bem apessoado, bem vestido e tal e coisa.
      Também este mesmo alvo, se for humano, deve ser bem falante, simpático, alegre, jovial e esbanjando saúde (sarado, como está na moda dizer).
       Chamará muito mais a atenção e terá muito mais importância do que aquele que, preferencialmente, não apresentar os requisitos anteriormente citados.
       Esse é um dos tipos de circunstância que dá origem ao título desse artigo. Mesmo que uma pessoa possua caracteres e características com bastante conteúdo, mas se não tiver bom visual, será subestimado e desprezado por aqueles que atentam para os símbolos, rótulos, emblemas e dogmas criados pela sociedade e seus membros.
       Dentro do que aqui vai exposto, é que criou-se uma famosa figura chamada "politicamente correto". Isso é uma verdadeira excrecência, podem acreditar. Mas, como diz a sabedoria popular em um dos seus mais famosos ditados: "O povo gosta de ser enganado".
       E, assim sendo, rola por aí todo tipo de enganador. Existem muitos vigaristas, oportunistas, salafrários...e tudo o que não presta, afinal.
        Se os leitores prestarem à atenção, perceberão que é difícil, por exemplo, encontrar-se com facilidade (como era antigamente), bons profissionais. E isto em qualquer área ou atividade profissonal, sem exceção. Hoje em dia, as pessoas trabalham em função do dinheiro, despreocupando-se com o lado profissional. Como se diz vulgarmente: "embrulham e mandam". Mesmo que depois o contratante tenha que ir em busca ou à procura do contratado para que este refaça ou termine o serviço ou tarefa contratada. É e será uma 'esquentação de cabeça', com certeza.
       De outro modo, os conceitos morais inverteram-se completamente com o rolar dos tempos. No âmbito profissional, moral, religioso, social, dentre outros, já não vale mais o que foi ensinado pelos pais das gerações dos anos passados. E aqui estou me referindo às décadas passadas (1940, 1950...1970, por exemplo). Eu costumo dizer que, se fosse possível concretizar-se a criação de uma máquina do tempo e transportássemos uma pessoa do ano de 1700, por exemplo, para os dias de hoje, e o colocássemos no cruzamento da Av. N. S. De Copacabana com Figueiredo Magalhães, esta pessoa não viveria, provavelmente, por meia hora, sequer, tal o nível de poluição atmosférica e sonora à  que estaria exposta.
      E, se parasse defronte de uma banca de jornal e observasse os jornais e revistas em exposição, ficaria estarrecida com as notícias, os acontecimentos e, principalmente, com as fotos de mulheres desnudas à mostra. Essa pessoa teria um colapso na hora.
      Mas para nós que estamos vivendo o cotidiano, não é perceptível tal situação. Até porque o ser humano tem um poder enorme de absorção das e nas mudanças que se processam em nossas vidas e pelos tempos em que vamos vivendo. É um processo lento e invisível, sendo portanto não percebido e captado, pelo menos, pela maioria das pessoas.
E é isto aí! Só não estou rasgando dinheiro...por enquanto!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

PAPO VAI...PAPO VEM...ONDE VOU CHEGAR?

     Eu poderia nomear esse artigo como já o fiz por várias vezes: conjeturas tais. Mas optei pelo título que segue. É claro que pode dar a entender ser o que chamamos "falta de assunto" mas tenho certeza que o leitor não vai considerar dessa forma.
     Já coloquei um tema aqui neste blog falando a respeito da minha percepção em relação às
pessoas nesse nosso mundo. Outro dia, mesmo, conversando com alguém, soltei a seguinte
frase para o meu interlocutor: "Eu sou um cientista social !". É claro que causei um tremendo espanto nessa pessoa. Ela olhou-me de uma forma que eu nem sei como explicar. Havia naquele olhar uma variação enorme de interpretações. Mas eu escolhi só uma, apenas. A que dava a impressão de que a pessoa pensava ser eu um desajustado. É !, É isso mesmo! Aquela cara (como se diz nessa hora) me dizia exatamente isso.  E voces pensam que eu me abalei? De jeito nenhum! Segui em frente!
      Mas para definir esta minha afirmação , de eu ser um cientista social, poderia citar, aqui, várias e várias experiências que venho praticando no nosso cotidiano, para mostrar a mim mesmo e aos outros, essa minha atividade científica. Por exemplo: algum de voces já estendeu uma vassoura no chão (atravessar uma vassou-
ra num lugar qualquer onde há passagem de pessoas com muita frequência). Num determinado corredor com o intuito de ver várias e várias delas passarem por ali, e passarem por cima dessa mesma vassoura, sem con-
tudo, parar no local e pegar a vassoura, colocando-a de pé, ou seja: a pessoa deve levantar a vassoura do chão e coloca-la encostada na parede do corredor? Tenho certeza que a resposta será NÃO. Pois eu já efetuei essa experiência por algumas vezes. E com testemunhas. Mas antes de praticar essa ação, eu informei antecipadamente à essa testemunha que passariam várias pessoas por sobre essa vassoura estendida no chão do corredor sem, contudo, repito,  levantá-la, como seria de praxe que toda e qualquer pessoa que passar por um local e veja algo atrapalhando a passagem, se mova no sentido de eliminar essa dificuldade que alí se encontra.
     Pois é! Façam isso em qualquer lugar onde estejam. Mas preparem-se para rir nessa situação. Voces constatarão o que são as pessoas. Elas não estão nem aí para o meio em que vivem.
     Querem ver uma outra coisa? Alguém já afirmou por aí, que existe uma linha tênue entre o amor e o ódio, lembram-se? Pois eu afirmo, categoricamente, que essa tênue linha existe para uma série de outras circunstâncias em nossas vidas.
     Essa mesma linha existe em nossas vontades; também em nossas idéias; em nossos motivos; e em outras várias circunstâncias de nossas vidas.
     Eu afirmaria com segurança que essa tênue linha também existe em nossos vícios. É !, acreditem se quiser! O interessante é que a maioria das pessoas nem imagina essa situação.
Coisa de louco, diriam. Mas parem pra pensar. Se uma pessoa adquiriu um determinado vício em sua vida, não foi de repente? Começou a praticar um ato que o prenderia por um certo tempo em sua vida ou até mesmo o escravizaria por toda essa mesma vida?
     Então, qual é o procedimento? É deixar de fazer aquilo que lhe vem causando problemas. Assim, de repente, mesmo! E o processo tem que ser esse mesmo. De choque. Só que as pessoas funcionam de outra forma. Ao invés de mudarem o pensamento daquela coisa que lhes causa problema, vivem é com a mente voltada para essa situação negativa. A, aí, não mudarão nunca o rumo daquela situação que lhes atrapalha em seus cotidianos. E, aqui, eu ouso dizer-lhes que esse é um processo de cura. Mas que, infelizmente, só a uns poucos  beneficiará. Outra coisa: Essa metodologia só aplica ou se aplicará àqueles que ainda têm o cérebro quase perfeito. Não aqueles que já tiveram muitos de seus neurônios  destruídos. Uma pena!
Eu continuarei num outro artigo a falar sobre esse assunto.

A HORA DO DESFECHO SE APROXIMA

     É, parece que estamos perto do desfecho dessas situações esdrúxulas que foram criadas no país por um personagem que andam denominando d...